terça-feira, 9 de junho de 2020

AUTOINDULGÊNCIA ELEVADA

Saio (mentalmente, não quero acordar ninguém) devagar e vou percorrendo os espaços (Cômodos, seria a palavra escolhida, caso eu fosse falar.) que conheço tão bem (Agora mais que nunca).
O que quer se manter quase brilha. Sem esforço, sem constrangimento, o que há para fazer se joga na minha lista. Sem qualquer demora.
Nesse passeio imaginário, me acompanho, me sigo com olhar condescendente. Aquele que usei quando acompanhava uma criança. O mesmo que uso para vigiar os gatos. Cuidar, sem interferir. Só isso.
Porém, mais para o fim, me peguei sorrindo, meio-sorriso. E ouvi um suspiro, longo, lento, discreto.
A situação é tão grave assim?
Nem eu acredito em mim?
Ou sou indulgente demais?
Concordo, me perdoo facilmente e também esqueço. Facilmente.
Não tenho problemas com errar de novo, não trago grandes arrependimentos.
É assim que mais uma lista cresce mas minhas mãos.


https://thesaurus.plus/img/antonyms/603/self-indulgence.png

segunda-feira, 8 de junho de 2020

MANTER-SE, MANTENDO-SE EM CASA

Não tenho para onde fugir e não importa.
Não  quero.
De verdade, gosto de onde estou.
É minha.
Minha casa.

Não exagero ao dizer que tem vida. Olho para os lados enquanto penso na continuação do texto e as coisas por manter se apresentam. De modo desordenado, todas e tantas chamam atenção. Vontade de fechar os olhos.
Se eu bebi de novo? Só café (muito) forte (muito), ou seja, não vou dormir.
Ainda não!
Tomo a primeira grande decisão do dia (antes que ele acabe): vou fazer uma lista de coisas da casa.
Pode ser que se aquietem.
(Foi só café que eu bebi, reafirmo).

domingo, 7 de junho de 2020

O PROBLEMA DA AMBIÇÃO

Querer tanto e poder tão pouco.
Saber que sempre faltará algo. A certeza que haverá falha, lacuna, ausência, imperfeição
Disfarçar, olhar o resultado indesejado e, sem opção, abraçar - porque ele é teu!
Um pouco mais e eu vou comprar a camiseta.
(Não, a sopa não era de cogumelo alucinógeno. é só o caos querendo me abraçar.)
Official Funny Embrace The Chaos Family Parent Shirt, hoodie, tank ...

MANTER E CUIDAR


Pensei que escreveria sobre a resposta simples depois da sopa.
O que eu preciso fazer, querendo ou não, é manter e cuidar. O quê? Tudo, eu acho!
De onde vem tanta ambição?
Acho que a foto explica.
 Manter e cuidar. Não é um menino.
Não é só o limpar, tem o guardar, tem o consertar, tem também o repor .  Todas ações desses verbos cabem no manter. 
O cuidar mais amplo ainda, é alimentar e saciar as várias necessidades, de comida mesmo, de atenção, de afeto, de segurança... Que mais? 

ANOTAR COISAS, POR QUÊ?

As respostas são várias:
1) Para saber onde vai o tempo! (Mas, eu já sei!)
2) Para controlar o uso do tempo! (Só se for como plano, como registro não funciona,)
3) Para lembrar! (Lembrar o quê? (Que em 2019 eu fiz mais de 300 Km na esteira? Sim, eu anotei e calculei: 5 Km por dia, todo santo dia, menos oito (para os quais eu também anotei o motivo: doente = 1 vez, bêbada= 5 vezes, cansada demais= 2 vezes). E agora, o que eu faço com essa "lembrança"?)

4) Que me pareceu o melhor motivo, porém, mesmo assim é extremamente frágil: Para organizar o tempo que tenho, para fazer tudo o que eu preciso fazer e quero fazer!

ENTRE O DESEJO E A NECESSIDADE?


Considerando que - lamentavelmente - eu não desejo tudo o que preciso (e vice-versa), então...
Toda a simplicidade das recomendações sábias desaparece.
Na continuação do exercício de arqueologia de gavetas encontrei a agenda e o caderno de anotações de 2019. Destino: lixo. 
Para o que é de papel, sem culpa. Para as pendrives, lanço um olhar de triste despedida. A sensação de desperdício logo se amplia, O papel é reciclável e eu usei por mais de um ano esses cadernos. As pendrives, itens de alta tecnologia (Para quem conheceu os discos flexíveis é!) que duraram quase nada (Exceto uma em 9!).
Com a cabeça cheia de ideias vindas de leituras e audições da internet (Sim, eu viciei em podcast e tenho visto youtube demais.), volto ao tema original: Que coisas eu preciso fazer, gostando ou não?
A pergunta tem resposta simples, eu sei qual é. Lembrando que nem tudo que é simples é fácil, vou fazer uma sopa. Preciso fazer janta? Não, mas sei que a sopa vai agradar ( e me desobrigar de continuar) ...

EXERCÍCIO DE ARQUEOLOGIA (NÃO É EAD)

Eu sei que é um exagero, mas ...
Guardando as devidas proporções e contextualizando, é a mesma coisa!
O pendrive com os textos do blog é como uma placa com escrita assíria (De acordo com a legenda da figura, não me responsabilizo pela veracidade da informação).
Só por descargo de consciência testei todos os pendrives que estavam em uma caixa com o rótulo NÃO FUNCIONA!
E não é que o primeiro abriu se problemas!  Trouxe para essa desmemoriada que sou eu a lembrança: eu escrevia (quase) todos os dias!
Fui tomada de nostalgia (Para ser verdadeira, o álcool já havia me tomado antes, o tanto de vinho consumido no almoço - e depois - ainda está bem ativo!)
Voltei aqui e está tudo no lugar (Por que não estaria? Dããããã)