sexta-feira, 30 de julho de 2010

Domingo na "Chácara Nova"? Agora, deu medo!


Por aqui, muitas famílias tem chácara. É tão tradicional que tem até ditado popular sobre o tema. “Quer se incomodar? É só ter um ‘chevete’, uma ‘china’ou uma chácara.” (Essa é só uma das várias versões.). Propriedade que é pura ambiguidade. Sinônimo de descanso e preocupação. Sinônimo de refúgio também. Fomos convidados para passar o domingo na “Chácara Nova”(esse é o nome da propriedade). Há pelo menos dois anos ouvíamos notícias sobre a tal chácara no café. Reformas, atividades de plantio e criação. Sempre que éramos convidados tínhamos um “compromisso”, um “imprevisto”. Dessa vez não deu para escapar. Iremos “lá” para o almoço de domingo, com direito à café da tarde. Chova ou faça sol!

Ai que saudades eu tenho...


A cozinha da minha tia. Passado remoto. Quando as lojas vendiam geladeira e fogão azul-quase-turquesa e as pessoas não precisavam ser extravagantes para comprar balcão, armário e mesa, tudo em fórmica vermelha (com ou sem purpurina).
(Eu sei que não é a “mesma coisa”, tá? Eu vi que o azul está nas paredes!)
Em tempo, para não perder o costume: eu trocaria a cor e a estampa das cortinas!
Pronto agora vou recitar até o fim "Meus Oito Anos". Pelo menos até a parte que eu sei! Caso contrário, Casimiro de Abreu me acompanhará até nos sonhos! Tudo porque achei essa cozinha. Despertou memórias. Fiquei feliz. Só falta a brisa fresca das manhãs de primavera para eu definitivamente sair saltitando pelos jardins do prédio!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mente desocupada, oficina do demônio

Não tenho mais o que fazer. (Certo, poderia achar, se procurasse!) Nada que comece agora vou conseguir terminar. E hoje, quero fechar a porta e sair dizendo "Fiz tudo!". Parece bobagem? Não é. Não quero levar dívidas para casa. Por isso, resolvi dedicar minha última meia hora para futilidade. Raciocínio simples, tenho trocentos artigos para ler, amanhã e depois. Mas nenhum cabe em meia hora. Acho que vou fazer isso de noite. Mas, agora, vamos para gandaia. Andando a esmo, achei isso. A postagem é super antiga, a foto é triste, mas o texto... Gente, isso é uma arte: como reduzir a nada fazendo elogios. Que senso de ofensa refinada. Sim, porque ninguém nessa terra há de me convencer que o texto é "honesto". IM-POS-SÍ-VEL!!! Quem acreditaria nisso:

"Nós adoramos a Preta Gil e, por isso, ficamos felizes quando ela acerta no look. Em seu último show, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, ela não decepcionou:
O vestido tinha o comprimento certo, logo acima do joelho. As mangas, larguinhas, valorizam o decote, e o tecido não é super justo. A estampa grande também ficou ótima em Preta"
Sobram perguntas que jamais serão respondidas, por exemplo: que-que-essa-criatura estava fazendo na segunda foto? Conga, a mulher gorila, com pum trancado foi a resposta vencedora. (Não, não foi a Mais-má-que-eu!)

Olhando, sem entender...

http://casa.abril.com.br/noticias/abradi-vencedores-premio-design-terao-croquis-transformados-prototipos-580952.shtml#3
Sei que propor coisas novas não é fácil. Por algo original nesse mundo é complicado mesmo. Entre os oito premiados nada que entusiasme. Fico imaginando os outros cento e tantos que, segundo consta, se inscreveram ... Essa cadeira? De todas é a pior? Não sei se é a pior proposta, mas eu me pergunto: O autor tentou sentar nisso? Conseguiu? Ou não é essa a finalidade? Será que ele sabe que existe coluna, com vértebras cervicais e lombares? Já terá ouvido falar de cócix?

Achei pronta! Imagens que falam ...

“Fui uma das ganhadoras do sorteio da Garota de Ipanema, marca de moda praia, roupas e acessórios muito, muito cariocas. Passei hoje lá para buscar meu biquíni leeendo e vi coisas incríveis:...." [fotinhos, entre elas essa e com a seguinte legenda:] "A fofa que me recebeu.As outras meninas são muito tímidas e não quiseram sair na foto."


Fico me perguntando - Que será que essa menina fez para a dona da loja? Merecer esse castigo! Atender a tia doidona e ainda ter que pagar mico com foto em blog... Porque olhando bem, são antípodas perfeitas, a loira blogueira a mil e com sorriso de orelha à orelha. A vendedora, puro constrangimento, nem uma risadinha amarela conseguiu dar...

Prato? Para por comida? Só se for branco!



Maracatu, Chita, Carroceria e Iemanjá. São bonitas? São. Eu gostei, até ver minha refeição distribuída no meio dessas cores "Maracatu". Depois disso, não achei mais graça. Ficou confusa a salada, o filé ficou estranho ... Conclusão minha: não é prato para por comida. São bonitos vazios. Como eu fiquei sabendo o nome da coleção, do artista e da marca? Fui em um almoço e alguém comentou a beleza das estampas. Em vez de um "obrigada", veio uma palestra sobre o trabalho deo Sr. Marcelo Rosenbaum. Falação desnecessária. Tem gente com mania de dar aulas - o tempo todo!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Adoro brincar de casinha.

http://www.midwestliving.com/
Pode me chamar de doida, infantil, desmiolada, Porque eu queria morar numa casa assim. Queria, sim.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nada como um bom começo!

Primeiro dia de férias da escola. Toca o telefone.

- OH manhê! Dá para por o Totó na frente do forno?

- Hein??? Como assim??

- Ele-caiu-na-piscina-não-para-de-tremer. A-gente-tentou-secar-mas-o-vento-do-secador-deixou-ele-mais-duro! Nem-dobrava-as-patas!

- Tá liga o forno, mas não põe dentro!

E mais meia hora de explicação. Antes de ligar o secador, enrola o infeliz, seca com a toalha, esfrega, não coloca o vento direto na criatura... Pode, pode ligar a estufa na frente do forno... Mas só por pouco tempo. Depois desliga tudo. Não deixa com com a toalha molhada, troca por uma seca. Tomou muita água? Se afogou?"Não saiu andando. A gente achou que ele estava bem! Foi de repente que ele parou. Caiu, caiu de lado, durinho!

Ainda bem que falta um bom tempo para eu voltar para casa. Até lá a minha lista de perguntas estará completa, começa com: Que-que-o-cachorro-foi-fazer-na-piscina??? Imagino como o serviço da empregada rendeu hoje! Imagino como estarão as toalhas da casa... E há quem diga que com doze anos eles já podem ficar sozinhos! (Os filhos, não os poodles!)

Quartos detestáveis IV


Esse é só um protesto, meu e talvez do pessoal da produção. Obviamente não é um quarto. Deve ter sido algo do tipo:
- Que M..., tinha que ter mais uma foto! Tá faltando um quarto! Tem que ter mais um! E agora???
- Olha, tem uma cama aqui.
- Aqui aonde?
- Na saída. O pessoal do tranporte ainda não levou tudo!
- Corre! Corre!!!
Como alguém entraria nessa cama? Pela lateral, o modo usual, é impossível por lado, difícil pelo outro. Ah! Pode entrar pela "frente"! Pode, passando entre os ferros da "pezeira". De fato, cama melhor para essa espaço era impossível!!!
Acabou! Falo mais disso não! Vou fazer outra coisa.

Quartos detestáveis III

http://www.housetohome.co.uk/
Isso é lugar de guardar o colchão extra? É a única explicação para "aquilo" na parede. Tem um colchão sobrando na casa (O "quarto de visita" que é usado quando chega parente!) e não quizeram deixar em baixo da cama. (Quando estudava, para receber a amigas, tinha dois guardados assim. Um inferno!)

http://www.housetohome.co.uk/
Na metade inferior não é nem feio. Por que fizeram aquilo lá em cima???? A proposta é "clássica",metidinha à besta "sou-chique-bem"! E "guardar-colchão" para cabeceira? Que foi? Não deu tempo de refazer o cenário? Que que tinha atrás daquilo que não deu para remover? O que ficaria pior para a foto? Teria que pintar não tinha tempo? Va lá que seja! Mas e os panos pendurados lá em cima? Também é sobra? Por que pelo menos não esticaram um pouquinho? Precisava ficar desse jeito???

Quartos detestáveis II




Como acordar e continuar vivendo? Depois de olhar para essas paredes, seria difícil. Uma parede de zebra verde... Descrevendo assim parece até poético. Quanto ao primeiro, quarto da viúva triste! Já tenho o diagnóstico para quem achar que dá para viver assim. Perdeu alegria e despertando em ambiente tão finamente decorado jamais encontrará! Não gosto de papel de parede, tira a alegria de pintar e pintar de novo, quando bem enteder. Sim, porque depois do "investimento", como arrancar tudo, assim, no deu vontade? Papel de parede dura mais que muito casamento. Imagina dois, cinco anos com a certeza da mesma cor na parede? Sem se atrever "pensar em trocar". Tesconjuro.

Quartos detestáveis (I)

Eu seria infeliz em um quarto assim. Sem ser a roupa de cama (gostei da combinação floral, xadrez, listas), tudo o mais me desagrada. As mesinhas de cabeceira são despropósitos! Posso por o coelho ali dentro ou criar porquinhos-da-índia. Qual o meu problema? Detesto espaço inútil. Não o espaço em si, se é que me entendo, é a delimitação para o nada. Podiam ser blocos de concreto, ficaria mais satisfeita. Aquela projeção arrematando a cabeceira da cama me da vontade de chorar. A estamparia grotesca do fundo, não vou comentar. Aquelas lâmpadas pendentes não vão acertar bem na testa, na hora de levantar? Tenho a impressão que elas iluminariam muito bem o par de chinelos. Ler com elas? Esquece!
Mas o que realmente me incomoda, o que fez esse entrar na lista dos piores? (Porque feio, assim, tem vários.) Olhei, olhei. Cada vez um novo elemento de desacordo, mas sem ser a resposta. Até que veio à luz: ESTÁ TORTO!!! Custava ter centralizado a cama e as mesinhas porcarias em relação ao painel horrendo? Custava?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Adoro listas! Parte 2

Nem tudo é sóbrio e pesado. Tem os brejeiros também...
Misturas de estampas que ficaram simpáticas, despretenciosas e amigáveis. Nesses dois, eu não me meteria a mudar qualquer coisa. Aceitava o pacote completo e ficava feliz.(Para ser sincera: tirando o vasinho de flores do primeiro. Não gostei!)

http://www.housetohome.co.uk/

http://www.housetohome.co.uk/

Adoro listas! Parte 1

Esses são alguns dos bonitinhos (mas ordinários), se encaixaram na categoria “simpáticos” por motivos muito variados. Agora, lembrei de um certo avô que dizia: “Depois que inventaram o simpático, ninguém mais é feio”.
Se eu gosto de quarto com parede escura? Não. Não pintaria parede de azul marinho e muito menos colocaria papel de parede. De qualquer cor ou estampa. Desprezo papel de parede. Implicância gratuíta? Sim. Sou natureba em relação às paredes. Só que essa proposta me agradou. Porque é normal. Parece um quarto de gente. Usável. Olhando agora, é a colcha! Foi, de novo, a roupa de cama que me seduziu! O abajurzinho que volte para o lojão 1,99 de onde veio. Se isso fosse uma casa, podia ter desculpa: "Ganhei da sogra, não posso por fora!"


Nesse tem dois elementos odiosos e dois amados. AMO edredon de cetim. Por prezar a vida dos meus cães, não tenho - nem terei. Sigo aquela máxima da filosofia oriental, que acabei de inventar agora, não cultive ódio junto às alegrias. (Sei que não é bom, mas pôxa! Nem são oito horas!) Fato é: se tivesse um desses, cachorro não subiria na cama. Se não subisse na cama, não seria cachorro meu! Não seria minha cama! Então, "Tchau edredon!"
Outra coisa que gosto muito: parede com tijolos à vista. Arte difícil essa, empilhar tijolos com elegância. Para ficarem expostos, não é qualquer pedreiro que faz. Uma colega achou que era só "descascar" a parede estava feito! Ficou de chorar! (Ou rir, dependendo da visita...)
Detestável? A porcaria de dossel. Para que essa armação inútil, vazia? Minha avó bávara-austro-híngara-alpina contava que "lá" as camas eram arcas, com portas removíveis para o verão. Na verdade eram caixas de madeira, que podiam ser fechadas e forradas para isolar do frio. (Ela também contava que, no inverno, as vacas ficavam guardadas em baixo do piso da cozinha, mas isso é outra história!) . Nesse caso, a armação de metal é ... Não há de ser para sustentar um mosquiteiro! É para bonito?
A outra besteira é a luminária pendente que parece amarrada na barra superior do dossel. Como alguém vai levantar sem dar com os cornos naquilo? (Não vou falar sobre a mesinha branca que parece de plástico modelo-botequinho-de-praia).
Esses são alguns dos quartos que eu encarava. Se me oferecessem, eu aceitava! Portanto, só uma ou duas implicâncias ...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Luxúria? Afinal, que-que-é-isso ?

Imagino a rotina de quem produz os textos de um catálogo com 662 figuras de quartos. Não invejo. Cada proposta tem um nome. Claro que não são criativos - vai tentar ser criativo para 662 quartos, vai! O mais triste é que cada um traz uma breve descrição. E é para ninguém ler! Ou alguém se importa com a descrição do quarto em estilo Georgeano? Quarto estilo francês clássico, quarto floral com tons de água, .quarto... Confesso, porém que a descrição do “Luxurious Textural Bedroom” e do “Luxurious Bedroom” eu li! Afinal luxúria é uma palavra forte, motivadora. A dúvida que fica é: Qual o conceito de luxúria dessa gente? Tapetinho de pele? Colcha de crochet? Há algo errado com a minha luxúria, com a luxúria deles. Acho que vou ter que consultar o dicionário…


Esse é o "Luxurious Textural Bedroom":
"Play with scale in pared down settings, with oversized buttons and a giant crochet bedspread. Here, slinky silk and lush leather combine to make a stylish bedroom, while a vintage painting adds a touch of humour and colour to the scheme. "

Eis o "Luxurious Bedroom":
"You can easily create a stylish mix of modern meets vintage, even without the original beams, by using reclaimed oak flooring and choosing a soft cream colour, rather than stark white, for the walls. Then add bed linen with a touch of lace and accessorise with modern furniture, retro print cushions and finish off with a big, fluffy sheepskin rug. "

Já posso me autoconhecer melhor a mim mesma!

Funcionou. (Mais ou menos, tem uma certa gagueira. Várias cópias da mesma figura e eu excedi o limite da seleção!!!). Tenho duas listas. Sou organizada e trabalhei minha pesquisa em duas janelas diferentes. Sou dualista também. Agora que as imagens estão reunidas prestei atenção nos títulos. Tem coisas estranhas. Imagino o que deve ser o texto explicativo (Sim, cada uma vem com descrição!) Essa imagem tem um título e um texto que demonstram a criatividade da equipe. ETHICAL BEDDING ??? Tá bom! Está será mais uma palavra para ser gasta até perder o signifcado (vai para a lista junto com ecologia e sustentabilidade e ... ) AH! Paciência! Esse mundo não tem conserto mesmo!
OBS.: O título é homenagem a uma colega que saiu com algo parecido com: a gente mesma se autoconhece melhor quando pensa na própria vida... Pura sabedoria. Eu me conheço melhor identificando gostos e desgostos. Cada um na sua, ta? O catálogo é xôxo, mas serve aos meus propósitos! (Sim, eu aceitaria uma viagem grátis para a Índia. Não, eu não consigo meditar. Minha viagem seria bem materialista.)

House to home: minha nova mania

Eu não resisto. Passei o dia “folhando” essas páginas e passarei hoje também e provavelmente amanhã. Afinal, só em quartos são 662 “propostas”. Entre aspas porque a cada 15 páginas aparece quase o mesmo. Dá para brincar, como um jogo dos setes erros. Ah! Já sei! Falta a almofada verde! Sim, se tirou a almofada é outra proposta!. Assim fica mais fácil ter 662 quartos. A maioria é inodora e insípida. Há coisas terríveis, mas não vi produções fantásticas (e já estou na página 38, sendo o total 56). Vi alguns que são “bonitinhos”ou simpáticos, o que dá no mesmo. Estou fazendo uma lista (a promessa é que basta clicar em baixo da figura to get your own list). Só quero ver. Se funcionar, terei o registro do melhor e do pior.

terça-feira, 20 de julho de 2010

House to Home na minha trilha de autoconhecimento

Definitivamente, eu aprendo mais sobre mim quando olho figurinhas! Era uma brincadeira que eu adorava. Meu tio recebia catálogos de compra pelo correio e eu ficava tardes inteiras olhando relógios, brincos, panelas e o que mais tivesse. Olhava e escolhia: o melhor, o pior, esse eu queria, esse nem que me pagassem ... Achei o site de vendas House to Home e comecei a olhar pela barra de product finder. Lembrei de um desprezo antigo, remoto mesmo, vindo da mais tenra infância: doceiras. Era assim que a minha tia-avó chamava esses pratos. Ela tinha um conjunto que sempre fazia sucesso em festas. Não sei porque acha aquilo horroroso! Entra para a minha lista as "doceiras" do House to home. Eu nunca vou querer uma "doceira". Nem xadrez, nem de bolinhas. Vou para outras áreas desse catálogo. Pode ser que tenha alguma coisa mais atrativa...

Não, eu não tenho nenhuma fantasia com vampiros

Li todos os livros da série crepúsculo. Não detestei. Também não gostei. Limbo. Sou agradecida à autora pelo fato de, em três meses, minha filha ter lido quase mil páginas (ou mais). Li também “Morada da Noite”. Essa série de histórias começa mais ou menos, mas é muito fraca. É como a série de TV SPLIT. Tramas descosturadas, mal acabadas. Abundância de inconsistências, superficialidade e descrições incongruentes tornam a obra muito fraca. Acaba sendo divertido porque rende um monte de críticas e piadas. Ou seja, mesmo sendo ruim serve. Serve para desenvolver criticidade! Por que me dedico a literatura infanto juvenil? Mesmo detestando o tema, o enredo e forma como está escrito, eu leria um livro que minha filha tenha gostado. Por que? Medo. Medo de perder o contato com o mundinho dessa criatura. Tenho uma colega que se manifestou (no café, é claro) sobre a dificuldade de fazer os filhos gostarem de ler. Ela comprou (para a filha de 13 anos) o “Pequeno Príncipe” e a menina não leu! Ela não imagina a causa de tanta rejeição. Ia abrir a boca para expor meu argumento, mas fui auxiliada pelo depoimento de outra colega: “Eu jamais gastaria com esses livros idiotas de vampiro que andam por aí”. Então, tá! Ocupei a boca com as bolachas. Não era minha praia.

Na trilha do autoconhecimento

[Isso é junto ou separado? Vou seguir, até o final dos meus dias, perguntando como ficou? Não que eu soubesse como se escrevia antes do acordo ortográfico. Na verdade CONTINUO sem saber, mas com a dúvida instalada! Exercício de sofrimento inútil!]
" Pois é! " Se essa for a resposta para uma pergunta do tipo gostou ...
"É muita correria. Nem deu tempo de ler!" Foi só o que eu pude dizer sobre o livro. Presentear com livro parece fácil. Não é! Está(ve) na lista de mais vendidos da Veja? Provavelmente todo mundo já tem! Ô povinho influenciável! Não frequento tal lista e acabo ficando "por fora". Quando preciso de informação desse tipo, pergunto para minha mãe. Sai na hora a indicação! Fato é que não li vários dos "best sellers" dos últimos anos e uma colega resolveu me emprestar um livro que ela achou o máximo! Lembrava dele distribuído em metros e metros de vitrine em livraria no aeroporto. Peguei, olhei, larguei. Mas não consegui recusar o empréstimo. Agora não consigo ler. É muito , muito chato. O triste é a colega querendo fazer tipo "Discussão Clube do Livro". Não adianta, sou muito egocêntrica. O autoconhecimento alheio não me interessa nem um pouco! Sério. Sem brincadeira, foi mais fácil e divertido ler quaquer um dos livros de vampiro da minha filha. (Quais eu li? TODOS!)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quer ofender o leitor?

Simples, rápido e muito eficiente: Coloca texto onde não é necessário!
Quem não entenderia essa ilustração???
Só alguém muito leso das ideias, fraquíssimo de raciocínio, deixaria de perceber o significado.
Em certa medida, a pessoa que fez isso também admitiu a própria incapacidade de interpretar...
Vou tentar achar outro arquivo com essa ilustração, sem texto idiota na lateral e que tenha o nome do artista!!!

Preocupada ...

A Mais-má-que-eu achou essa imagem! Queria que eu usasse na postagem anterior. Minha mãe não está muito certinha, mas... ainda que dentro de uma abrigo cor ameixa, ela mantem a classe! Quando olhei com calma lembrei da Amy Winehouse. Ninguém concordou! Foi pior que a Frida!
E ainda me deixou um gosto amargo nas ideias: preocupações com o futuro. Meu, da minha filha ... Que tipo de mãe velha eu vou ser? Sim, porque não é possível apenas fazer uma projeção linear: se sou assim hoje, então ... Minha mãe, por exemplo (E de que mais eu falaria?), faz hoje coisas que me ensinou a não fazer. Tipo: engole primeiro para depois falar! Não come galinha com a mão! Para que existem os talheres? Não corre em piso molhado! Olha para os dois lados antes de atravessar a rua! E por ai vai a minha lista ... Tem saúde (e isso é muito bom) e disposição para sair de casa e se divertir todos os dias. "Triste seria uma provecta meditabunda e cabisbaixa, esperando o passar dos dias na penumbra de uma sala". Essa pérola é dela! Filososfia de vida, sabe? Apenas não estamos combinando as agendas, a dela eternamente vazia para compromissos e a minha com o trabalho ocupando até os fins de semana. No mais, se ela deixar o cachorro quieto, a gente se acerta.

Essa é de ontem, mas ainda está valendo...

Fim de semana com chuva e uma idosa hipercinética. Pior que criança. Para os menores dá[da?] para inventar jogos de pular, gritar. Dá[da?] para liberar um pedaço da casa para jogar bola, pular corda, dar umas corridinhas. Mas que fazer com uma idosa que não para de se queixar porque não conseguirá fazer a sua caminhada diária? Minha mãe está viciada em caminhada, tornou-se endorfina-dependente! Veio passar a tarde aqui [sábado]. Para se distrair (Leia-se me atormentar!) Eu tentando trabalhar. Ela falando sem parar... O cachorro estava quieto. Ela resolveu jogar bolinha. Previsão para o resto da tarde: Um poodle enlouquecido latindo, uma octagenária rindo estridentemente e uma questão martelando fortemente no meu cérebro: Por que a minha mãe não faz como a rainha da Inglaterra? Por que não põe uma roupinha extravagante/bonitinha-para-idosas e vai para o cinema??? Por que??? Por que??? (Vou tomar uma atitude. Fazer pipoca e ligar a TV. Pode ser que se aquiete vendo o programa do Luciano "Hulck". Maldade? Não! Merece!)
[Esse registro é de sábado. Porque dessa vez eu ganhei o pacote promocional completo: não basta aguentar a chuva - tem que ter goteira; não basta suportar a umidade dento de casa - tem que escorregar e cair; não é suficiente ficar trancada em casa com três cachorros e a mamãe - tem que ficar sem internet também!]

sábado, 17 de julho de 2010

Acordei confusa


Certo que o clima ajuda. Muito, muito frio e chuva fina. Que combinação desagradável. Tamanho foi o silêncio na madrugada que os pingos de chuva batendo nas folhas foram o único barulho à nos acordar. Não teve galo cantando, vaca ou burro chamando. Os cães? Sumiram dentro das casas e de lá não saíram. Até agora! Meus sonhos esqueci, mas tenho a sensação de que foram estranhos. Não pesadelos. Pelo menos, não daqueles de acordar em sobressalto. Acordei com uma sensação de incongruência ou melhor de que algo está ou esteve confuso, fora de lugar. Idiotice congruências e linearidaes e sonhos. São para ser lucos e ilógicos. Seja como for esse foi o efeito da noite: um cérebro com sensações confusas. E para completar, duas frases. Amanheceram comigo e demorei para me livrar delas. Nem sei se são minhas, se ouvi ou li deve ter sido em tempo remoto. Talvez em outra língua. Foi quase um mantra para meu início da manhã: Não me negues teu corpo. Não me escondas tua alma.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Não é tudo mundo que pode ...

se jogar em peep toe e fazer boa figura! Esse tipo de sapato é traiçoeiro. Muito fofo na vitrine, pode se transformar em um assassino da elegância, se for parar no pé errado. Fica o registro de uma constatação antiga: se teu pé é gordinho, se te sobram pelanquinhas, foge de sapato apertado, afunilado e degotado. Uma sapatilha estilo freira franciscana causaria menos estrago. Não há sapato mágico que transforme uma senhora de meia idade em pin up! Esquece o salto, esquece a marca, o estilista... nada salva, nem redime o fato do adereço estranho não esconder o início dos dedos amassados, sugerindo o tormento da carne dentro de um espaço pequeno.
Outro ponto para reflexão: se maquiagem e figurino não salvam espetáculo de dança, assinatura de estilista também não garante sapato bom. A Melissa com cerejas é assinada por "Vivi Westwood". OH! Que lindo! Como assim que lindo? Isso deve ter sido desenhado por alguma equipe de estagiários de má vontade. Dá até para imaginar: P-Q-P! A gente esqueceu que era para ontem!!! , também... Ah! É fácil! Taca uma banana. EinH?? É uma banana, um abacaxi, sabe, tipo Carmem Miranda... Mas... Mas... Já sei! Cereja, cereja bem grande ....
Tem modelos da Melissa que são bonitos, outros grotescos. Essas cerejas vindas do inferno só foram coladas no sapato para disfarçar o quanto a proposta da Dona Vivi é pueril e ainda fazem o desfavor de destacar o quanto esse sapato não "calça" bem qualquer pé! (Em tempo: cadê os dedos dessa mulher? Isso é uma proposta de peep toe invertido? Tipo assim, mostra o início dos dedos e esconde o resto. Os dedos começam lá no degote do sapato e desaparecem dentro dele??? Ou a criatura tem defeito de "nascença"? Cruzes é pior ainda: o sapato faz a usuária parecer malformada!)

Deixa! O importante é que tenham saúde!










Todo Santo mês, antes do dia seis, eu pago a escola de ballet. Nove anos de aulas, duas vezes por semana. E assim será por mais cinco anos! Nas apresentações de final de ano, eu não choro. Nem dou risada. Fico admirada com o tanto e o quanto elas fazem. Elas, as professoras e elas, as alunas. Meu aplauso sempre foi sincero e crítico. Consigo não ser apenas uma das mães enternecidas com qualquer passinho da filhota. Ontem achei a foto de um espetáculo de dança com o tema Pinocchio. Estranho que se transformou em assombroso. Mais um exemplo de que figurino e maquiagem não bastam. Não vi (nem veria) video do grupo. Não precisa. As fotos falam! Fico dando vazão às teorias de perseguição: ultimamente só me aparece o que é mal acabado, grosseiro ou para usar a palavra da moda entre meus alunos TOSCO. Há coisas maravilhosas na rede. Seja sobre o que for. Mas em uma busca aleatória é muito mais fácil encontrar coisas assim... Sei que é apenas uma questão de amostragem. Aleatoriamente encontramos o que é mais abundante.Só resta perguntar: as famílias pagaram por isso?
Se eu pagasse uma escola de dança para minha filha ir ao palco fazer isso, juro que processava a escola. Não seria apenas Quero meu dinheiro de volta! Ia para o conselho tutelar. Aliciamento de menores ou sei lá que. Mas isso é crime! O que mais me impressiona: estão todas tão faceiras! (Não vou comentar cada foto. Não teria tempo para dedicar a cada perna torna que aparece. Fica só um Tesconjuro! E para as conclusões invoco minha bisavó: O importante é tenham saúde, minha filha! ou Que importa! O quê é do gosto regala a vida!).

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pura falsidade!

"As seis eu paro, jantamos e vou ficar com minha filha até ela dormir. Todos os dias eu leio para ela, rezo e canto. Disso não abro mão.Ela dorme e eu volto para o quarto, umas 8 e meia."
Até agora, a outra não acredita que é mentira. Tem a Mais-má-que-eu que talvez tenha desvendado o motivo da postagem apelativa. E a ... (Vou chamar como? A mais-tonta-de-nós???) resolveu se manifestar no twitter pela verdade do caso. "Ah! Bem que pode ser!"
Ora, bolas! É so ler com o mínimo de atenção o final da baboseira de dia da criatura. Ainda que a maravilhosa empregada deixe a mesa posta ou (caso contrário) que o jantar, feito por ela mesma, seja uma B... (Gostei da rima!) Desde quando uma criança que passou a tarde em casa vai jantar às sete e estará dormindo às 8:30? Ah! Mas não é só isso! A boa mãe, antes que a filha durma, entre as sete e as 8:30 le, reza e canta para a filha! Nem que a história fosse do gato chinês, que a reza fosse a Oração do Apressado, ou que ela só cantasse uma vez Coelhinho se eu fosse tu! Não há tempo disponível (nesse universo, pelo menos) para uma mãe fazer tudo isso com uma criança. Não tem como!!! (A menos que essa mulher seja tão perturbada que ainda brinca de boneca!). Não é possível querida! Ninguém acredita nisso! Só tu mesmo!!!
(E por falar em perturbados, a figura que inicia a postagem é outro assunto.)

Conclusão da novela tosca: OH !!!

Isso é gozação! Encontrei alguém mais podre que eu!!!! E obteve resposta. Várias e várias sugestões. Aquele horário besta foi tido e havido como um caso sério!!! Uma comoção dentro do grupo. Não pode ter tanta gente se dedicando a ironia e ao deboche assim! O povo que respondeu, respondeu com fé, acreditando! Incrível!!! (Gastei aqui a minha capacidade de escrever frases com pontos de exclamação.)
Se o que essa mulher escreveu fosse verdade (Eu não acredito que seja, há incongruências demais.) só teria uma resposta: Ah! Vai te à M...! Isso mesmo. Tiraria meu casaco pied-de-poule (É novo. Estou estreiando meu 7/8, em lã cor marrom, pinhão e castanho escuro.) e desceria do salto para xingar e bater. Porque se levar uns bons tapas, talvez essa mala sem alça, com essa vida inventada de relógio cuco, retorne à realidade. Como cena de filme do século passado. A mocinha histérica é nobremente esbofeteada, volta à si e segue a trama.
A senhora “parecista de literatura” não deve ser uma profissional muito competente. Esperava mais de quem é do ramo. Pelo menos uma trama mais real. Espero que ela continue conformada em ser “parecista”, porque talento para ficção, a pobre não tem. A Mais-má-que-eu tem outra opinião: Essa é a vida que ela queria ter. Considerando tal hipótese, restauro os meus sentimentos de pêsames. Ela precisa de ajuda, sim. Mas não para o que foi solicitado.

Tudo de bom: novela com enredo mexicano, atores do SBT e direção da Globo

Isso é só um recorta e cola. Eu não modifiquei nada. Nada,mesmo!
Essa é acontinuação do email da monga que pediu auxílio para organizar um horário!!!

Vejam como é minha rotina:
Acordo as 6, arrumo a filha, me arrumo.
As sete saimos para a escola dela.
Das sete e vinte as oito e vinte eu faço caminhada.
Chego em casa, como alguma coisa e quando vejo, são nove horas.
As 11 e 20 saio para buscá-la no colégio.
Almoçamos perto de uma hora.
As duas eu volto ao computador. Fico até as seis. A moça que trabalha comigo vai embora as cinco e minha filha fica vendo TV ou fazendo alguma coisa. As seis eu paro, jantamos e vou ficar com minha filha até ela dormir. Todos os dias eu leio para ela, rezo e canto. Disso não abro mão.
Ela dorme e eu volto para o quarto, umas 8 e meia.
Ainda dá tempo de fazer mais alguma coisa, mas em geral é tempo perdido com internet. Nessa hora eu poderia ler.
Em alguns dias da semana tenho compromisso: aulas de Espanhol, yoga da minha filha.
Eu trabalho em casa, como sabem, como escritora e parecerista de literatura.
Se alguem puder me ajudar, adoraria.

A desgraça alheia serve para medir nossa felicidade? Será?




Comecei (Contra todos os avisos internos de que isso não me levará a nada!), a olhar (Ler não é exatamente o termo.) o sistema FLYLADIES. Com o mesmo espírito que assisto novelas: para reclamar e achar defeito. Estou em fase ódio-amoroso! Não abandono, mas morro dizendo que não gosto!
Indo de lá para cá, achei essa preciosidade que acredito (pelo que já vi) representar bem a população a que se destina o sistema. A pergunta não me pareceu absurda. Alguém com uma dificuldade banal, mas tudo bem ... A vida pode ser mesmo bem complicada, às vezes ... Tudo bem, tudo bem ... Como será que as colegas de grupo (Sim! Eu entrei no grupo!) poderão ajudar essa criatura tão necessitada? Como responderão a esse pedido de socorro:

Meninas, quem poderia me ajudar a fazer um horário?

Óbvio que, a essa altura das divagações, já estava me achando uma criatura abençoada por todas as divindades! Estava considerando o quanto sou feliz. Afinal, por mais bagunçada que seja minha vida, eu ainda conseguiria (sem auxílio externo) construir um horário! UI! Essa criatura está bem encrencada!!! A curiosidade sobre a vida alheia cresce nesses momentos... Como é vida dessa pessoa? Que loucura deve ser! Para pedir esse tipo de auxílio??? Juro, fiquei penalizada! Essa mulher deve ter uma vida complicada!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mulheres metódicas

Há algun tempo descobri o quanto existe de teoria sobre a organização do lar. Na minha casa faço as coisas atendendo a lei da necessidade. É imperiosa essa história de necessidade. Um monstro com centenas de patas e cabeças [La mato y aparece una mayor... Vou começar a cantar Sueño com serpientes... Mas vou ser cover da Mercedes Soza. Sempre achei melhor essa música só com ela... Desculpa, Milton Nascimento!]
Como já disse, reforço: jurava que em todo lugar era assim. O "precisar" fazer coordenando os destinos da casa. No meu lar-doce-lar, e (Assim eu imaginava!) como acontece em todas as casas do mundo, há coisas que são feitas todos os dias, outras raramente. Nunca me passou pela cabeça escrever isso em agenda para ser diariamete consultada! Cronometrar o tempo dedicado a uma tarefa? Menos ainda! Por uma roupa especial para essas tarefas? Menos ainda! Não vou mentir para mim mesma: acabei com um pouco de amor-odioso ou ódio-amoroso por essa história de FlayLadies. Nunca tive paciência para ler blogs de tias desse... dessa... (Céus! Agora para descrever esse elaboradíssimo sistema de organização das atividades do lar só me vem à mente RELIGIÃO!). E acho que não estou errada!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Desapego em abelhas? Não.Só ignorância.

Lamento, Mari! A lição das abelhas está errada. Mais que isso, as tuas noções de Biologia estão erradas! Quando fui buscar imagens com o tema desapego, achei o urso saltitante. Representação da felicidade ingênua e descompromissada. Desenho pueril e simpático! Não é o tipo de imagem que me leva a ler postagem, mas abaixo havia “...e adoro essa lição das abelhas", com um link que dá em uma comunidade espiritual. AH! Sabedoria zoológica e espiritualidade! Curiosidade é tudo! Fui ver e não achei. Fiquei só com isso:
o maior exemplo de desapego vem das abelhas. após construírem a colmeia, abandonam-na. e não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. todo mel que fabricaram além do que necessitavam, é deixado sem preocupação
Gente! Que cérebro criativo e sem noção alguma de apicultura escreveu isso?! Só em uma realidade paralela abelhas abandonariam colméias repletas de mel com felicidade e desapego! De onde a criatura que escreveu isso pensa que vem o mel??? De ninhos abandonados por abelhas dadivosas? Doadoras desapegadas, as abelhas???? Que absurdo! Onde essa criatura estava quando teve aula de biologia? Nunca viu alguém mexendo em uma colméia. Nem ao vivo, nem no Globo Rural! Sabe por que tem tanta fumaça? Para as danadinhas pensarem que está incendiando (Meninas corram! A árvore está pegando fogo!) Sabe o que elas fazem então? Enchem a barriga de mel! Comem o que podem para ter reservas para instalar nova colméia! Ficam tão cheias de mel que não conseguem se dobrar para picar!

Exercitando o desapego




Está certo que desapegar-se de diamantes não é um exercício de alma, é manifestação de demência. Mas não é por algo ser barato que fica fácil. Foi difícil mesmo! Foi uma jornada de auto-conhecimento, um enfrentamento das minhas limitações, um restabelecimento de prioridades de vida. Serviu também como renovação dos votos matrimoniais e como manifestação de imenso amor filial e tolerância com o próximo. Passei pelas fases necessárias para o desapego absoluto (Pelo menos na minha teoria ainda não publicada. Sim, porque estou pronta para ser teórica do ramo! “Como vocês descreveriam essas imagens?” Essa pergunta ainda ecoa no meu cérebro.) [Só para registro teve "palestra motivacional", hoje pela manhã.]
As imagens demonstram bem: fiquei muito triste, pura decepção e desencantamento com o mundo, comigo, com os outros... No fundo desse abismo, nessa dimensão abissal, encontrei uma mensagem e uma solução. Voltei em paz. E agora estou feliz, máxima, restaurada (sem manchas, marcas ou rachaduras). E muito debochada também! Especialmente depois de ouvir uma melosa palestra motivacional sobre relações pessoais no trabalho! Ou a gente brinca ou se atira em bando para bater na equipe de pepsicólogas. Ficamos com a primeira opção. Somos damas.