sexta-feira, 2 de julho de 2010

PARA! PARA TUDO! Agora volta, volta, volta mais...


AH! A mente humana! Lembrar, esquecer, lembrar, esquecer... Quantas coisas uma pessoa pode lembrar? Quantas ela deve esquecer? A gente esquece do esquecer (OH! Que frase! Continuando assim vou me candidatar a escrever textos para a Rede Globo! Já pensou? Isso lido pelo Pedro Bial, faria as velhinhas chorarem!) Indo para referências mais nobres: Funes, o memorioso. Um dos primeiros contos que li de Jorge Luis Borges. O espanto de pensar um universo construído com memórias plenas, a vida sem esquecimeto. (Estava me controlando para não escrever: pensar como seria um mundo sem pensamentos. Ai! Não consigo!) A ideia é essa! Sem esquecer algumas coisas, de fato não pensamos! Somos atingidos pela idiotice quando estamos incapazes de abstrair detalhes. O PROBLEMA É QUE SOMOS MAIS IDIOTAS AINDA QUANDO ABSTRAÍMOS DEMAIS! E foi exatamente esse o meu crime! Eu assassinei a história do passarinho! Só ontem de noite, saindo do banho, quando peguei a toalha amarela (Que memória!), detectei uma falha grotesca na minha narrativa. E é terrível porque suprime parte significativa do ensinamento que essa fábula contém! Mas, vou ser sincera, o que mais me impactou, o que foi mais chocante: eu "abstrai" na narrativa exatamente a parte que me fez lembrar da história! Na complexa "moral da história" faltaria exatamente a lição da qual fui vítima. Chama Freud! Ele que me explique!

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