quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Capturada pela renovação

Ano Novo vida nova? Não. Não precisa tanto. Mas organizadores novos SIM!!! Não resisti, tinha resolvido só pensar nisso depois das férias. Não-Consegui!!! Devo admitir, nem foi porque a agenda é linda (não é tanto assim). É digna, passável, no máximo interessante. Só que tem "apelo" ecológico: folhas não branqueadas (que eu gosto). Ia comprar um organizador semanal. Nunca usei, mas sempre gostei da idéia. Achei feio e caro (mais feio que caro). Não consegi me conter e comprei um caderno (mais um) para ter a mesma função. (Vai ser feio, mas só por dentro. Por fora, a capa é um cachorrinho em raio X, com coração vermelho.) Agora, feliz, feliz, vou iniciar meus planejamentos. (Escondida, porque se não vai ter marido surtando. Estamos em uma incrível de-sintonia! Eu sei que essa palavra não existe.)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Nossos índios

Pequeno índio Guarani / Little Indian Guarani in St. Michael of the Missions ©G.Schüür http://www.panoramio.com/photo/19171433
Eles sempre chegam na época de festas. Nômades dos tempos modernos apresentam no chão o artesanato que fazem. São bons na cestaria. Esculpem de modo ingênuo, mas com resultado muito agradável. Tucanos, onças, tatus, corujas em madeira macia e branca com detalhes queimados. No mais, pedem esmolas. Crianças e mulheres sujas estendem as mãos pedindo moedas. Esses são os nossos índios.

Promessas para 2010


Prometo que vou me organizar para não esquecer as sacolas de pano em cima da mesa ou dependuradas na escada ou em qualquer outro lugar. Prometo também me controlar e não pensar em bater no rapazinho do caixa quando ele insistir em primeiro empacotar minhas compras nas sacolinhas de plástico para depois enfiar tudo de qualquer jeito nas sacolas de pano. Prometo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Saudades da mesa

Estava com saudade das minhas plantas, da minha mesa com a papelada acumulada. Sou doida? Talvez, mas não será só por isso. Tinha o que fazer no feriadão. Coisas para ler, coisas para escrever, outras para corrigir. Fiz na maior paz, como manda o Santo Feriado! É verdade que fiz "escondido" porque é constrangedor o olhar de pena que as pessoas fazem quando descobrem que trabalhamos em casa. Fazer o que? Tenho a imensa sorte de gostar do que faço. O único imprevisto foi a chuva e falta de rede depois. Agora, café na minha frente, rede funcionando plantas e peixes já devidamente alimentados, começarei meus trabalhos. E estou em um prédio praticamente vazio! Somos onze, distribuídos em quatro andares! Ah! Se fosse assim sempre... Ah! Se eu pudesse ficar sentada numa bola ... Ah! Se estivesse frio para usar pantufas ...
(Sonhar não tem custo. Ainda bem porque senão estaria falida!)


Confiando no “Milagre de Natal”

Lista de mercado pronta. – Minha pesquisa era sobre donuts, mas essa receita eu vou tentar fazer. Qual a probabilidade de sair semelhante? É baixa (tende para zero). Reconheço meus limites (mas o tutorial pirata de Cookie Craft me enche de esperanças!) E o que restou do “Espírito de Natal” pelos cantos da casa deve ser suficiente para manter a minha fé até o final! (E obviamente, vou - vamos - nos alegrar mesmo com um produto final menos - bem menos - refinado!)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Sonhos de uma noite de verão

O calor está no limite do suportável (considerando que a gente entra e sai da piscina desde que acordou). Mas as fotos do site BAKERELLA me fazem desejar ir para a cozinha! Que importa se está um calor dos infernos?

Enfim a PAZ!

Acabou! Acabou! Eu adoro quando passa o Natal! Casa vazia, criança dormindo, da gosto de levantar cedo! Café da manhã sem atropelo, sem sair correndo porque o suco acabou, o pão murchou e não tem mais ovo. O "Espírito de Natal" é uma fantasia que faz parentes que não vemos à séculos se instalarem na nossa casa e nos darem presentes estranhos. Sobrevivi e agora até posso pensar em gastronomia natalina.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Minha nova aspiração: lenda urbana

Não sei se tem limite. Se existir estou próxima a ele. Quantos blocos, cadernos ou agendas uma pessoa normal pode/deve ter? Não vale zero e o meu problema é com o máximo. Tenho uma agenda para casa. Tenho uma agenda pessoal. Tenho minha agenda para o trabalho. Tenho meu bloco de notas na bolsa. Tenho outro na pasta. Tenho um caderno para cada projeto. Estou me transformando na mulher-prateleira-de-papelaria. A nova lenda urbana. Loira-do-banheiro? Ninguém vai lembrar dela. No futuro distante (porque não espero morrer cedo), nesses corredores, quando alguém repetir três vezes "preciso anotar isso", prometo aparecer dando gargalhadas!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Todo o tempo do mundo!

Claro que eu posso esperar! Sem problemas! Pode mandar amanhã. Ou nunca! Meu momento de revolta. Por que uns (eu) devem correr deseperados pelo mundo (real ou virtural ou neuronal) para cumprir prazos e manter compromissos? Não sei. Não sei mesmo porque faço as coisas assim. Mas faço e isso no final me alegra, é apaziguador. Outros não. Tem prazo? Que importa, basta ter desculpas! Avaliação é um processo. Sim. Com várias etapas e essa é a última. Notas publicadas, o que podia e devia ter sido feito já foi.
Não conseguiu entregar o trabalho há duas semanas?
(...Desculpas+Justificativas+Promessas...)
Que pena! Não está pronto ainda?
(...Desculpas+Justificativas+Promessas...)
Sem problemas. Pode me entregar depois!
(...Desculpas+Justificativas+Promessas...)
Quando? No final do próximo semestre. Mas não esquece: tem que se matricular de novo, tá?
(...Desculpas+Justificativas+Promessas...) (...Desculpas+Justificativas+Promessas...)
HAJA-PACIENCIA!

Recomposta

Depois da correria do início da manhã consegui me organizar. Sacrifiquei o café para terminar a maquiagem. Porque isso de se maquiar no carro é complicado, mesmo com os meus itens ultra-básicos! Porque sou especialista em anti-maquiagem e me aborreceria alguem perceber que estou maquiada. Coisa de doida, eu sei. Claro que faz diferença, ter ou não colocado base, ter ou não usado lápis no olho e sombra (msmo que seja uma só). Só que fazer isso não "aparecer" exige boa luz e para "esfumaçar" tem que ter leveza e estabilidade. Aluguei o banheiro por 10 minutos e refiz tudo. Saí como uma nova mulher (pelo menos na alma). Pronta para o restante. E como tem resto hoje! Tudo que sobrou de desagradável tem que ser resolvido até quarta-feira! HORRROOOOR!

Run, baby,run

(Hoje vai ser assim! Sem clase, sem elegância, só correria doida.)
Acordei atrasada e por infelicidade caiu na minha mente o refrão "run, baby, run". Nada haver com meu momento de pressa utra-expressa. Porque o ritmo é calminho, mais para preguiça e soninho. E eu preciso de adrenalina. Estou tentando dar um reset, mudar para algo Metálica dramática, mas parece impossível. Acordei com a trilha sonora errada e não consigo refazer! Com essa cançãozinha melosa, eu não sobrevivo até às 10:00!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vingança: não basta ser doce, tem que ser dark

Eu gosto de sentir fome. Sei que tem coisas que não devem ser ditas. Declarações sobre assuntos íntimos sempre devem ser evitadas em ambiente de trabalho. Mas não contava com um reação tão intensa ao afirmar que é agradável sentir fome. Juro, não queria ofender nem magoar. Porque a minha fome é transitória, porque é só a antecipação da saciedade? Foi isso que causou o mal estar? Para três mulheres em dieta eterna acenar com o paraíso da fome saciada é demais? Ah, vão se catar! Só por desaforo, dessa vez ato bem consciente e propositado, desci, comprei um Magnum Dark e voltei. Desfilei solenemente com aquelas trocentas calorias equilibradas no palito. Não houve comentário enquanto pegava meu café. De fato, já me disseram, café com sorvete é estranho. E daí? Eu acho muuuuito bom! (Vou procurar uma boa figa e pendurar no pescoço! Porque depois dessa...)

Nossa vida nos armários

A faxina no armário do escritório rendeu. Há muito tempo não mexia nas caixas da estante mais alta. Foi, em um segundo, voltar o tempo. Em um toque, rever, sentir de novo. Sei que é muito bobo, que é falta de despreendimento. Não é racional, é amor incondicional... É só uma caderneta em espiral, com uma fada das flores na capa. Como todas as agendas de berçário, registra quando e quanto ela mamou, quando dormiu. E durante duas semanas, uma funcionária recém-contratada escreveu "fes cocó". Mas não consegui por fora! Nem eu, nem meu marido. Só tocar na capa desse caderninho nos trouxe um bebe de volta.

Fim de semana sem chance de romance!


O Espírito de Ano Novo nos atingiu. Meu marido é muito sensível à chegada do verão. Há duas semanas, seguindo o rastro de empolgação deixado pela da montagem do pinheiro, meu marido começou a pintar coisas. Que coisas? Praticamente tudo. Da garagem ao telhado, os arremates que o pintor deixou para trás. É bom? Depende. A casa está muito bem arrumadinha. PORÉM, haja paciência para ficar ouvindo reclamação. De dia, comentários sobre o serviço mal-feito-mas-muito-bem-pago do pintor. De noite, gemidos de dor nas costas, dor nas pernas, dor nas mãos. E eu faço o que? Vou fazer faxina nos armários. Pelo menos também terei do que me queixar!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Perdida na confeitaria

(Tão velha e estreita quanto, mas sem lâmpadas acessas!)
Tive uma ausência de sentidos na confeitaria. Nada de desmaio. Foi algo menos chocante, mas muito estanho. Iniciou com uma sensação de distância, favorecida pelo cenário. A loja é estreita, comprida e com uma fachada toda de vidro. Lá dentro há penumbra. Nada de luzes durante o dia! O sol batendo na rua é que ilumina o ambiente. Fiz meu pedido, sentei e foi como se um filme iniciasse. Uma sessão de cinema particular. Fiquei vendo gente passar na calçada. Uns com pressa, outros sem destino, criança pulando, criança no colo, gente feia ou bonita. Só isso. E enquanto eu olhava gente passando, esqueci. De mim e de tudo! Quando voltei (e não sei o que me fez voltar desse transe estranho) tinha perdido a noção do tempo. Há quanto eu estava ali, só olhando? Não sei, mas o café estava bem frio. Estranhíssimo esse acordar sem ter dormido. Acho que preciso de férias. (E seria bom que fosse logo!)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Aura de avenca

Tenho colegas (Sim, no plural!) que acreditam em aura. É por isso que discutiram no café. Maior bafão. Saíram todas com a dita cuja sem brilho, empanada em farinha de rosca.(Estou com fome e minhas metáfora ficam todas culinárias. Podia ter usado embaçada, mas estou sonhando com risoles.) Resta saber porque duas mulheres adultas se irritam porque uma acredita que a planta tem aura escura e a outra diz que é bobagem! Eu, que nada entendo de tais mistérios, assisto de longe e juro: jogo café quente para cima de quem tentar me explicar!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aquiles e eu temos algo em comum.

Um calcanhar fraco! Rachado? Não. (Era só o que me faltava!) Acontece que esse é o segundo verão que compro sandálias e sapatilhas que machucam demais. E não tem como evitar. Na loja, tudo de bom! Uso a primiera vez e não tem problema. No outro dia, só não acabo descalça porque acredito em manter a compostura. Como um sapato se torna assassino de um dia para o outro? Estou com bolhas e elas não vão sumir até amanhã. Tem outra opção? Tem. Comprei duas sandálias no ano passado que não machucam o calcanhar, mas apenas porque não ficam presas no pé. É literalmente sair batendo tamancas!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Brincando de empresa?

(Só falta um lugar para depositar uma gota de sangue para posterior extração de DNA. Falta também o lugar para perdurar a fitinha e transformar em crachá!)
Fui hoje pela manhã em uma reunião nas engenharias. Lembrei de um colega e a vontade de exportá-lo cresceu. De fato ele não nos pertence. Deveria se mudar e acredito seria muito mais feliz. Lá todos usam crachás. Alguns usam mais de um! Todos tem foto e fitas coloridas! Fiquei imaginando, onde pensam que andam. A instituição é um ovo e portanto não há como se perder. Aqui todos se conhecem, os estranhos são poucos e só vem por convite. Diga-se também que não há portas eletrônicas para serem abertam com códigos de crachá. Por que então? É como brincar de empresa? Ai,ai! Essa gente me dá é medo. (E ainda assim, vou ter que trabalhar com eles, em equipe! Suspiro. Vários suspiros!)

Vampiro casto! E eu nem posso fazer piada.

Ontem fui ao cinema com uma turma de teens. Lua nova. Chato, entediante mesmo. O primeiro tinha mais correria, era mais animado. Contudo reconheço os méritos de uma história pensada em todos detalhes para ser oficialmente aceita e não causar polêmica. Que a dupla terá uma filha todos sabem, mas nunca tinha pensado nas consequências e interpretações. Tipo assim: Bella será uma "mãe adoslecente" com 18 anos? Será uma gestação não planejada (Ou vai ser o golpe da barriga no vampiro?). Claro que não. No filme ele pede um tempo. Não consegue e então pede a mocinha em casamento! Antes disso, só uns beijinhos muito rapidinhos! Será que vai ter cerimônia na igreja? Porque filme para menininhas não pode afrontar a moral e as idéias mais conservadoras. Já imagino a horda de pais enfurecidos contra o desvirtuamento de valores. E ... Sendo sincera comigo mesma... , até faria coro com os protestos!
Contraditório? Sim. O que escolhi para mim, não escolho para os meus? Mais ou menos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sei lá o que me deu!

Quando dei por mim (ou como diz a minha ajudante "criatura, quando si dei conta") ... Estava segurando uma calça de malha molenga e considerando a possibilidade de entrar no provador! O que me impediu? Acho que foi a estampa de onçinha+musgo-árvore-da-floresta. Sim, tinha tudo na tal estampagem. Por que então peguei essa m...? Porque era geladinha, macia, super lisa e ... Bem, seja como for, me recuperei e nem foi preciso gritar sai-que-esse-corpo-não-te-pertence. Acabei comprando coisas mais dignas.

Descanso merecido


Se eu ganhasse por kilômetro rodado, hoje estaria bem paga. Depois de ir e vir, subir e descer, minha lista acabou! E ainda não era 10 horas! Antes de voltar decidi enfrentar o mau humor das tias da confeitaria. Pois não é que não estavam lá? As velhas mal educadas que há anos nos servem doces e salgados, que compensam todos os maus tratos possíveis, foram substituídas! Agora, dois garçons (também velhos) servem as mesas e um pega os doces no balcão. Ainda tem problemas de gerenciamento: os que entregam nunca sabem quem pediu. Mas com isso já estamos acostumados. Depois descobri, a mais velha delas está se recuperando de uma cirurgia e a outra está de cuidadora. Voltarão um dia (afinal são donas do negócio) e até lá os "nonos" darão conta do serviço.

Jacarezinho colado


Vi uma entrevista com os representantes da Lacoste contando a história da marca. Hoje camisa pólo tem que tem um bicho bordado (já vi canguru, pinguim, cavalo). Ontem estávamos falando (escrevendo) sobre isso quando tive que sair. Agora, a tarefa que me cabe nessa manhã de sábado é ingrata: terminar de arrumar o pinheiro. Por isso, desviei da sala para o esritório e vim me atualizar nas conversas perdidas. Acabei de novo na situação de dar risada sozinha. Uma delas contou de uma tia que comprava camisas Lacoste para o maridão e, quando elas não estavam mais "apresentáveis", recortava o jacaré para colar em camisas mais baratas. Pode? Como desculpa ela arremata dizendo que "A família sempre achou essa tia meio estranha!". Estranha? É pouco!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Terminei!Terminei!

E o resultado foi bom. Mais que isso, direi justo! O que parecia às 8 da manhã um desastre irremediável acabou melhorando. Salvaram-se todos! Salvou-se principalmente a minha prática pedagógica. Porque é triste, ao fim de tudo, um professor chegar a conlcusão que só ocupou o tempo das criaturas e o aprendizado, a mudança de concepções, ou seja lá a transformação que for, não aconteceu. Deve ser muito desalentador encontrar-se nessa situação. Ser como vento sobre os páramos, que passa sem mudar uma pedra de lugar. É uma outra forma de definir inútil. Por isso, sentimento de dia ganho. Missão cumprida. Estou pra-lá-de-feliz!

A obra e a releitura


(Acredite, esse par-releitura-nacional está a venda em um "bazar"virtual por 50,00! Com o seguinte comentário: "Usado apenas uma vez, em aniversário de 15 anos." Pode? Terá doida para pagar tanto por isso?)
Estávamos comentando sobre o styledrops.com (sapatos) e alguém descobriu que ainda tem sapato Prada degrade para vender. Isso levantou um animado bate-boca. Longe de mim querer saber quem inventou. Existem e pronto. O fato é que a maldição dos sapatos em degrade foi forte dois anos atrás. Aqui as coisas chegam sempre "um pouquinho" depois. Por exemplo, nesse verão o "hit" é ... SANDÁLIAS EM ESTILO GLADIADOR. Sério, tem loja com cartaz anunciando: Gladiadoras exclusivas!!! Assim sendo, a releitura dos sapatos degrades da marca PRADA também andou por aqui em vários pés. (Nos meus jamais! Sempre achei feioso). Nessa parte houve consenso. Todas lembraram de ter visto como os bicos, finos demais, entortavam e ficavam como os sapatos das bruxas das histórias infantis. (Tem bruxa de história não-infantil usando sapato de bico fino?) Sei lá. Vou procurar.

Quer me irritar? Me da um Papai Noel de EVA!

(OBs.: Esse Papai Noel, antes de ter ganho a lembrancinha, entrava lista dos feios. Agora, foi promovido, é quase lindo!)
Sou capaz de fazer uma besteira! Só da minha filha, quando ela estava na pré-escola, aceitei uma coisa tão tosca! Pois não é que chego e tem uma coleção deles em cima da mesa do café! Rolos de papel higiênico cobertos com EVA vermelho manchado com o excesso de cola que escapou pelas bordas mal recortadas. E cabeças tortas de fuxico branco preenchido com nuvem de poliéster, e barbas de lã bouclê e botões de cartolina e ... Horror! Horror! É possível imaginar que um indivíduo adulto, aparentemente sem déficite intelectual acentuado, tenha passado várias horas perpetrando esse artesanato inqualificável? E para que? Para presentear os colegas, “... contribuindo para que em nossos lares o Espírito de Natal esteja cada vez mais presente, trazendo Paz e Alegria!” (Dizeres do amável cartãozinho que acompanha o mimo.) Ele está em cima da mesa. Estou escrevendo com essa aberração vesga de EVA me olhando (um olho para mim, o outro para a porta).Cadê o lixo? Cadê o lixo para eu me livrar desse despacho?

Pollyanna como inspiração para sexta-feira

Porque estamos todas corrigindo provas e concluímos: mais do que meia hora lendo respostas (algumas muito ruins), não há quem aguente. Sem uma pausa, eu sou capaz de provocar uma reprovação em massa! Também porque hoje é sexta-feira. Resolvemos ativar a rede da maledicência, com dois caminhos possíveis. Falar mal e lamentar as decorações natalinas da instituição é um deles. Porque agora, não é só no nosso prédio! O outro é discorrer sobre a alma humana , mas só olhando para os pés! Acontece que Louboutin / Prada empataram com o artesanato tosco. Antes, em três, não acontecia isso. Serão os dois temas disputando postagens no Twitter. Não levo fé nisso. Com um assunto só, já fica confuso. Mas... Vamos lá! Vou exercitar meu lado Pollyanna: quanto mais não seja poderemos rir de nossa patetice em não entender os posts.

Como ter estilo, classe, elegância?

http://www.cutecl.com
Mal começou o dia e já ganhei uma piada.Quando me contaram, não acreditei. “Tem colega nossa que compra sapato e tem que levar direto para o sapateiro” - comenta em "off" EspíritoDeLuz, na sala do café. Por que? Ela tem problema nos pés? Perguntei por perguntar. Que em nada me interessam os joanetes alheios (Bastam os da minha mãe!) A resposta me tirou o ar. Quase fiz um lambuzo virando café. "Não, não tem não! É para o sapateiro pintar o solado de vermelho."

Como-se-fosse-um-Louboutin!
Essa foi a melhor dos últimos meses! É muita pobreza (material obviamente e de inteligência também!) Quem, com mais de seis anos de idade, pensa que os outros acreditam que é uma princesa só porque está usando uma coroa de plástico com estrelinhas de purpurina? Quem, a não ser a Perua Torta, teria uma idéia dessas! Ai! Acho que agora, depois que passou a vontade de rir , estou sentindo vergonha alheia! Mas sei que não vai durar muito e, no que passar, vou procurar os pés dessa criatura. Tenho que ver com meus próprios olhos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Solado de plástico, palmilha e duas tiras de couro

(Essas pelo menos são sandálias, não voam do pé quando eu corro. Sim, porque eu corro. Em várias situações, por diferentes motivos, em momentos que são sempre imprevisíveis. Preciso de estabilidade no solo.)
Um chinelo é composto por um solado (no caso é de plástico), uma palmilha também de plástico (com estampa que não vai aparecer porque o pé fica em cima) e duas tiras de couro com enfeites de gosto duvidoso imitando flores ou com "pedrarias" (que eu achei horrorosas). É só isso. Não tem mais. Sendo assim, porque custam 129,90? São mágicos? Realizam desejos? São versões moda-verão das botas do gato-de-botas? Ou os lojistas da minha cidade enlouqueceram?
(Tive um rápido intervalo que deu para ir ao centro comercial me decepcionar com o ramo de calçados!)

Talvez amanhã o banheiro esteja assim... Ai,ai!

Eu tolero a bagunça, os papéis desalinhados, os livros inclinados na estante. Eu não me importo com canetas dispersas e tampas trocadas. Eu frequentemente faço anotações em pedaços de papel e até deixo cair no chão as casquinhas de lápis quando uso apontador. Ou seja, eu suporto bem o caos em doses moderadas e até mesmo uma sujeirinha. Porém, contudo, todavia, a ornamentação de Natal está vários degraus acima da minha capacidade de indulgência. Tem bolinhas de Natal e fiapos de festão até na porta do banheiro. Tem não, tinha. Porque agora tem no cesto. Só quero ver se alguém tem coragem de resgatar o mimoso adereço.

Eu passo mal com a decoração de Natal.

http://cannedamathome.blogspot.com/2008/12/christmas-trees-good-bad-far-out-and.html
Nessa época do ano eu tenho vertigens, meu estômago se contrai, o ar me falta ... Exagero. Não é tanto. Mas a perplexidade é verdadeira. Entra ano, sai ano e eu não me acostumo com as decorações natalinas desse povo aqui. Tenho problema com artesanato mal feito. Sinto dor quando vejo Papai Noel torto, anjo vesgo, rena parecendo hiena. É muito difícil evitar o desgosto. Para cada direção que eu olho, lá está um exemplo de decoração problemática. Aqui estão sobrando bolas de plástico com cores estranhas e pequenos pacotinhos de presente mal atados. Fizeram "uma vaquinha" para comprar esses itens de 1,99. Acredite! Agora não tem mais onde encarapitadar essas coisas. Os cinco pinheiros nevados de trinta centímetros não suportam tanto adereço! Para arrematar, dessa vez alguém comprou festão dourado e vermelho. Está pendurado na porta da secretaria! Na outra sala, pendurado na janela tem um Papai Noel inflável!
Como é que Jesus não se joga da manjedoura!?

Estou cuidando prova. Acredita?

Prova dialogada e que não é cola! Isso não existe, mas faz de conta. A idéia fantasiosa de que ao responder uma questão de prova o aluno pode estabelecer um diálogo imaginário com o sujeito que fará a correção. No caso, eu! São os avanços da metodologia do ensino. Como eu cai nessa, não vem ao caso. Agora, graças a outros avanços, estou postando em quanto cuido prova. Ah! Eu amo a tecnologia! Há pouco levantei para responder uma dúvida. (Sim, porque obviamente meus alunos não se contentam com diálogos imaginários!) Quando voltava para o meu lugar, fiquei no limiar riso e dó! Num acesso de bondade (já no espírito de Natal) permiti que a parte discursiva ficasse a lápis. Não me importo de dialogar com lápis (a minha caneta continua sendo vermelha). Tem uma menina com uma calça preta de malha TOTALMENTE tapada de cisco de borracha! Ela não vai conseguir tirar essas cacas sem ajuda de uma boa escova. Ainda bem que não é escola fundamental. Porque se filho meu chegasse em casa no estado que essa criatura está, eu reclamava para a professora!

sábado, 28 de novembro de 2009

El tiempo pasa y nos vamos ...

(Modificado de http://soupoeluz.blogspot.com/, sem autorização.)
Entre os blogs que vi ontem, um despertou uma lembrança muito antiga. Olhei hoje com mais calma. A “decoração” foi a primeira coisa que chamou minha atenção. Achei fúnebre. O nome, quando li rápido, pareceu “sapo e luz” e não combinava em nada com os enfeites. Só depois é que vi que não era isso. O conteúdo dos textos é absolutamente oposto ao nosso destilar de venenos fáceis. A autora é portuguesa, espírita e ... enfim, nada semelhante ao que eu buscava. Mas as fotos, as fotos na barra lateral capturaram minha atenção. Gostei da tia. Hoje com mais calma confirmei, são fotos dela ao longo do tempo. Então, cintilou a lembrança de um colega da escola. Aos dezesseis anos ele começou um quadro de fotos 3x4. Jurava que todos os anos tiraria uma foto na semana do aniversário. A última vez que fui na casa dele o quadro tinha cinco fotos e um grande espaço em branco. Depois mudou de cidade. Mudei também. Voltei, ele não. Agora, décadas depois, lembrei disso! Lembrei também de Mercedes Sosa e ...
(CHEGA!)

Petúnias selvagens

(Esse FOI meu modelo de petunias para ornamentação de jardins.)
Durante três anos plantei petúnias. No primeiro ano, foi a seca que impediu que ficassem bonitas. Não adiantou regar. Os canteiros ficaram muito feios. Minha cunhada, toda entendida: “Tem que arrancar isso. Reinstalar outro plantio. Ainda da tempo!” Não. É contra minha natureza. Não arranco, não desfaço, não mato só porque está feio. No segundo ano, quando estavam crescendo e começando a fechar os canteiros, desabou uma chuva de pedras. Elas sobreviveram, mas o resultado foi péssimo. Resisti e cuidei delas até o fim. No ano passado foram as cochonilhas e os pulgões. Já no início do cultivo as pragas tomaram conta. Podei, tornei a podar, mantive a fé na jardinagem orgânica. Livrei das pragas e elas floriram, mas o efeito “paisagístico” era de dar dó. Nesse ano desisti. Risquei as petúnias da minha lista de sementeira. Hoje descobri que há várias espalhadas pelo pátio! Só não floresceram ainda porque foram aparadas pelo cortador de grama. Mas resistiram aos cortes e continuaram crescendo rentes ao chão. Marquei com estacas. Não plantei, mas vou dar uma chance. Talvez tenha um gramado florido. Nada de canteiros, apenas petúnias explodindo onde bem entenderem!

Contagiada pelo espírito das férias

Tudo ia maravilhosamente bem: trabalho em fase de conclusão, humor restaurado, céu poente lindo (dava para ver as cores pela janela). Então, ploft! Esse foi o som que encerrou oficialmente a sexta-feira. A chave de luz do prédio caiu com um barulho muito forte. A gente nem sabia da existência dela! Resumo e resultados: tudo que dependia da rede ficou para hoje! A postagem anterior ficou congelada na tela, o formulário on line de avaliação e relatório teve o mesmo destino. Foram salvos na base do print-screen. A coisa foi mais grave do que um apagão no prédio. Seja lá o que tenha sido, os servidores não conseguiram voltar a funcionar. Somando sexta-feira + fim de tarde lindo + tem luz, mas não tem rede + um calor dos infernos + vontade de rir = vamos para a cerveja?
E assim foi. Ficou para hoje cedo tramitar o que faltou. Benzadeus, como diz a Dona Juraci, a rede está funcioando com boa velocidade e já enviamos tudo (Antes mesmo de levar os filhos para o último sábado com aula!). TERMINAMOS!!! Me sinto em férias! E já sei para onde vou!

Estranha obsessão

Nenhuma ligação com o filme. (Que esse eu nem consegui ver. Dormi no início.).
Revisão de bibliografia é quase um transtorno obsessivo para mim. Tenho TOC com investigação de fontes e origens, uma necessidade quase anômala de saber o que existe sobre o assunto (seja qual for). Sendo assim, fui me aprofundar no tema maledicência! Encontra-se cada coisa! A imensa maioria dos blogs é da linha "politicamente correto", com textos melosos de auto-ajuda. Obviamente essas "pesquisas" não passam da primeira página, para cada um não mais que um minuto. Descobri que temos um diferencial: nossa maledicência é de qualidade! E mais: funciona para o que se destina. Estamos terminando a semana, estamos fechando os textos de relatórios e estamos dando risada! É pouco? Não! Eu comecei o dia pensando em borduna como adereço, em lançamento de facas como recreação.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O plantão da maledicência

Agora somos três. O tema da “twittagem” será maledicência. Só vale falar mal. No final do dia a gente decide quem ganhou! O primeiro item comentado: o tombo da Aliá Loura. Vai render!
Qual o significado disso? Rir um pouco com as desgraças alheias, porque não está dando para rir das nossas. Por enquanto não!
Ainda assim, não desisto do blog. Há pouco espaço para escrever no twitter e fica tudo muito confuso. Agora mesmo, me xingaram e eu nem sei quem foi! (Cada uma das criaturas tem pelo menos duas contas!)

Coleção: Frases que me inspiram


Aliá loura é um dos apelidos criados pela minha colega. Essa mulher pratica o desacato no estilo "haute couture"! Tem sido inpiraçào para os meus momentos mais malvados. A nossa idéia craft para as férias é bordar camisetas com frases inspiradoras. Já escolhi as minhas:
1) “Eu, no meu melhor, sou péssima.” (Para uma regata preta, com linha multicolorida e ponto de correntinha.)
2) “Sou muito boa sendo má.” (Para uma camiseta branca em malha canelada, acho que farei com canutilhos ou mini-lantejoulas foscas.)
3) A mais longa das versões mas também muito interessante e que me mantem no clima de trabalho: “Quando pequena eu era má. Agora que cresci sou péssima.” (Ainda não decidi como ou onde será essa. E temos o problema das vírgulas. A discussão não foi conclusiva: precisa/ não-precisa? etc...)
Da para ver que o "clima" não anda muito bom. Estresse de fim de ano? Pode ser, porque cada vez que vejo um Papai Noel me dá vontade de atiçar os cães!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E o dia encerra assim: tragédia para uns, comédia para mim

http://img.metro.co.uk/i/pix/2009/02/modelfallsR_450x581.jpg
É como se houvesse justiça nesse mundo (ou em qualquer outro). Pode me chamar de má. Eu aguento e, digo mais, sustento. Não ri (só por dentro). Mantive a pose e não alterei o passo para prestar socorro. (Nossa! É mesmo? Caiu? Foi tão rápido ... Nem vi!) Dizer o que? Fazer para que? Foi coisa linda! Momento único. A pequena alia loura foi ao chão não pelo motivo alegado: "Escorreguei no piso úmido! Acabei quebrando meu salto!" Foi ao contrário. Primeiro o salto quebrou e então ela escorregou! Foi um tombo de passarela. Não ficou tão exposta como a modelo da foto só porque não tinha fotógrafo! Mas que o vestidinho foi parar no umbigo foi!

Lição para encerrar o dia: Minha querida, se você está acima (muito acima) do peso, não use salto agulha!

Eu não brinco com a comida!


Para desviar a mente fui procurar comida divertida. Também estou com fome, mas para comer terei que sair da sala e isso me desanima. (Sabe-se lá o que me espera fora dessa fortaleza?!) Acabei achando a figura original do sanduíche maluco do outro dia. Admiro a paciência e o capricho de quem fez isso! Para mim, basta olhar. Jamais pensaria em fazer!
Bem, já me distraí um pouco. Já passou o risco de matar alguém... A realidade me chama, acabou o recreio! Ainda há muito o que fazer.

Refrão persistente...

Meu tempo tem sido pouco para tudo o que tenho que fazer. Tenho tido momentos em que a paciência esgota e eu me fecho (literalmente) na minha sala (como agora). Só que hoje, quando eu girei a chave lembrei ...
E-quetudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo
Que fique o registro: eu DETESTO o Rei!
Isso é só mais uma manifestação do meu estado lastimável, minha situação de desalento...
Ninguém (muito menos eu, principalmente) merece calor, cansaço, colega enchendo o saco e refrão de música do Roberto Carlos colado na mente! Para o calor já liguei o ar condicionado (a luz voltou), já tirei os sapatos e estou esparramada no sofá, a porta está trancada, mas como um me livro disso?
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo...
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo...
E-que-tudo-mais-vá-pro-inferno, ooooooo...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Bisbilhotando a cominda alheia

(Não achei de onde veio essa figura mas vou procurar!)
As lancherias estão cada vez mais cheias. Próximo da hora do almoço é impossível conseguir uma lata de refrigerante gelado e comida nem se fala. Trazer lanche está se tornando comum. Lanche, não almoço. O povo não é exatamente afeito à culinária, por isso as bolachas fazem sucesso e os sanduíches são considerados como sinal de que o indivíduo tem mãe em casa ou tem altas habilidades na cozinha. (Alguns alunos nem ovo cozido sabem fazer!) Cheguei no laboratório e tinha um menino abrindo o pote do lanche: bolacha recheada de chocolate e rodelas de peito de peru. Ele abria as bolachas e junto com o recheio colocava a fatia de peito de peru dobradinha ao meio. Será que fica bom? Ele parecia bem satisfeito!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Terapia ocupacional - Preciso de ajuda!

Nosso caso é sério. Deve ter uma associação, liga, ONG que se dedique a isso, mas não estou achando o endereço! Tratamos, há dois meses atrás, a pintura da casa (somente a parte externa). Agora, que o serviço começou, as previsões de tempo são funestas. Vai chover, chover e chover... Por meses, parece! O que eu faço com o pintor? Um senhor, já na casa dos 60 anos, que inciste em chegar lá em casa às sete da manhã e ir embora apenas às 17 horas! Com a água despencando de céu, duas, três vezes por dia, ele não tem o que fazer! Desde a semana passada, sempre que chegamos em casa tem um pintor carente, se queixando da vida! E minha mãe e a empregada se quixanso do pintor! Dizem que ele não para quieto, fica entrando e saindo, repete o tempo todo, como se fosse um mantra: "Assim eu fico estressado! Me dá um nervoso! Esse tempo não deixa a gente trabalhar!" Querem que eu de um jeito no pintor. Querem que eu resolva a incapacidade da criatura se ocupar! Faço o que? Compro lã e agulha e digo para ele aprender a fazer crochet?
Haja paciência!

Pesos e leviandades

Fazer rir descrevendo a pior faceta dos outros, eu considero uma arte. Até o fim de semana me considerava quase uma mestra, pelo menos uma Tarsila do Amaral. (Tem colega que torce o nariz, mas eu gosto do trabalho dela! Não me gasto tentando complexidades. Mas isso é outro assunto!) Para quem não nos conhece é completamente sem sentido: treme-bico, B1 e B2? São codinomes para os colegas da banda podre, os outros! Nossos dias de trabalho, em resumo, são toleráveis e não seremos condenados por assassinato porque conseguimos rir. A estrutura, a organização pública, é leve e pesada. Estimula a inoperância, as vaidades, a superficialidade, mas, acima e além, seja lá o que se faça, o salário é depositado e ninguém perde o emprego porque faltou, deixou de fazer, fez mal feito ... Esse é o peso! A leveza é poder o olhar para o “chefe” e saber que esse cargo de fato não tem valor! Nossas concessões são políticas ou sociais, não são uma questão de sobrevivência. Vamos para a reunião, ouvir besteiras e transformá-las em piadas. O que segue depois é previsível: A palhaça que está na chefia ficará feliz por ter presidido a reunião. Terá a sensação de dia ganho. Pegará a bolsa e voltará para casa. Paz na terra para os que ficam. Cada um vai fazer o que gosta e como bem entende! Ai está a leveza.

domingo, 22 de novembro de 2009

Sonho meu, sonho meu ...

Tive uma muito parecida com essa.
Paredes e divisórias não resistiram aos maus tratos.
O telhado sobreviveu!
Tenho por regra cultivar sonhos realizáveis, pelo prazer de torná-los concretos. A sensação de conquista de um objetivo é muito gratificante. Isso faz com que eu me mova em direção aquilo que desejo. Sou uma sonhadora muito pró-ativa! Porém, às vezes, tenho que redirecionar meus sonhos. Agora, sonho com uma casa com um telhado indivisível. Como aquele da casa de bonecas que eu nunca consegui quebrar! Uma chapa única de resistência infinita, que jamais tenha goteiras. Porque sonhar com um
pedreiro/marceneiro/pintor/construtor/marido/ser-humano-qualquer
que conserte uma goteira, sem criar outras duas quando subir no telhado, é sonhar com o impossível!

sábado, 21 de novembro de 2009

Posso ser má, mas não estou só!

A semana terminou, o trabalho não! Ainda bem que chove e chove bastante. Assim, pelo menos, a culpa de passar todo o dia trabalhando reduz. Se tivesse sol, não daria certo! É um método interessante. Na verdade é a primeira experiência de todos. Estamos em rede.(Rezando, os que tem fé, para que não falte luz!) Reunião virtual, em texto, revisando a redação final e a formatação. Formamos três duplas, em cada uma há alguém que corrige/formata enquanto o outro revisa. Terminamos nossa parte. Entre vinte e vinte e trinta, uma outra dupla nos enviará o que fez. Nós já repassamos para eles o segmento que nos coube escrever/revisar/formatar. Parece confuso, mas funciona! No final, todos terão lido tudo e o texto terá sido avaliado e corrigido por todos. Responsabilidades iguais, todos serão coautores do crime! Agora, enquanto espero, sigo "conversando" em janela paralela com a minha parceira de dupla. Acabei de descobrir que essa criatura é pior que eu! Olha, eu me achava! Pensava que não exisitia ninguém "mais malvado" para dar apelidos e fazer descrições pejorativas de certos colegas. Se eu empatar com ela, considero vitória!



De volta ao eixo temático: a insípida culinária ancestral

Essa foto é de blog Annieshouse, só selecionei porque amei o fundo.
É fim de semana e o tema culinária ancestral retoma sua importância. Minha cunhada chegou trazendo uma geléia que minha sogra fez. Ela (minha sogra) adora fazer geléia e é praticamente uma formiga, se pudesse só comia açúcar. Dessa vez escapamos do “Adivinha do que é?”. Cada geléia que ela nos traz vem com essa pergunta. E é coisa difícil de acertar! Porque todas, T-O-D-A-S, têm sabor de caramelo! É sempre muito açúcar para pouca fruta. Para não descontentar a pobre velinha, desenvolvemos um método de adivinhação. É muito complexo, pura ciência: começamos com Abacaxi e terminamos com Uva! Assim, de um jeito ou de outro, em 90% das vezes conseguimos "descobrir". Uma vez contei isso para uma amiga e ela duvidou que todas as geléias fossem iguais. "Implicância com a sogra! Ganhar doce caseiro, quem me dera!" Pois eu dei! E continuo dando! Desde então, o destino das geléias insípidas tem sido essa amiga. Já ganhou geléia de: casca de melancia, mamão verde, kiwi, uva branca, beterraba, opuntia, pitanga, figo, além das mais comuns como uva preta, amora, morango, laranja, limão, bergamota, pêssego ...
Não sou implicante e reconheço os devidos méritos: a minha sogra é realmente criativa nas escolhas e incansável na produção.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma nova medida de tempo

É muita coisa para fazer. Não está rendendo, não anda! Tomei uma atitude. Depois da minha decepção com a arquitetura fui ao mercadinho da esquina e comprei um saco de pirulitos. Estou cansada e vamos virar a noite nessa tarefa. Vou dar um tempo: o quanto durar um pirulito! Fechei a sala, com chave! Quem me quizer até que o pirulito acabe, que espere! Enquanto ele exisitir faço qualquer coisa, mas não trabalho. Tenho dito!

Extra! Extra! Grande Novidade: projeto absurdo acaba com o sono!


Na impossibilidade de dormir aqui e agora, decidir navegar. Isso soa tão poético! Nada de pesquisa, o referencial teórico que se exploda, por hoje, parei! Fui procurar quartos, camas fofas, travesseiros. Tentar dormir acordada! Mas como já dizia Dona Juraci, ("que eu sou preta velha muito esperta", era o bordão preferido dela) "quando urubu está de azar o cima caga no debaixo!" (Uma versão bem antiga e popular da Lei de Murphy). Fui direto para um dos bolgs de decoração/arquitetura que tem coisas bonitinhas e principalmente links bons. Pois não é que foi só para me irritar! Sim, porque até então eu estava apenas cansadéssima. Não falo de cores e outras escolhas. Mas, o balanço impossível me tirou do torpor. Balanço? Não exatamente. Uma plataforma retangular, praticamente justaposta às paredes, ou seja, se isso exisitisse, qualquer um que ali tentase se acomodar bateria em pelo menos uma das três tres paredes... Para que isso? Para me causar desgosto? Acho que agora eu vou para o site da Barbie, lá a gente joga e ganha pontos para comprar mobilia e decorar o quarto dela. Pelo que vi agora, tenho talento para isso e estou começando a ficar cheia de idéias. Sim, o sono passou!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eu sou fácil de agradar, qualquer bobagem me alegra!

Essa foto merece considerações: a cara de " to-fi-liz" das meninotas (aqui também tinha gente assim, mas eram velhotas!), a cara do rapaz é de quem levantou por obrigação, acabou de receber uma mensagem e está tentando ler; entre uma fila e outra têm dois que estão andando e C... para o que acontece ao redor (Um deve estar mandano mensagem para o outro: "Bando-de-besta"! )
Eu me sinto recompensada em alegria, realizada com coisas que podem ser muito pequenas, triviais. Pura banalidade pode me fazer feliz. Essa foto é um exemplo. Não foi aqui, mas é como se fosse! Isso me encanta! Ela expressa todos os sentimentos, representa os fatos como foram, registra o nosso momento sem que sejamos os participantes. É de rir. Rir muito. Mas também é para tornar-se solidário. Juro até quero saber o nome dessa gente!
A chuva foi contínua e a ginástica laboral foi transferida do pátio para as salas. O laboratório de informática foi a sala-vítima, porque lá sempre tem mais de doze. Passei, eu e vários outros, pela porta do LabIn. Lá dentro, balões e uma dancinha estranha, como uma onda no mar ... Lá fora, dá-lhe trovão, mas não tem problema, aumenta o som! Logo essa pérola do Lulu Santos encheu os corredores. Quem não sabia veio ver e rir um pouco!