quarta-feira, 18 de maio de 2011

Na trilha do autoconhecimento: gaitas



É definitivo: DETESTO GAITA. De qualquer tipo, tenha quantos botões tiver! De Zero a 1000, vale igual. Pode chamar de harmônica, bandolio(n), acordeo(n) (com n ou m ? Nem quero saber! Não me digam!)

Por que tanta revolta? Senta ao lado de uma caixa de som (enorme), e ouve dois hinos, mais uma coleta de cancioneiro popular em solos de gaita. Só quem fizer isso poderá alegar que surtei e estou exagerando!

Se a criatura que tocava tinha algum mérito musical? Não sei. Tocou uns quatro ou cinco tipos diferentes de gaita, com que qualidade', é outra história. De hoje em diante, para mim, gaiteiro bom, é gaiteiro morto! (Tudo bem, deixo por aposentado - desde que fique quieto.) Admito que o resfriado, a renite e a sinusite, que me atacam em bando, colaboraram bastante com essa má impressão. Mas também é verdade que meu ouvido sempre rejeitou esses sons. Não é coisa de momento.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mesmo não sendo game, mudamos de fase!

Não tem outra explicação: a inexorável passagem do tempo! Há cinco anos , nem me importaria. No sábado passado, foi desagradável. Banda de rock dos anos 80. Já eram "experientes"quando começamos a comprar os discos (OS ÚLTIMOS DISCOS que comprmaos foram deles!).Nunca tinham vindo para essas bandas. Num ataque de saudosismo compramos os ingressos. Pelo preço e pelo espaço onde seria, dava para imaginar cadeiras. Um show com platéia sentada!

Surpressa ingrata, quando entramos no salão: haviam removido as cadeiras! Show em pé!?! Não estava com o sapato mais adequado para me acabar em pista de dança, mas tudo bem! Encarava com dignidade! Mas o povo começo a chegar e ... que dignidade pode ter alguém dançar em dois palmos de chão??? O movimento mais amplo possível era levantar os braços (com cuidado para não bater em ninguém) e sacudir suavemente... (para não bater nas crianças ao lado!). Meus alunos adoraram: O som dos "tios", foi muito dez! E melhor que deu para dançar!!! Show em pé! É muito dez!!
Fiquei quieta. Dizer o quê? Ai, meus joanetes? Pobres varizes?

quinta-feira, 12 de maio de 2011

É preciso ter paciência com a humanidade



Não conhecia. Não é do tipo de site que que interesse. Tem coisas engraças, mas sinceramente... A maioria é de um humor estranho, muito estranho. Caso é que caiu no gosto do povo e desde ontem é só isso! Considerando que são umas 15o páginas, há de durar até amanhã (no mínimo!).

E haja paciência! Porque não basta enviar foto besta por e-mail. Ainda ficam esperando comentários!!! Vontade de mandar catar coquinho (Seria mais útil! Pelo menos a calçada ficaria limpa.)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Com muito esforço!

Com muito esforço, mesmo! Acreditando na propaganda da Mais-má, consegui abstrair o piso e “ver” o apartamento. O termo adequado seria apertamento. Como deve ser viver ali? Não me imagino em 34m2, mas admito tudo foi muito bem pensado! Foi o banheiro que me convenceu a superar meus desatinos com listas no chão. É mínimo, mas parece confortável! Ainda que na hora de limpar deve ser um drama! O meu primeiro apartamento tinha um banheiro minúsculo, cada vez que tinha faxina era um tal de bate cotovelo o tempo todos, em tudas as paredes! Rodo? Vassoura? Nem pensar! Só podia limpar o piso de quatro, com paninho na mão! E era com certeza beeeem maior que esse da foto!
http://www.delikatissen.com/2011/04/un-estudio-de-34-m%c2%b2-con-mucho-glamour/

Aflitivo



Piso de tabuinha já me põe nervosa, é quase como luz estromboscópica para epilético, mas esse está demais. Quanto mais eu olho para o piso, mais torto ele me parece. Então, acabou-se! Não há projeto que salve, não há cor, nem mobília. Nada é capaz de captar a minha atenção. Só vejo as malditas linhas do chão! Morasse eu em um lugar com o chão assim , tapava tudo com carpete!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"É para enfeitar a estante nova!"


Não bastava ser presenteada por alguém que não estimo (e, certamente apenas me tolera). Tinha que ser com algo que não gosto e, ainda me impedir de decidir o que fazer com o regalo! Vou deixar mais alguns dias, depois ... Tão lindinha, levei para casa! Porque nesse caso, o quesito falsidade social conta muito! Essa mulher quer alguma coisa de mim. E EU NÃO SEI O QUE É!!! (Bom jeito de encerrar a semana...)
Descrição para lembrar depois (porque isso não vai durar muito): É uma daquelas bonequinhas que cabem em uma caixa de fósforo,as mostruosas "fofoletes" . Só que "costumizada" com chapéu, vestido, bolsa, colar, pulseira ... A Mais-Má aposta que se abrir a boneca tem terra de cemitério lá dentro! (Terra de cemitério!!! Eu me pergunto como, onde e como essa mulher se criou!?!)

Limbo



Limbo. Isso mesmo, limbo é borda. Para os botânicos, o formato do limbo define a morfologia das folhas. Par minha avó, velha temente à Deus e aos ensinamentos da antiga igreja, o limbo era o local dos pouco pecadores. Região imprecisa, nem céu, nem inferno, para onde iam as crianças não batizadas. Olhei e só pude pensar em limbo. E da minha avó, que todas as noites rezava para as almas do limbo. Só que no meu caso, não há oração de chegue a tempo. Da execução do Hino, ao palestrante, tudo foi imperfeito. Não o suficiente para classicar como realmente ruim, mas o quanto bastou para não ser bem feito. A presidente da mesa estava a ponto de surtar. É constrangedor ver uma professora-adulta perdendo a voz como uma adolescente apresentado seu primeiro trabalho (Nem minhas alunas ficam tão nervosas!). O vice-reitor é um ignaro e não esconde isso quando resolve falar de improviso. Por fim, o apresentador trocou o nome da instituição. Glória total! E eu sem esperança de ser salva, assiti a tudo isso . Devo atribuir esses dissabores profissionais às influência do voduzinho que ganhei ontem?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Primeiro eu, depois os meus, então, os outros!







Chuva! Chuva mesmo! Batento forte, formando poças! Pelo menos tem a passarela coberta que vai até a porta central. Tirando uma goteira a cada metro, dá para ficar protegida sem guarda-chuva. Chegamos cedíssimo, todo santo dia. Temos vaga garantida perto da bendita passarela coberta. Só que dessa vez, alguém muito preocupado com a saúde do carro novo resolveu estacionar "dentro da passarela" o mais próximo possível da porta do prédio! Resumo e resultado: quem vinha tinha que sair da calçada, contornar o veículo para poder prosseguir. Prosseguir molhada! Numa súbita inspiração a Mais-Tonta abriu a pasta, pegou um maço de folhas e rapidinho foi até o carro. Começou a grudar a papela nas janelas do carro! E o papel era bem fino! Colou direto! Para tirar, vai ter que ser pedaço-por-pedaço! Foram dez folhas: duas no parabrisa, duas no vidro traseiro, uma em cada janela. Depois das onze vai ser plantão na porta! Não perco essa saída por nada!

(Só para registro: a criatura é reincidente. Na primeira vez, já houve reclamação e em nada resultou! Eu jámais teria pensado em papel! Por mim, seria um dos sacos de terra que o pessoal da jardinagem deixou na aba do prédio. Despejava bem em cima! Tenho uma capacidade inata para o crime violento!)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Real Simple

O objetivo era arranjos com frutas. Coisa básica, para almoço de família. Nada de extravagâncias ou demonstrações de habilidade. Apenas uma desculpa para rolar na rede. Rendeu http://www.realsimple.com/ Não sei exatamente se é ou não bom. Parece mais um daqueles portais de sugestões tosquinhas. A chamada é interessante: a vida mais simples a cada dia ! É uma idéia que me atrai. Tudo bem, são propostas para serem executadas em “5 minutos”, mas primeiro veio esse repolho com flores ... Ai, Ai! (Suspiro profundo!) Um pouco depois apareceram as laranjas e a abóbora. Acho que vou passear em outro lugar. (Volto, com certeza, porque tem muita coisa ainda para espiar. Apesar dos repolhos e similares, vai ganhar outra chance!)

Diagnóstico: horror vacui




Horror vacui! É isso! É isso que a minha cunhada tem. Há milênios essa forma de manifestação nos acompanha. A humanidade tem bons exemplos nas artes plásticas, arquitetura, decoração de interiores. E agora, graças à diversificação das técnicas de artesanato teremos, como legado para a posteridade: as caixas de MFD, as almofadas, as pantufas decoradas, os vasos com flores de pano e biscuit.

Acho que entendi porque tanta estampa muidinha enfeitando tudo! Porque tanta lantejoula espalhada pelo mundo ornando fuxicos e flores de feltro. Medo do vazio! Só isso!

(Mas haja paciência com o destrambelhamento alheio! Principalmente quando ele se transforma em presentes! Vi [ontem] o meu presente "surpresa" para o dias das mães. Puro horror vacui! Ou melhor descrevendo: puro horror!)