quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A diferença entre desejo e realidade

O objeto de desejo:
Depois de semanas cacarejando sobre o assunto a colega comprou!
Final feliz, caso encerrado! Vamos para o próximo desejo...
Mais ou menos, o próximo desejo da colega provavelmente é não desenvolver gangrena!
No final da tarde, o resultado era muito semelhante a esse:

Fiquei feliz com o Desfavor!

 

A vontade foi começar a ler, mas vou me controlar e deixar para sexta-feira. Provavelmente, sexta, sábado, domingo... São textos longos e até onde puder ver (Sim, hoje estou contida!) são bem escritos.
Havia algum tempo não encontrava coisa que fosse de entusiasmar. Acho que vai ser divertido. Então, obrigada Mais-Má pelo Desfavor. Eu só fui atrás da imagem da amiga bêbada e achei um bom texto. Junto com ele há outros.

"Parabéns, quer uma medalha?"


http://www.desfavor.com/blog/2009/04/sally-surtada-bebadas/

Na última sexta-feira teve "répiauer" no boteco que fica na saída. Ao menos houve o bom senso de não fazer a farra no local de trabalho. Tudo bem que o calor tenha ajudado, que a cerveja estivessem bem gelada, que as caipiroskas fossem muito bem feitas...
Mas ...
O o texto da Sally Surtada descreve muito bem o que penso:

"Nem vou entrar na questão biológica sobre como álcool é mais prejudicial a mulheres em função de uma série de fatores. As pessoas tem o sagrado direito de se auto-destruir da forma que mais gostem, desde que não destruam os outros junto. Vou tentar manter meu discurso longe do moralismo e da questão de saúde pública.
O que me chama a atenção é a forma como meninas e mulheres ostentam que bebem até cair. Aquela coisa de no dia seguinte de uma festa ligar ou deixar um scrap para uma amiga dizendo “Ontem eu bebi MOOOOOOOITOOOOO!”. Parabéns, quer uma medalha? Acredito que gente que ostenta que bebe quer passar alguma mensagem. "
http://www.desfavor.com/blog/2009/04/sally-surtada-bebadas/

terça-feira, 28 de outubro de 2014

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Respostas sinceras? Uso com moderação.


A resposta para a colega foi verdadeira, mas não foi sincera. Faço o tipo, é bem a minha cara - não minto, nem sou verdadeira.  Sim, mas também há gente que fala inverdades (mentiras) de modo muito sincero. Não, não gosto desse povinho - prefiro a verdade contada de modo mentiroso. 
A resposta verdadeira seria bem simples, porém de difícil entendimento. Tenho o telefone de todos os amigos. As outras pessoas ficam na categoria "conhecidos" - sei quem são, tive algum tipo de relacionamento no passado, mas hoje não fazem mais parte da minha vida. Eu não vou participar de uma rede social para reencontrar colegas de escola. Mesmo que tenham sido muito próximos, se houve afastamento... que assim permaneça. Eu já desisti de tentar explicar (Não, não tentei muitas vezes, nem tive grande empenho. O olhar que "nossa-o-que-que-é-isso" me desestimula.) 


Mas como faz?


Não acredito que tive que responder isso de novo!
Chega a ser quase ofensivo. Sério, tenho a impressão que a pessoa se irrita (Fica magoadinha, sei lá!) porque eu não tenho conta em rede social alguma. Vai que pensa - tem mas esconde, não me quer!
Nisso acertou, se tivesse não haveria de querer mesmo! (É por isso que não tenho.)
Passado o espanto, vem a curiosidade: Mas se quiser se comunicar com alguém distante?
Haja paciência - faço cara de parede e digo: Telefono!
- Mas se não tiver o telefone, faz o quê? Não vai ter como encontrar essa pessoa!
Mantendo a cara de parede recém-pintada:  Simples, não telefono! Espero que o acaso no una! Confio no poder das coincidências!
A pessoa me olha com um ar de incerteza - talvez pensando  É louca ou está me fazendo de boba?
Segunda opção querida! Com toda certeza.

Descobriram a nossa classe!

Qual? A dos Sem-Face. A classe Não-Eu-Não-Tenho-FaceBook. 
Os comentários sobre desentendimentos nas redes sociais por causa de campanha política apareceram com mais frequência na semana passada. Muito compreensível. Não participei, mas...
Conseguiram acabar com a minha paciência por e-mail. Ter que deletar toda essa baboseira não é grande tarefa, mas ... Sério, a  minha vontade é colocar todos como spam Por que não faço? Porque eram endereços até então somente usados para trabalho. Meu e-mail é trabalho. Minha rede virtual de relacionamento social não existe e ainda assim esse povo se dá ao direito de me importunar com seus palpites, piadas de gosto duvidoso e analises de estatísticas...

É muita informação!

E o que se faz com informação?
A gente usa.
Do jeito que pode. Uns com mais competência, outros resultando em desastre
Os dados oficiais confirmam minha tese e o enlouquecimento promovido pelo final da campanha eleitoral é testemunha.
Nunca vi tanto dado sendo discutido. Bem, discutido talvez não seja o melhor termo - a não ser que seja discussão = briga = xingamento.
Há como manter-se atualizado?


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vai ser difícil manter a caixa vazia!


Tenho por hábito - quase sagrado  há algumas semanas - finalizar todas as mensagens da caixa de entrada na sexta-feira. É uma das primeiras coisas que faço quando chego. Mas hoje vai ser difícil. Já foram dezenas (não é exagero!) e não para de chegar.
A resposta já está pronta não vi nada - passei o dia em reunião e... na segunda não fará diferença alguma.
Vou seguir deletando, a minha última tarefa de sexta-feira! 
Meu receio é me entusiasmar e deletar algo que era para ser respondido.

A vitoriosa!

Já temos um resultado final! É inquestionável. Calou a boca do povo, literalmente. A conversa ficou miúda e acredito que a página será virada. Agora é ver o que será a próxima atividade do grupo. Qual será a próxima novidade, porque "batalha de looks", acho que foi definitivamente encerrada.
A Perua-Torta acabou com a concorrência!
Aproveitou o friozinho matinal e chegou toda montada em um mix de estampas comprado pronto! Chora concorrência! Não preciso ficar garimpando peça em armário - compro pronto!

Vou ser honesta - ficou bonito  e se me oferecessem, aceitava!
O combo-veio-pronto é um tailleur, no clássico estilo Chanel, em mescla de cinza e preto no casaco, saia xadrez muído, no mesmo tom da parte de cima, com uma blusa branco gelo com póas pretos e um sapato bem senhorinha preto com listas brancas na parte da frente.
Olhei bem para me certificar se ela ainda tinha os olhos na cara. Porque é óbvio, tanta combinação e sintonia de estampas com tecidos bons e corte bem feito não foi feita na esquina.
Para minha surpresa, ela estava contida - como se a roupa falasse: Nem de pensar em me procurar na Renner, Riachuelo, C&A ou na Marisa, queridas. É acima e além!
A pergunta que ninguém fez: Quanto custou isso? Vai pagar até quando?
Fico aqui filosofando: muito bonito, bem tipo saiu de uma revista, mas ... Só funciona se ela ficar quieta. Quando abre a boca o encanto se desfaz, lembro que é a Perua e esqueço a roupitcha.

Tenho tanto que nem sei o que tenho!

Ha! É de par dó! Pobrezinhas!
Que mulheres atormentadas são as minhas colegas (Não, não são todas! De fato é um número pequeno. Mas são tãããão chamativas e espaçosas que acabam contaminando de modo completo a minha percepção.)
E elas buscam solidariedade. Tem grande empenho em descrever suas mazelas.

- Eu levantei às cinco horas!!!
- Seis horas, querida, estamos em horário de verão!
- Meu cabelo estava to-do-ba-gun-ça-do! Depois mal deu tempo de me vestir!
- Ah! Mais ficou linda! Não conhecida essa tua blusa de renda!
- Nossa, tenho ela há tanto tempo! Estava escondida atrás das outras...
- Como isso acontece! Na semana passada eu achei uma sai que eu a-do-ra-va! Acabou junto com A roupa de verão, nem lembrava dela!
- A gente tem tanta coisa que acaba deixando de diversificar e usar coisas bem legais! 
- É mesmo, para eu vestir alguma coisa que não seja o de sempre, tenho que levantar bem cedo!

Ah! Que dó! Como não ser solidária com pessoas que tem esses problemas! Especialmente quando quem conta esse tipo de drama consegue manter sorriso nos lábios e brilho no olhar!
(Agora me diz, se a cara da criaturinha na fota não é de: Não sou dona de lojinha, não! Isso tudo é meu!)


Perdeu seu tempo!


Eu não acesso e-mail no fim de semana. Fico saltitando na internet sem o menos compromisso ou critério, mas e-mail é trabalho. Não trabalho (tento) depois das 17:00 - especialmente nas sextas-feiras.
Não foi exatamente surpresa, já era esperado, mas superou as expectativas. A caixa de entrada estava a-tu-lha-da de mensagens disparadas como rajadas de metralhadoras. Todas dos petralhas que eu conheço.Nossa! Nem são tantos assim, mas quanto esforço! 
Funcionou? Não para mim, não nada e fora o trabalho de deletar tudo ( e mau humor, afinal eu podia usar melhor meu temo!) em nada me comoveu...


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Batalhas de looks e aliens


Se é divertido para quem assiste? Mais ou menos. Não é uma risada franca. É reconhecer que é engraçado, mas também triste. Fica parecendo que a humanidade não tem conserto mesmo... Achando graça sozinha no meu canto, enquanto há tanto empenho por parte das outras nessa tarefa dá uma sensação estranha. Algo do tipo -  eu não faço parte da espécie...
Será que fui adotada? Um filhote de alienígena criado por humanos?   
Vou perguntar para a minha mãe!

Agora, temos que seguir tendências


Não sei quando foi que começou essa história de mix de estampas, mas tenho a sensação de que "tendência" não é! A ideia me parece mais velha que andar para frente, mas...
(Por quê? Ora! Minha sogra já fala disso! Fez uma "semaninha" de panos de prato com "um mix de estampas florais". São palavras dela, é como ela descreve as aplicações nos panos de prato. Considerando que essa octogenária sai de casa só uma vez por semana para ir ao mercado, que não acessa internet, que não se interessa por moda...)
Enfim, virou a mania do mês! As criativas e antenadas estão quase em situação de "batalha de looks"! Quem consegue fazer a combinação mais escalafobética? Uma ataca de blusa listrada com calça floral. Outra vem de vestido de poá,  blaser floral e bolsa listrada. A terceira diz que está se preparando  e promete para sexta-feira uma combinação super ousada, se o clima ajudar. Nesse ponto eu começo ficar curiosa.
Meu raciocínio é o seguinte: esse pessoal não tem o que fazer, então procura diversão fácil e barata. Porém o que era diversão passa para outro patamar. A natureza humana é complexa! Do simples não-tenho-o-que-fazer-na-vida-a-não-ser-escolher-roupa acho que passamos para algo do tipo vamos ver quem pode mais!

Antes, a vida era simples...



A gente levantava, escolhia a roupa que desse mais certo junto, colocava sapato, pegava A Bolsa (Sim era só uma. Uma que fosse boa para tudo!). Feito isso, a gente ia para o trabalho.
A arrumação para trabalhar não dava trabalho!
O difícil era a roupa de festa.
Problemas para escolher traje de passeio? Que eu lembre não existia. Esse conceito, na nossa humilde comunidade, era de roupa bonitinha, tipo modinha do momento e confortável. (Claro, a gente muito que passeava no trabalho! Também, nosso trabalho é um passeio, Não temos uniforme...)
Por que tantas considerações e reminiscências? (Reminiscências! Essa é boa! E nem sei se a escrita está correta!)
Considerando o que eu tenho ouvido, as decisões para roupa de trabalho tornaram-se muito pesadas! O dia já começa em puro estresse frente ao closet!
(É! Tem que tem muita paciência para frequentar a sala de café!)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Para pensar

Acabei lendo o infográfico que acompanhava a imagem da manhã. Realmente é para pensar. Não que seja tudo verdade. Há exageros ali, mas também há realidade.

Your Desk Job Makes You Fat, Sick and Dead (http://mashable.com/2012/03/02/work-death-infographic/) tem seu valor.


E por aí vai... 
Na introdução ao infográfico há um link para uma ideia que parece muito estranha: mesas para trabalhar em pé. Funciona? Sei não...  Especialmente olhando a foto da pessoa na sala. Se for o dono da mesa, então a conclusão é que não ajuda muito a queimar calorias ...
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http://mashable.com/2011/04/22/standup-desks/

Cansativo, mas só para mim...

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http://mashable.com/2012/03/02/work-death-infographic/
Sou eu. Ontem, hoje e ... amanhã? Tomara que não. Há períodos em que o tempo some. E não me venha falar em organização. O que está agendado toda a manhã e ainda vai acabar com duas horas parte da tarde. Cinco horas do meu dia de trabalho. Sobram três, então dá para fazer um monte de coisas! Não, não dá. Quando termina a folia eu sou um resto de mim... Se tentar ler algo, o resultado é esse da foto. Escrever? Só ser for besteira!
Não vejo solução para essa temporada, ano que vem prometo aprender a dizer não! Agora, final de manhã, depois de participar de mais uma reunião com pauta frouxa e sem governança, tento reunir paciência e forças.
 Do corredor vem o cacarejo das colegas. Saímos da mesmo reunião, eu em estado lamentável, elas como se a vida fosse para isso mesmo! Parece que o "nada a fazer" é combustível para alguns. Parece que falar e ouvir baboseiras é altamente motivante para esse grupo. Das 8:00 (Sim, dessa vez começou no horário.) até as 11:00, em discussões sem foco, sem objetivos e obviamente sem decisões. Falar por falar. Estaria menos desgastada se nesse tempo estivesse dando aula.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Resolvido!

Não falta mais nada! Que orgulho, que classe bem preparada para enfrentar os desafios do mundo. Temos a fórmula para salvar a educação:

Água, Terra, Fogo e Ar + invocação de fadas e duendes = educação com melhor qualidade.

ou

Energias cósmicas invocadas através do círculo sagrado + mandala de flores roxas = plano de carreira mais digno.

(Cada um faz o que pode? Certo, mas alguns fariam melhor abandonando a profissão. Pelo menos abriria vaga para concurso...)

Caiu e bateu com a cabeça!

É uma boa explicação! Deve ter sido um tombo feio. Lesou alguma área do cérebro, de modo irreparável. Aquele tipo de caso que as mães comentam "foi um milagre que se salvou". Dá para acrescentar também: o importante é que tem saúde! 
Sim, porque juízo... sem chance!



Superando limites



Hoje é dia do professor. Parabéns!
Podia sem simples assim. Mas não, temos que marcar a data!
Para tornar inesquecível a comemoração, veio de vestida de "wicca contemporânea" e promete arrastar a categoria para um momento lúdico-espiritual que consiste em se movimentar em volta de uma mandala, dando passinho ritmados e pulinhos ocasionais, demonstrando: i) o quanto as pessoas da roda têm pouca ou nenhuma coordenação motora; ii) que além da falta de senso de direção, também está ausente o senso crítico e iii) a incapacidade do sistema de som funcionar no estacionamento... (Não, o texto do folheto vai só até mandala.O resto eu adicionei, mas fiz descrição fiel do que será feito... Como Eu sei? Já assisti a uma dessas manifestações. O microfone não funcionava e a "facilitadora" gritava a plenos pulmões esquerda, esquerda... Óbvio que metade ai para direita... Fica engraçado visto das janelas do segundo andar!)

Excesso de tecnologia - assim fica difícil


Quase impossível! Como manter a concentração e o foco em uma discussão (Sim, mais uma banca de doutorado.) se um dos colegas não para quieto e está projetado em uma telona que ocupa quase toda a parede?
 Eu nunca tinha visto uma associação tão perversa de fatores. É impressionante como o excesso de qualidade pode atrapalhar. O sistema de vídeo conferência é novo e o sistema de conexão também! É praticamente uma HDTV! E o som é um espetáculo,  dá para ouvir tudo!  Tudo mesmo...
A colega fungando e gemendo na mesa em Curitiba, se contorcendo na cadeira que range e reclama do excesso de peso. Impossível ignorar. Os "glub-glubs" enquanto ela tomava água (Duas garrafas em três hoas!) foram a cereja do bolo.
O pior é que a criatura deve ser meio hipercinética,  sei lá... O fato é que não conseguia ficar quieta, simplesmente ouvindo e olhando. (Sim, ela tinha bastante coisa para olhar. Todas nós na mesa aparecíamos para ela!)  
Não bastasse essa situação aflitiva (Ver gente inquieta me aflige, sim.) , todo e qualquer movimento se "gigantiza" projetado na enorme tela nova. Foi menos tenso que segunda-feira (Sim, o trabalho era bom) mas foi desagradável. Saí estressada com o estresse da colega. E intrigada com a falta de noção, a criatura não tem consciência de que está sendo vista e ouvida? Acho que não.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

O dia de ontem merece ...


... que se destaque  o pior de tudo.
 A ignorância demostrada por metade das pessoas envolvidas? Não!
 A falta se respeito pelos recursos públicos que pagam as bolsas de doutoramento? Não!
 A chatice dos intermináveis palpites? Não! 
O faz-de-conta que não vi que estava tão ruim? Não!
A colega que, antes de tudo e qualquer coisa, relata que está recém-chegada de Paris, onde fez mais um pós-doutoramento? SIM! (E não venha me falar em recalque!)
Não bastasse a solene comunicação das atividades no exterior, (Nossa! Tão relevante para a tarefa que tínhamos!), a tia começa a chamar as pessoas pelos nomes com um afrancesamento absolutamente  sem noção. 
Imagina alguém que está falando em bom português, de uma hora para outra sai com um "... então Marie" , ou "veja bem Sofie" e para coroar "concordo com você  Arnô!"  (Sim, considere que as pessoas em questão se chamam MariA, SofiA e ... ARNALDO!)
Acho que se aquela mocréia falasse o meu nome em francês, eu convulsionava! Juro, era capaz de me jogar no chão! Tem limite para tudo, né!
(Para registro: descobri  que ela voltou de Paris em.... final de julho!)

O dia de ontem merece ...

... um exorcismo! Há muito tempo não passava por situação tão constrangedora. O conceito de vergonha alheia multiplicado! Das sete pessoas envolvidas, entre avaliadores, orientador, co-orientador e candidato à defesa, apenas dois estavam alheios ao clima tenso. A tia que ficou ao meu lado na mesa passou e repassou todas as atualizações do FACE. Deixou vários recadinhos nas páginas de amigos e familiares. (E isso foi só durante a apresentação do candidato.) A outra, na ponta da mesaficou com uma cara alheia ao mundo desenhando coisas aleatórias. Acho que durante as quatro horas gastou quase uma caneta em uma unica folha A4! 















A tarde não foi melhor. A banca vinda de longe foi aproveitada em três palestras - cada uma pior que a outra! Ninguém preparou fala e posso dizer sem maldade: a capacidade de improvisar era zero!
Mas, a opinião dos três era bem diferente. Com o microfone na mão se realizaram dizendo bobagens e haja sorriso amarelo para tentar manter o clima de civilidade. Se deixassem a tia da portaria falando do tempo seria mais divertido (A nova tia da portaria é um talento nato  o Stand-up!)