sexta-feira, 6 de maio de 2011

Limbo



Limbo. Isso mesmo, limbo é borda. Para os botânicos, o formato do limbo define a morfologia das folhas. Par minha avó, velha temente à Deus e aos ensinamentos da antiga igreja, o limbo era o local dos pouco pecadores. Região imprecisa, nem céu, nem inferno, para onde iam as crianças não batizadas. Olhei e só pude pensar em limbo. E da minha avó, que todas as noites rezava para as almas do limbo. Só que no meu caso, não há oração de chegue a tempo. Da execução do Hino, ao palestrante, tudo foi imperfeito. Não o suficiente para classicar como realmente ruim, mas o quanto bastou para não ser bem feito. A presidente da mesa estava a ponto de surtar. É constrangedor ver uma professora-adulta perdendo a voz como uma adolescente apresentado seu primeiro trabalho (Nem minhas alunas ficam tão nervosas!). O vice-reitor é um ignaro e não esconde isso quando resolve falar de improviso. Por fim, o apresentador trocou o nome da instituição. Glória total! E eu sem esperança de ser salva, assiti a tudo isso . Devo atribuir esses dissabores profissionais às influência do voduzinho que ganhei ontem?

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