quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Infância infinita! Tempo infinito!

Já tinha visto muita imagem  de control journal, filofax, bullet journal, mas nunca tinha me incomodado.  Dessa vez prestei mais atenção e raciocinei um pouco. A primeira pergunta: esse povo não saiu da infância? Eu gosto de artigos de papelaria, até entendo! O que eu não consigo entender é o excesso!  
A segunda pergunta: Essa gente vive disso ou... Nossa, esse povo deve ter tempo, muito tempo! Fico entre a perplexidade e a inveja.
Acho que por alto 90% das coisas que vi, não tem funcionalidade alguma. São manifestações que vão do gosto duvidoso a coisas muito bem arranjadas, mas tudo parece superficialidade estética! Não tem como levar a sério!
(Ainda que possa ter coisas bonitinhas!)


Surpreendente!

Qual é a diferença entre um adesivo transparente e um adesivo fosco?
Ficou em dúvida?
Não sabe reconhecer qual é qual?
Tem uma tia que ensina! E ela é muito didática!
Mostra no vídeo o que acontece quando se usa um e se usa o outro. Resumindo é assim: o transparente deixa a ver o papel e as linhas que ficaram em baixo dele e o  adesivo fosco não deixa ver!

Sério, eu gosto dessa sensação: vou morrer e não vou ver tudo!



Pensando no Futuro

Seguindo a minha forte tendência de "Se não quero trabalhar, faço listas", comecei seriamente a pensar na minha organização para 2017!
Comecei a questionar, depois de  anos de uso de agenda do tipo Tilifax se vale a pena comprar outra. A minha já está bem usada, em situação de desmantelamento, com elásticos vencidos e as bordas abrindo. Nenhuma queixa contra o produto, foi muito usada mesmo!
 
Coisas da vida, o que mais me atraiu, agora me afasta. As garras ! Não sei desde quando, mas cada vez que tenho que escrever na página da borda para o centro, quando a mão encosta no  metal, limite do papel, surge uma leve irritação...
To pensando em caderno, capa dura, sem argola, sem espiral...

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Preocupada!

Sempre gostei de sapatilhas de bico fino, assim

Gosto desse tipo de sapato, na fé e confiança que elas ficam muito bem no pé, tipo assim:

Agora, depois que a Mais-Tonta me mostrou essa foto, fiquei com várias dúvidas...
Meu pé é magro e meio ossudo ..



Susto no banheiro

Chove e chove muito!
Também tem vento, bem forte!
Ah, o horário de verão é outro dado importante.
São essas explicações, mas nada justifica. Eu entrei no banheiro e descobri que estou em um superincrível bad-hair-day

Depois de algum esforço, acompanhado de água, hidratante (Creme de mão mesmo, porque o creme de pentear não veio!) e muito trabalho de pente, minha situação melhorou um pouco. Só um pouco, tipo assim
Tá, é exagero! Mas juntar a juba deu trabalho! Ainda bem que não teve testemunhas!

Superentendo!

Super!
De uma hora para outra (ou não tinha reparado antes) as pessoas ao meu redor super-falam super!
Superentendo, superclássico, superbom; supercheio, superincrível supernotável, superestranho; superdigno, superalagado...
Essas são as que eu lembro de ter ouvido de ontem para hoje.
Dia supercalmo, hoje!
Supervazio por aqui, dá até para trabalhar de porta aberta.
Superoriginal!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Para não ficar parecendo uma infata psicopata


Quando eu era criança, as minhas ideias estranhas não eram de assassinato. (Essas vieram depois, na adolescência!) Tão pouco tinha sonhos de ser "peculiar", não me envolvi com magia negra, cinza ou branca, não via unicórnios no jardim... Nada disso! Eu era uma criança leitora. Devoradora de livros que, se tivessem boas histórias, eu adotava na minha imaginação. Passava semanas em diálogos (Diálogos mentais, eu sei me controlar desde cedo!) com alguns personagens, me dando ao direito de discordar radicalmente do enredo original...
Também me envolvia em coisas menos literárias e bem ... absurdas eu acho. Numa tarde de verão fui buscar água para a minha avó e tinha uma gota pendente no bico torneira. Era uma gota perfeita, prestes a cair, iluminada pelo sol que refletia na pia... Olhei aquela gota e lá fiquei... Um corpo, pendente no vácuo, sem capacidade de controlar seu deslocamento  e prestes a desabar. Fique ali, esperando a solução daquele microuniverso... Até a minha avó chegar resmungando que se dependesse de mim morreria de sede. 

Infância complexa? Criança complexa?


Admito que a convivência nos transforma.
Todo o santo dia (e todo dia é santo) ouvindo discursos com termos tão corretos, isso acaba moldando nosso vocabulário. Por exemplo, não temos alunos com baixo rendimento escolar, mas temos aqueles com desempenhos diferenciados; não há pessoas mal educadas, há pessoas reativas ou muito espontâneas...
Assim sendo, eu posso me descrever como criança complexa e a partir desse conceito (complexidade) tecer uma argumentação muito pertinente ao meu caso.
SQN! Deixa para lá!
Eu tinha ideias incomuns. Bem incomuns. Tanto que bem cedo entendi que essas coisas não são para sair comentando. Cedo do tipo nove anos. Foi nesse período a minha epifania: há coisas que não são para contar!

Sempre fui normal!


Mas era dramática!
Não no comportamento social, nas ideias.
Talvez tenha sido uma criança ... complexa?
Não, não vou perguntar para a minha mãe!
Deixa a pobre em paz, já cumpriu sua missão - criou os filhos, ajudou com os netos e agora espera pelos bisnetos...
De onde vem isso, que ideia atrasada é essa - lembrar da infância depois do dia da criança ?
Fazer o quê! Depois que a BelOrca se deu ao trabalho de reunir as fotos do face e fazer um painel para a sala do café, o assunto se tonou inevitável.