domingo, 30 de dezembro de 2012

Precisando de aplausos? Conta comigo!


De repente, surgiu  luz! Entendi o que se passava. Cansativo, mas menos estressante depois que a gente entende. A certeza da necessidade de platéia me deixou mais calma. Ainda assim, é admirável! Que grupo peculiar se juntou aqui em casa! Não há como não lembrar do dito popular: Deus faz, o diabo espalha, eles - por si mesmos - se juntam! Que competição ímpar: quem é capaz de despertar mais preocupação nos outros, quem tem os melhores problemas? Com certeza tem uma ganhadora. Nenhum problema dela é para ser resolvido, apenas admirado, comentado, analisado ... Como pode? Não faço ideia. Mas, acho que a matriarca é a culpada de tudo! Sempre foi uma vítima das circunstâncias, uma heroína sofredora ... (Nem que seja pelos joanetes que lhe incomodam tanto!)
É impressionante, quase não foi é preciso falar a tarde toda. Isso ficou por conta das visitas! Nossa função era ser plateia! Bastava fazer "Ohhh" ou quando muito um "nooosa" e as histórias se sucediam com rapidez. Sempre havia alguém querendo superar a última narrativa.
Cansei!

Os problemas alheios não são meus!


Simples-assim: já tenho os meus! Não são muitos, não são grandes, nem graves. É o fato de serem meus que os torna importantes. Importantes para mim, não para o resto da humanidade!
Os problemas alheios? Possou ouvi-los. Posso até dar palpites, tudo bem! Mais e além, posso manifestar solidariedade em alguma medida ...
Mas tudo tem limite! Não dá para se instalar na casa dos outros com uma mala de lamentações. O casamento vai mal? Lamento, mas em que eu posso colaborar! Nem tomar partido, seria muita idiotice! Os filhos só causam tristezas? Lamento mais ainda! Sério e sincero é o desejo de perguntar: como estão sendo educados? Claro que não vou dizer isso! As finanças vão mal? Pior que tudo mais! E agora? Vai me pedir empréstimo? 
Termina a primeira rodada do café da manhã. Nem uma hora depois, novas pessoas à mesa e mais uma diversidade de azares... 
Faço o que com essa gente? Mando benzer? Jogo sal em cima? Peço emprestada a Santinha que a vizinha tem e encomendo junto uma reza? 
Minha vontade, nesse momento era fugir de casa. Só voltar depois que fossem embora ...

sábado, 29 de dezembro de 2012

Não é só a grama do vizinho que parece mais verde ...

O álcool em quantidades moderadas pode facilitar alguma coisas. Reduz a racionalidade. Excelente efeito para hoje! Porque está muito difícil conciliar quatro assuntos diferentes e simultâneos. Agora estão vendo não sei o que na tv. Cada um fala, ao seu tempo os junto com os outros, mas nada é resposta. Soa mais como monólogos coordenados... Descobri como definir a sensação que tenho desde que chegaram: não-me-pertence! É como se estivessem vindo para outra casa, mas ... chegaram aqui!
De onde estou é possível ouvir os barulhos do vizinho. Também estão com parentes na casa. Tem mais risadas, gargalhadas até! A conversa sobre não sei o que parece muito animada ...
Os parentes do vizinho parecem  mais simpáticos ...

Sem perguntas e sem respostas


A casa hoje ficou inesperadamente cheia. Tudo bem, são quatro pessoas. São todos próximos - o suficiente para ter e tomar algumas liberdades. Tipo abrir a geladeira e arrumar o próprio lanche. Colocar no freezer o quanto de cerveja pretende beber... Sugerir e começar a fazer uma parte da janta ... Não dá para dizer que "dá trabalho". Não dá para dizer que isso é "receber" visitas ...
Situação exemplar da inutilidade das minhas perguntas. Claro que sei porque estão aqui. Sei também como mantê-los em bom estado, já que vão ficar aqui até amanhã. Reconheço que isso não é exatamente ruim... mas ... mas ... mas ...
Para onde vou fazendo perguntas? Para alguma estação vazia do meu cérebro. Um lugar nenhum, de onde é possível ver com clareza a falta de propósito de perguntar ou de responder.
Não, eu ainda não comecei a beber.

Por quê? Como? É bom?

É meu resumo de sabedoria. Não daria um livro - mas acho que é somente uma questão de empenho. A rede e as livrarias estão cheias de exemplos. Esse da figura me deixou curiosa. Sabedoria sob forma de ronrronados? Enfim, tendo imaginação (ou não) o papel e a rede aceitam tudo.
Aparentemente, a minha proposta é simples: não fazer sem saber porque, não iniciar sem saber como e sempre tentar prever o possível resultado... Vale para coisas importantes e notáveis. Vale para o que pode ser previsto. Vale para o que depende de mim.
Não, não uso para tudo e qualquer coisa! Não vou comer melão só depois de pensar nisso!
Assunto estranho para sábado de tarde?
Nem tanto, considerando o quão estranho está meu sábado ...

Há três perguntas que se deve fazer sempre?!?

Por que três?
Porque não é muito, nem tão pouco. Porque é mais fácil de lembrar. Porque a maioria das criaturas reconhece a quantidade três - desde crianças com dois anos, até meu poodle!
(Não... A basset, acho que não! Não acredito que tenha  conceito numérico - é tudo ou nada! Prato cheio ou vazio. Só isso!)
A história é antiga. E não é das melhores, sinceramente. As três perguntas do rei sempre me pareceram meio tolas... Inventei as minhas!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O que me ensinou o elefante absurdo

Ficou aberta a pesquisa de imagens de estampas de elefantes. Agora, a intenção era ler e-mails - coisa que não consegui durante a tarde. E parece que também não vou conseguir agora ...
No meio da tela achei essa ilustração. É com certeza o elefante mais absurdo que já vi! Estou olhando para ele há alguns minutos! A conclusão é simples: não importa se uma obra (seja o que for) exija muito trabalho e dedicação, o sucesso não é necessariamente proporcional ao esforço!
Esse elefante inconcebível, desenhado por alguém que teve muita paciência em fazer rodinhas e listinhas, é um bom exemplo disso! Poderia citar outros três ou quatro - todos vindos da última semana! Agora, fico me perguntando, porque tanto empenho junto com tanto descuido? Uma qualidade não compensa um defeito! O esforço não fará as proporções da figura ficarem dignas, não trará a perna que falta e muito menos colocará a presa no lugar certo...
Pensando melhor, essa criatura (quem fez a ilustração, não o elefante) devia estar meio alucinada. Sim, sob efeito de drogas pesadas seria possível alguém imaginar que um dos dentes do elefante poderia crescer nas costelas, aparecendo por trás da perna!  A ausência de uma para traseira, nesse contexto, é só um pequeno detalhe!

O universo conspira!

Até estampa de tecido está trabalhando contra mim! Tenho tido muita dificuldade de manter foco e atenção. Especialmente fora das aulas. Não, ainda estou conseguindo iniciar, desenvolver e concluir uma manhã de aula - sem dar a impressão falsa de que sou meio avoada!
Porém, parece que todo meu estoque de neurotransmissores úteis se gasta nessas horas matinais e nada sobra para a tarde. A correria é grande. Todos, em comum acordo, querem salvar as férias de verão. Por enquanto, tudo em paz - as notas das avaliações só sairão em janeiro. Depois, ah, depois ... Só quero ver...

Pois bem, voltando ao assunto. O tema era sério, a conversa importante, as falas da colega relevantes, mas ...
Eu só conseguia olhar a maldita estampa de elefantes... 
Santa Paciência, porque uma mulher gorda se veste de elefantes? 
Senso de humor? Metalinguagem? Falta de noção? Fiquei com a última opção. Ela não tem noção do tamanho que tem!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

QUASE igual, tem toda razão!


Não tem como não registrar essa pérola: Nossa! Parece que estamos em Londres!
Só porque, durante todo do dia, a chuva ficou num vai-e-vem. Só porque, no momento de garoa mais fraquinha, elas atravessaram de um prédio para outro - sem abrir a sombrinha. Só porque há dois meses elas passaram uma semana em Londres ...
Foi suficiente para a colega se achar a Kate Moss andando na chuva! Sei ... Na minha opinião (e não estou só) a comparação é outra e não tem nada a haver com celebridades molhadas!
Bem mais adequado! Quase igual!

Adaptando-se ...

Chove. Chove e para. Então começa de novo... Tem sido assim desde a madrugada. A temperatura diminuiu, chega a estar agradável. Acabei com a aflição dos sapatos molhados. Comprei uma sapatilha de plástico. É preta, confortável e não fosse pela caveira dourada que veio presa nela, seria muito boa! Não reclamo, custou dez reais! (Mas vou tentar tirar a caveira quando chegar em casa.) Agora me sinto pronta para andar por aí, sem lamentar o dano nas minhas sandálias. Acho que encontrei o espírito correto para atravessar a segunda-feira 

sábado, 8 de dezembro de 2012

A solução nas minhas mãos!

Para que pegar a escada e ter que tirar caixas empoeiradas da parte mais alta, da mais alta prateleira da garagem? Para que ficar horas amarrando o pinheiro para não cair (O meu está com um pé quebrado.) e pendurando coisinhas (que nunca ficam bem distribuídas na primeira vez)? Para que ficar, até janeiro, cuidando para a gata não estraçalhar a coroa da porta (ou se jogar feito uma tigra louca contra os enfeites da árvore)?
Meus problemas acabaram! O rapaz que cuida o pátio acabou de podar várias plantas. Vou lá juntar! A fita? Ah! Vou procurar nos recicláveis. A fitinha do meu presente deve dar para o gasto.  (Sim, o "amigo secreto" já aconteceu. Dessa vez eu participei. Tive meus motivos!)

Sem entusiasmo para o Natal?


É o meu caso! Nenhuma vontade de armar pinheirinho, montar presépio e espalhar enfeites pelo mundo.
Mas ... Como assim? Virou judia? Não vai celebrar o Natal? Verdade seja dita, eu nunca não celebro! Meu ateísmo é profundo. Mas nessa terra ser ateu é perigoso! Sempre há de aparecer alguém querendo te salvar.  Então, como boa católica não-praticante (definição bem mais amistosa para a minha falta de crença) sigo os costumes da minha infância. Na minha casa tem pinheiro bem enfeitado, presépio bonitinho e uma coroa na porta!

domingo, 25 de novembro de 2012

Quantos podem ser os vícios?

Em tese inúmeros. A minha questão é mais complexa e específica: quantos vícios alguém pode acumular e ainda ficar dentro da normalidade? Quantas manias eu ainda posso ter (sem precisar de medicação-tarja-preta-com-bolinha-roxa)?
Já bebi, comi, dormi. Satisfeitas as necessidades básicas, e estando o sol alto e forte, começa a fase revisional-reflexiva do meu dia. Não li nada (quase nada). Passei o dia vendo figurinhas. Para isso nada melhor que Pinterest. Talvez funcione como um quase oráculo, porque na primeira leva de imagens o que me apareceu foram essas:

Sábios conselhos!

Vou retormar um velho hábito: fazer trico vendo televisão. Ponto liso. No máximo uma barra americana. Ficar só batendo agulha. Sem contar ponto. Sem medir. Uma tira. Para depois emendar em outra, em outra, até ficar do tamanho de uma coberta. Sem graça? Não importa. É só para desviar a mente.

Um dia inútil!

Já era tempo! Que assim seja!
Segundo consta, até Deus parou para fazer nada depois de seis dias!
Tudo bem, eu não criei um mundo, mas ...
Passei mais uma semana (mais uma semana) daquelas do tipo é-melhor-esquecer.
Hoje só vou rolar na rede. Quando cansar vou dormir - seja a hora que for! Quando der fome, vou comer, seja o que for!
Esse será meu cenário pelas próximas horas (com mais dois cães incluídos):


sábado, 24 de novembro de 2012

Como foi a semana? E o sábado?

Difícil explicar.
Agora estou em casa.
Vendo O Exterminador do Futuro.
E gostando!
Isso resume meu estado atual e será suficiente para lembrar depois.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Quem ama o feio é porque bonito lhe parece!

Também era um ditado muito usado pela minha avó. A sábia sabedoria popular...
Essas são algumas das soluções para organizar sapatos que eu achei mais estranhas.
Que fique claro que foram indicadas como ótimas! Mesmo que eles fiquem dependurados de qualquer jeito, ponta acima, ponta abaixo. Um espanto para quem não estiver psicologicamente preparado!
 Ou, talvez a pior, quando os sapatos pendurados pelo salto são uma ameaça! Pelo que parece isso é uma penteadeira? Ou um armário? Em ambos os casos, boa possibilidade de levar um sapato na cara!

Um problema pode ter várias soluções...


Nem todas serão boas!
Ontem, motivadíssima depois da arrumação dos sapatos - pura adrenalina - fui pesquisar o que havia sobre o tema. Para variar meus problemas não são nada originais. A humanidade que usa sapatos dispende um bom tempo cuidando deles!
Não sou colecionadora. Mas posso dizer que sou uma administradora cuidadosa: alguns sapatos que me acompanham há mais de cinco anos. Assim sendo, tenho muito mais do que preciso.
Desapego não existe? Claro que sim! Faço doação dos que me machucam! E é uma quantidade grande. Acho que de cada três um eu acabo doando porque não funciona no meu pé! Os outros dois pacerecem que foram feitos para mim! Esses ficam e desses eu cuido! O cuidar envolve usar regularmente e guardar. É nesse ponto que reside o perigo. Cestas e caixas coletivas funcionam mas ocupam espaço. Tudo bem, é na garagem. Mas podia ser melhor.
A pesquisa não foi útil. Desisti da ideia de mudar a forma de guardar meus sapatos. Achei cada coisa mais estranha! De enormes caixas  com fotos impressas, tipo lojinha de sapatos, à cabides estranhos - tudo é descrito pelas usuárias como a melhor solução!
Ficou difícil escolher o pior!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Fazendo alguma coisa útil

Depois de um boa soneca, uma xícara de café e dois copos de Coca-Cola, me senti gente de novo.
Mandei fazer um mate. Sim, mate eu não faço! (Mando - na verdade peço, mandando - e o marido faz!)
Bateu uma vontade de fazer sei lá o quê. Olhei o sapato no chão e ataquei!
Tirei todos os sapatos dos cestos e fui dar uma geral. Cenário meio desesperador no início.

Mas era coisa necessária, considerando os vários pares de "inverno" ainda rolando junto com os de meia estação. Limpei, passei cera, empacotei e guardei nas caixas. Esses só vão ver a luz do sol em abril ou maio do ano que vem! Baixei as sandálias e organizei. Terminei os meus passei para os do marido. Estou com a mão direita meio doída, mas a sensação de "dever cumprido" é muito boa! Ficou pouca coisa para terminar de guardar e uma sacola para levar ao sapateiro. Mudei o jeito de colocar nas prateleiras e sobrou espaço! Não sei se foi porque da outra vez meu entusiasmo na terefa  era bem menor ou se foi porque guardei assim!

Eu gosto, mesmo sem motivo!

Eu gosto de um certo empilhamento. Ou melhor, de um empilhamento certo!
Pilhas de coisas ordenadas me fascinam. Montes desabando que deixam à beira da insanidade!
Gosto de  "loft beds". Como fica em português? Cama suspensa? Sei não...
Seja com for é uma utilidade em cima da outra! Adoro!
Porém, nesse caso ocupar bem o espaço é o de menos! A peça parece um salão de baile e num cantinho, bem amontoado um mini-escritório e cama!?! Assim não vale!
 Amei grade, escadinha e cadeira, mas um "loft bed" nesse espaço parece despropósito...
O cactus lá atrás é lindo!!!
 Tive um desses por nove anos e alguns meses. Chegou na minha casa "filhote" como presente de aniversário.
Troquei de vaso três vezes. Um dia floriu e logo depois morreu! Plantei cada semente. Não germinaram. Buá! Agora me deprimi ...
(Não devia ter tomado cerveja depois das caipirinhas! É melhor ir dormir!)

Feriado para brincar de casinha

As casinhas me atraem. Sem muita explicação. A simplicidade, ainda que só aparente, seduz. Só aparência. Já morei em quarto-sala-cozinha-banheiro. Era estudante e ... Noooooosa! Como a vida era fácil e simples! Coisa de velha! Ficar chamando os bons tempos do passado? Sim. E não. Sim, porque de fato foram bons. O que não significa que foram os melhores.
Mais ou menos assim: vive e gostei. Se tivesse que voltar, não precisava mudar nada.
Não quer dizer que eu quero voltar! O Tempo me deu coisas preciosas. Não desistiria delas pela chance de um passado revivido.
Coisa maluca! Elocubrações sobre volta ao passado e análise da condição de vida?
E eu só queria deixar essa casinha aqui porque ela tem grama no telhado.

Será que a minha avó estava certa? Mentes desocupadas oficinas do demônio?
Na dúvida, vou arrumar uma coisa mais útil para fazer. Se continuar olhando figurinhas na rede o resto da manhã é capaz não dar em boa coisa ...

domingo, 11 de novembro de 2012

Se a dúvida é essa, o problema é outro!

Fiquei eu olhando para as paredes sem pensar em nada e sem dormir a sesta – talvez porque de sexta para hoje, já dormi por uma semana...

Resolvi rolar na rede mais um pouco e acabei percebendo um padrão em postagens: apresentação de problemas. Todo mundo tem “poblema”. E parece que estar passando por dificuldades é uma glória. APARENTEMENTE isso te torna mais-tudo. Especialmente invejável.

De merengue desandando e costura torta, até marido relaxado , filho desobediente, maquiagem cagada e dieta que não funcionou. De fato, encontra-se de um tudo mesmo!

Mas algumas dificuldades são muito falsas! A tia Jena tem um blog (Made by Girl) e uma loja onde vende suas obras. Uma amostra são essas abaixo. São Todas do mesmo tipo – risco&rabisco. Mas, poxa! A mulher trabalha com cores. E apresenta trabalhos para venda!

Então como pode? Ela pede socorro para a humanidade porque vai trocar de apartamento e não sabe como combinar o tapete com o futuro sofá! Precisa de ajuda para escolher entre várias amostras de veludo. Nenhuma cor ousada, nem sequer estampas – uma coleção de beges e cinzas!!! Essa mulher é idiota? Ou, considerando o problema e as obras, será uma artista cega?

(Sei! Estou muito mal humorada. Mas não haveria que ter limite para a falsidade ideológica? Ou para a falta de imaginação? Sim! Vou assinar o manifesto para censura na internet.)

Meu passado recente não me condena, mas me apavora!

Apavora! Consigo ter uma semana pior que outra! Como é possível? Eu até sei onde e porque ficou pior. Mas não tenho controle sobre isso! Estou na estranha e desconfortável situação de vítima? Vítima eu? Como assim?! Desde os 14 sou senhora do meu destino. Porque li algo sobre mulheres vítimas do destino. Fiquei tão indignada - principalmente porque na minha família havia (há) várias dessas "pobres coitadas", mártires dos pais, dos maridos, dos filhos e agora dos netos!
Decidi que nessa vida não seria vítima. Como a tia que queria ser pianista, mas o pai quiz que ela aprendesse acordeon! Como a outra tia que queria ser médica, mas antes de terminar o ensino médio iniciou um filho. Como a avó que muito queria ter terminado pelo menos o ginásio, mas naquela época ...
Resumindo, a pauta da minha vida seria minha.
E agora... Caí em uma armadilha? Como assim?
Fui procurar imagens de alongamentos no pinterest e achei essa:

Tive que rir sozinha! Essa era eu na sexta-feira quando cheguei em casa. Desabei - só que foi na cama e com as articulações dobrando no lugar certo.
Ninguém teve coragem de me acordar. Dormi vestida. Acordei no sábado como se não tivesse cérebro (nem cerebelo). Dormi de novo, do meio dia até a tardinha!

Manhã de Reflexões




Hoje estou meditativa (para não dizer meditabunda que é palavra muito feia). Contemplativa seria um termo mais adequado. Até que acordei animada. Depois de dias levantando já com saudades da cama, hoje posso dizer que não foi um pesar deixar o colchão!
Passei o pedacinho de manhã que restava literalmente vendo a grama crescer. Cadeira no pátio. Pensamentos vagos - perturbados apenas por uma ou outra ave. Canários levando comida para o ninho, pardais voando com tufos de pelo de husky no bico ... E eu ali, dando graças que não tenho mais criança para alimentar, que a casa está em ordem e que o almoço logo-logo chega pronto da churrascaria ...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Solução para minhas gavetas!

Sempre tive (tenho) problemas com as gavetas. São várias espalhdas pela casa e nem todas são exatamente úteis. Com o vai e vem do abere e fecha as coisas se deslocam. Há como fazer divisórias. Mas só para coisas pequenas!
Minha Santa Ignorância! Como não pensei nisso antes! Pinos! Pinos! Agora ninguém me segura!
Agradeço á Sra. Débora que, os colocar a referência das imagens que publica, permitiu que eu conhecesso dois sites muito interessantes.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Redefinindo " Good Morning"?

Por isso eu não esperava. Quando fui pesquisar uma imagem para o meu "bom dia" , comecei com good morning. Dentro do esperado, aparece uma grande quantidade de ilustrações e fotografias toscas.
A surpresa veio quando selecionei imagens grandes. Já na segunda página a coisa começou a ficar entranha. Na terceira apareceu uma xoxota! Good morning agora inclui gente meio pelada, totalmente pelada, em partes ou de corpo inteiro! O fim do mundo deve estar próximo mesmo!

Há quanto tempo ...


Meu dia mal começou, mas já tenho algumas exclamações para registrar.
NÃO, NÃO SÃO RECLAMAÇÕES!
Exclamações!!! De surpressa, de manifestações inesperadas.
 Há muito tempo ...
  não acordavada depois das 9:00!
  não via os beija-flores na janela!
  não tomava mate vendo televisão!
  não ficava andando de camisola pela casa!
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Gosto não se discute (2)

De onde vem um, pode vir mais!
Exatamente o caso. Onde mais poderia aparecer essa proposta de cabeceira de cama?
Não sei, não consigo decidir o que é mais impressionante:
1) os buracos de bala - modo parede Iraque ou Síria;
2) o crochet mal feito e tristemente esticado;
3) a obra de arte-habilidade-e-ciência que resultou na parede costurada;
4) a lâmpada consultório de dentista vintage;
5) o composé de almofadas e travesseiros junto com aquela coisa peluda no canto esquerdo ...
Com certeza ganha, pelo conjunto da obra, o título de "uma das camas mais feias que eu já vi" . Parabéns!

Gosto não se discute (1)

O importante é ter saúde - diria a minha avó.
Eu acrescentaria:   ... e ser feliz!
Assim sendo, se uma parede com pássaros pregados com alfinetes te faz feliz , quem sou eu para dizer que não é bonito. Toca a encher a parede!
(É mórbido. Como borboletas espetadas em alfinetes!)

Excesso de metalinguagem


Quando as bruxas se fantasiam de bruxa ...
Quando as que usam roupas de bruxa se fantasiam de bruxa...
Fica tudo tão excêntrico!
Fica mesmo surreal!
Assim sendo, vamos dar risada!
(E tomar vinho com morango, mas nada de deixar escorrer queixo abaixo! Mantendo a classe. por favor!!!)

Classificando

Pois bem, hoje é o dia!
Não são nem dez horas e acho que já vi de tudo. O que significa também que as propostas de figurinho foram bem pouco variadas.
A humanidade vestiu-se de preto (Por esse critério, sou não-humana) na maior insegurança juvenil. E se os outros não forem fantasiados? Serei eu a única criatura com uma roupa bizarra?
Ao chegarem no local de trabalho, essas pessoas tão seguras de si, jogaram uma capa, ou um chapéu e estão se achando o máximo. O máximo da esperteza, o máximo da criatividade. Mas há também as ousadas: vieram meio de preto, com um vestidinho safado na bolsa! E agora também estão se achando mais ainda: máximo da esperteza, o máximo da criatividade, o máximo da gostosura!
Resumindo são três padrões:
1) Sou esperta e discreta e pronta para tudo:
2) Tenho atitude! Chego pronta - A arrumação final dentro de carro:

3) As ousadas - produções de banheiro:


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Uma coisa de cada vez!


Tenho vários questionamentos sobre essa máxima. Mas não são para hoje.
Aceitei a sugestão e o está resolvido o problema da trilha sonora: vou ouvir madredeus o resto do dia! Tudo - de A a Z - literalmente.
Agora posso pensar em trabalhar. Ao clarear das noves horas.
 Até esse momento eu só consegui limpar e revisar a papelada de uma gaveta, fazer café e ler e-mail. Hoje tem tudo par ser um dia muito produtivo...
Servirá de consolo saber que amanhã poderá ser pior?

Fora de sintonia

Totalmente.
Enquanto as colegas se preparam para a festa à fantasia com um entusiasmo colegial...
Eu estou numas de "pare o mundo que eu quero descer".
Mas com essa música, meu dia não rola - nunca gostei muito do Raulzito.
?
Sei lá! Achava muito pretencioso ...
? *%#???
Fala sério! Lembra de "Eu nasci há dez mil anos atrás", lembra!?
Mas não é por isso. As melodias nunca foram  chilete para meu ouvido.
Independente de análises sobre teorias "música e mídia" (Chega, por-fa-vor!), não vou ficar cantando roquinho do passado! E para não cometer besteira com a de ontem (Acabei cantarolando Balão Mágico a manhã inteira) vou achar uma rádio decente e ficar ouvindo.
Nas escolhas espontaneas de trilha sonora para o dia, sou naturalmente  um desastre!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Para alimentar esquilos




Dez minutos para descanso e eu acho isso! Mais um item para minha lista de inutilidades fofas.
Ah! Se tivesse esquilos por aqui teria dúzias desses ...
Como voltar ao trabalho? Agora eu quero mais!
E tem muito mais! O complexo mundo dos adereços de jardim destinados a alimentar esquilos é diversificado. E - comparado com o que eu tenho que fazer - muito, muito mais interessante...)

Ela vai chorar!

E dá para entender porquê! Pobrezinha, ter que apresentar esse pedaço de tapete de barbante e ainda fazer cara de poderosa!
Sempre chamou minha atenção a falta de noção de algumas crocheteiras. (Tenho bons exemplos na família!) Produzem aberrações  e acham lindas. Compram revistas com propostas de roupas que deveriam ser para o Chupa-Cabras e fazem para si mesmas (ou pior para os seus). E depois usam! (Ou querem que os outros usem - Tenho uma prima sequelada por uso contínuo de roupas de crochet durante os primeiros doze anos de vida!)
Sempre fico fantasiando com a vida de redator de legenda de figura! Acho que esse povo se diverte muito!
O toque de classe! Se isso não é brincadeira, é o quê?

Fazer o quê?


Estou meio (bastante) desconcentrada hoje. Duas noites mal dormidas tem efeitos notáveis na minha produção. Sim, porque eu não vivo "passeando" na rede. E sério, até para isso estou lenta. Achei essa receita de crochet... Sim, continuo procurando coisas que não vou fazer (ao menos agora ou nas proximas semanas).

Na verdade, nem consigo imaginar o que fazer com esse modelo. Com certeza não será uma manta!

Não consigo imaginar onde isso ficaria bem, mas... Acontece que esse enredamento contínuo, sem início ou fim, me pareceu tão ... simbólico... tão eu nesse momento... Fazer o quê? Não tem remédio para isso!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Saber a hora de parar

Depois de estender com "x" e outras cositas más, depois de abduzir dois pães de queijo e um camafeu de nozes ...
( Não me lembro de ter mastigado, nem sei que gosto tinham, de onde presumo que não comi esses itens. Eles desaparaecem ao chegar perto de mim!)
Na boa, hoje poderia ter comido camafeu de amendoin! Uma excentricidade culinária que vendem na lancheria do prédio e sempre me causou horror!
Eu consigo suportar privação. Exatamente assim, no singular. Tolero uma privação de cada vez - posso passar fome, posso lutar contra o sono ou o cansaço. Mas tudo junto incluído ... Não dá certo!
Fome não tenho mais. É hora de dormir. Vai ser mais ou menos assim:
Não consegui arrumar a mesa na sexta-feira e hoje muito menos!
 Em minha defesa:  o resto do lanche e a garrafa de suco eu já pus no lixo.