terça-feira, 28 de setembro de 2010

Hoje é dia ...

De quase perder a paciência com colega gorda. Alguém sabe como esse raciocínio insano apareceu? Quem foi que disse que, se colocar qualquer coisa (a minha cabeça, por exemplo) na frente da barriga torna a pessoa mais magra? Ela (a barriga) some, certo. Mas e o restante? Bração, pescoção ... Que idiotice. Foto no café. Para que? Não sei, mas estava lá. E não pude fugir, porque as "Ui! Estou meio gordinha" me usaram como escudo. "Ai, senta aqui que eu fico atrás!" Tudo bem, querida, mas tua barriga é BEM maior que a minha cabeça! (Não disse. Só pensei!) A outra, mais rápida, sentou, jogou os peitos para cima da mesa e encolheu o que pode (deve ter saído meio roxa na foto, tanto que ficou sem respirar). As que ficaram em pé, fizeram a "paredinha", tradicional me esconde que eu te escondo! Só que nessa técnica, sempre fica alguém em desvantagem. Troca todo mundo de lugar, re-organiza o paredão "tô-meio-fora-de-peso". Uma "esperta" que ficou na ponta se jogou para frente: antes cabeçuda que barriguda! Ainda me fizeram o favor de enviar a fotos. Quequieufiz-pra-merece-isso?!?

Hoje é dia...

De olhar para o mundo e perguntar Por quêêêÊÊÊÊÊEEêêê?
Sete e quinze da manhã, não tem chuva, não está frio. Então, por que todo mundo tem que largar a sua cria quase dentro da escola? Cinco carros, três indo, dois vindo, trancados porque todos querem deixar os filhos EXATAMENTE na frente do portão. Ninguém estaciona, ninguém admite que a criança, já no alto dos seus onze anos (é a idade mínima nas turmas da manhã), poderá carregar a mochila sozinha e percorrer com desenvoltura 10, 15 metros até chegar ao portão. Temem o que? Que os filhos fujam, se percam, se não forem colocados frente à entrada?
O mais intrigante de tudo, POR QUE O MEU MARIDO TAMBÉM FAZ ISSO??? Por que, mesmo com a cria pedindo "me-deixa-aqui, me-deixa-aqui" ele tem que avançar até a frente do portão? Que diferença faz???

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cometeria loucuras ...


Por qualquer uma dessas colchas eu faria alguma besteira. Não, não digo que mataria! Roubar? Não, acho que roubar também não! Pagaria o que elas não valem, com certeza! Compraria sem sequer lembrar que não tenho uma hospedaria com vinte camas para cobrir. Nem me abalaria o fato de ter duas colchas fechadas na embalagem original (há mais de dois anos). Esqueceria os meus cães-destruidores-de-sonhos-de-camas-com-colchas-bonitas.
Fica para o registro: apenas a colchas me agradaram. Na primeira foto, arrancaria tudo da parede - preferia ficar com buracos do que com aquele monte de quadrinho... DE-TES-TEI! Na segunda foto, sairia aquela aberração em ... em ... (É trico? É croche? É feito do quê?) Enfim, tirava aquela demência decorativa em forma de relógio. Arrancava os ponteiros e faria de-um-tudo para convencer os cães-destruidores-de-sonhos-de-camas-com-colchas-bonitas que ali era melhor de dormir do que na cama da mamãe!

Tem algo pior que novela na TV?

Tem! Quando a novela é na família. Trocar de canal é fácil. Trocar de família ... O jantar à luz de velas está rendendo até hoje. A queimadura (uma mísera mini-bolha) no dedo do meu cunhado desecadeou uma cascata de reações. De ambos os lados sobram queixas. E derramam lá em casa, cada um por sua vez, as frustações dos cinco primeiros anos de casamento.
Tudo do outro agora desagrada. A gente ouve, pergunta alguma coisa para parecer educado e interessado no caso. No mais, que se virem. Para namorar, casar e ter filho não consultaram ninguém. Se querem ficar juntos, façam como todos (eu falo pelos meus 25 anos de casamento): se aguentem! Procurem o que o outro tem de melhor. Ninguém é perfeito. Tolerância com os defeitos alheios é a única solução. Agora, se os defeitos superarem as qualidades ...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Risada em grupo (virtual)

Tem abraço em grupo, não tem? Pois estamos rindo em grupo, só que cada uma na sua sala! Duas coleguchas-miguissímas criaram um blog. Muito antenadas que são, estão buscando, DE-SES-PE-RA-DA-MEN-TE seguidoras. Enviaram e-mails, para Deus, para o mundo e para o submundo (nós). Vale até seguidor inimigo! A que se propõem? Divulgar e discutir fatos importantes para o nosso cotidiano de mulheres inseridas na sociedade (EINH?? Essa parte nem comento - Porque não entendi mesmo! Assim fica difícil fazer piada!) Entre as primeiras postagens há "Questões de alteridade" e “Perigos das intervenções estéticas: você já pensou nisso?” Acompanha o último texto, a foto a baixo (sem referência de onde veio). O texto? claro que não li. É kilométrico, em letra miúda. (E, também, muito me interessa a opinião da Perua Torta! Hafff*) (É nessas horas que eu gostaria de saber bufar como um francês. Infelizmente, "treinamento em bufar com desprezo" não está incluído nos programas de financiamento para capacitação. Sem chance de ir à França só para isso!)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Falando de cidades

Foi elevado o nível da conversa no café! Minhas participações nunca entusiasmam as colegas. Dessa vez, o simples comentário de que Curitiba tem praças lindas foi suficiente para calorosas manifestações. Devem estar comentando até agora. Esse povinho não trabalha! Já eu... Hã... Alguém na balbúrdia das opiniões sobre urbanismo falou de um blog que era interessante com propostas de bancos. Fui atrás. Zoio Torto. Não gostei do nome e não vi referências da origem das figuras. Parece apenas mais um chupa blog. Achei coisas mais bizarras que razoáveis, mas alguns bancos são divertidos para espaços públicos...



(Deve ser uma proposta para deserto, porque se chover esses bambus ficarão como criatórios de mosquito!)


(Nesse não sentava, não. Nem bem no meio!)

Andando pelo mundo

Nem fui tão longe. Essa é uma parte da magia das viagens. Basta sair do nosso lugar de sempre e alguma renovação ocorre. Qual foi? Sei lá! Mas que voltei com uma sensação boa é verdade. Dever cumprido (Fui à trabalho e trabalhei bastante!), ter visto cenários novos e lembrar que uma cidade pode, pelo menos tentar, ser boa para o cidadão. Muito se fala de Curitiba e é realmente diferente. Andar pela rua e pensar: por que lá, onde eu moro, não tem isso?!? Carma? E por isso estamos condenados à jardinzinhos toscos e mal acabados? Que será que eu fiz em vidas passadas para merecer morar num lugar onde as praças nem bancos tem! (E, pior, se tiverem serão roubados!) Acho que erraram meu endereço. Eu merecia ter nascido em Paris e crescer nas vizinhaças de um parque lindo (Amei Montsouris) ou, no mínimo, Curitiba perto do Barigui....

(Montsouris)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não se deixe enganar pelas aparências

Tenho uma cunhada com uma vibe mística-româtica acentuadíssima. Adora uma vela. Alguns lugares (sim, mais de um) da casa dela se parecem com altares de igreja. Só falta ter as velas para vender! Pois bem, ela achou essa proposta para decoração de mesas e, no último jantar na casa dela (ontem) fomos vítimas das campânulas iluminadas!
Para começar, não tem como comprar as coifas de papel, tem que fazer. Ficou igual? Nem parecido! Tem que ter muita habilidade e prática para dobrar direito. E se não dobrar direito? Fica tudo torto e coisas tortas do tipo cai-não-cai não ornam!
Mais grave: mesmo essas velinhas mixuricas produzem calor. O papel esquentou, ressecou e começou um cheiro de vou incendiar. No terceiro momento tragédia-decorativa veio a queimadura. Incomodado com o cheiro, o marido (dela) resolveu pegar o cálice mais próximo para apagar a vela. Soltou um "puta-merda-me-quimei" e concluiu com um "Mas pra-que-bosta-serve-isso!" Só não rolei para baixo da mesa rindo porque não foi preciso, se instalou o caos na casa.
Mas essa parte vai ter ficar para depois, ouço sons no corredor...

Excentricidades? Eu gosto!

Bem executado! Não tem sobras, o ajuste na lataria é perfeito. Mesmo aumentando a imagem não vi nenhuma região esticada demais. Quem fez, sabia o que estava fazendo. A intenção da obra é que eu não sei. Parece óbvio que não se trata de sugestão para uso. Deve estar vinculado a alguma divulgação e, assim sendo, a excentricidade cai bem. No site onde a figura aparece não há referências sobre o caso. Chama a atenção. Não é todo o dia que se ve um carro vestido em croche. O terrível é imiaginar que alguma criatura queira copiar (Tenho uma tia que, juro, se ela visse isso, a primeira coisa que iria perguntar: Tem receita? Ela coleciona receitas, de tudo!)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tomara que não...

A felicidade pode ser embriagante! Só mesmo embriagada para experimentar um vestido com esses detalhes! Tomara que ela tenha um amiga! Tomara que a amiga não seja invejosa: "Tá linda! Valoriza as curvas! (...) Não! E se for o caso, a correria vai ser tanta que, até lá você emagrece um pouquinho!"
(Não, não acredito que esteja de trás para frente! A mulher não ia ser tão lesa para vestir ao contrário!)

Nunca tive, nem vou ter! (Mas queria.)



Esse foi um sonho de infância: quarto com beliche. Não que eu tivesse irmã ou quisesse dividir quarto com o irmão! Esteticamente falando eu achava lindo. Na prática, mesmo sendo pequena, sabia que não daria certo. Iríamos parar no hospital, não pelas quedas, mas pelas brigas. Nos mataríamos para decidir que ficaria com a cama de cima! Felizmente nos criamos em uma casa com espaço suficiente para cada um ter seu quarto. Ficou, para ambos, o sonho de morar nas alturas, perto do teto.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um pouco de delicadeza

"Alice Prina, com n de navio - Tudo aqui foi feito por mim, do bom ao ruim."

Para lembrar que na rede também há coisas muito boas e bem feitas. As ilustrações de Alice Prina me encantaram. Simples, fáceis, delicadas, poéticas e lindas. Separei várias, vou usar em aula. (Eu sei que o recorta e cola tosco, aqui de baixo, pode parecer uma ofensa ao trabalho da ilustradora, mas foi a forma mais rápida de reunir uma amostra). Lembrar de voltar para ver com mais calma esses trabalhos em http://aliceprina.wordpress.com/

Perguntas sem respostas

O que faz uma mulher comprar sapatos não é a necessidade. Isso é fácil de perceber. Que as escolhas nem sempre dão certo, é simples. Os olhos nos enganam. O mistério reside na seguinte questão: por que colocar na parede um sapato? Loja? Não, domicílio. Foi isso que a pessoa-mulher-crafter fez. Comprou. Não conseguiu usar. Não conseguir doar. Então colou num prato de plástico forrado com sei--lá-o-que. Para ficar "mais bonitinho" tacou uma rendinha barata e arrematou com um tope. Deve ter colocado na parede da sala! E vamos dizer: escolheu o pior ângulo do sapato. Nem para pensar se um assim e o outro de outro jeito ficaria... (Não! Tem tem como ficar melhor! Esquece.)
PS.: Deu para ver que, de novo, não achei nada útil!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Ganhei" várias figuras. O bom das coleções de figurinhas virtuais é que a gente não precisa pagar mico. Eu já tinha passado dos quinze anos e ainda gostava da coleção de papéis de carta da infância. Minhas amigas também. Mas ninguém trocava mais. Era coisa de criança! Boa parte das figuras vieram parar na minha mão virtual porque tem alguma coisa sem sentido. Essa já veio com o devido comentário. Como foi encontrada? (Sim, porque cada figura, como os papéis de carta tem sua história.) Procurando coisas úteis! Nessa parte eu dou uma boa risada! Continuo afirmando: para cada coisa "útil" há vinte absurdas! Sim eu sei! Acabei de dar um argumento para o-sei-lá-qual-é-o-nome-agora. Achar coisas úteis e viáveis é um garimpo!

Enlouquecendo na chuva

Se continuar a chover mais um dia, corro o risco de ficar assim. Espero, e tudo indica, que a mulher da foto seja uma performática de rua. Porque loucura é triste, não me faz rir. Se bem que ... Boa, boa das idéias ela não deve ser muito... Que intervenção seria essa? Luvinha de Minie, saia de tule? O olhar do menino à direita é muito crítico. A menina é a única que parece dedicar alguma atenção. Imagina, alguém se veste assim, vai para o meio da rua, na chuva, e tudo o que consegue é ... Enfim... (Suspiro profundo!) Voltando à minha própria situação: tudo está molhado nesse mundo. Uma caixa de papelão que armazenava itens recicláveis na minha garagem se desfez, praticamente dissolveu. Caiu tudo no chão, provocando um barulho estranho que acordou a todos. O infeliz poodle surtou e carregou os outros junto. Três e pouco da madrugada e todos os cachorros da vizinhança latiam. Ai! Ai! (Mais um suspiros profundo). Agora, 7:30, fui fazer um favor para uma colega: colocar no quadro as instruções para um trabalho. Como escrever? Quadro de giz molhado e o próprio giz virando farinha! Quadro branco suando e já formando riozinhos de gotas!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ve se pode!

Minha publicação foi recusada. Acham o quê? Que "Vida Útil" é periódico Qualis A? As panelas foram recusadas no agora "Vida Útil"! A cada duas horas o dito grupo muda de nome. Quem teria coragem de discordar que panelas bonitas também são úteis? Especialmente aquelas bem pequeninas lá de cima. Que paixão! Servir em panelinhas é algo que me inspira! Simbora para casa, que me deu vontade de cozinhar. O quê? No caminho eu decido, mas vai ser com mostarda e pimenta biquinho!

Eu me esforço, mas ...

Sempre que vou em busca de uma sugestão para o agora "Coisas Úteis" (O nome continua mal, coisa útil é bombril, papel higiênico ...) acontece isso. Parece tudo bonitinho, as cestinhas, os ursos, a estante de metal em ferro com voltinhas delicadas... Então ...
Quem arumou isso? Foi um homem! Sim, porque se eu pedisse para o meu marido guardar as cobertas ficaria assim! Quantos minutos vai levar para esse edredon cair? Por que enfiar nessa prateleira alguma coisa tão grande? Para ficar projetada para fora, cai não cai? Amadorismo. Para ver coisas assim, eu não preciso navegar. Basta olhar meus armários! Vontade de ir para a janela e gritar: Perfeição onde estás?????
(Não faço por vários motivos. Um deles: em questão de três minutos estaria à minha porta o Nosso-Líder, perguntando: Chamou?)

domingo, 12 de setembro de 2010

Enquanto espero...


Tudo pronto. É entrar no carro e sair. Só falta a querida cunhada chegar! Marcas pessoais da criatura: 1) excesso de perfume (os primeiros quinze minutos no carro com ela são em clima "denso", todos mergulhados em um frasco de Amore-Amore); 2) falta de pontualidade.
Seja para o que for, ela não usa relógio. Sim. Ela não trabalha fora, é do-lar! Não. O filho é bebe, pode ser depositado na creche a qualquer hora. O que não desculpa o fato, mas explica como pode sobreviver sem considerar que oito horas é um ponto específico no decorrer do dia! Queremos sair às 9:00, para poder chegar às 11:00. Conhecendo, marcamos com eles às 8:00.
Na espera irritante, aproveito o clima e sigo na linha do exorcismo: se não postar, vou ter pesadelos com xícaras tortas tentando me sufocar com a fofosidade feita de costuras tortas. Quando fui recuperar a imagem das xícaras toscas-mal-cortadas-mal-costuradas, achei outras e fiquei espantada: são muito melhores! Continuam sem propósito (e nunca terão) mas tem um mínimo qualidade técnica. O fato de ter acabamento melhor reduz minha implicância. Continuo não gostando, mas... Não desperta meus piores sentimentos. Não fico com a necessidade de varrer essa imagem da memória. Mesmo tendo uma fila de fuxicos, esse bule eu consigo esquecer ...

Feio e mal feito? É defeito demais para uma coisa só!

Não bastasse a inutilidade absoluta, a execussão péssima! Manifestarei até o final dos meus tempos o desgosto que me da artesanato mal feito. Aceito isso para o aprendiz. Ninguém começa perfeito! Entendo a trajetória de sucessos parciais. Não aceito o abandono da busca de melhorar. Ou é desleixo ou problema com esquemas mentais. No primeiro caso, meu desprezo. No segundo, minhas condolências.
Um morango de pano servindo de almofada? Vá lá que fique bem, em algum lugar do mundo bem longe de mim! Mas... isso é um morango? Desde quando? Em que planeta periférico do sistema solar decidiram que isso se chamará morango?

sábado, 11 de setembro de 2010

Perseguida por mostros de feltro e pano




Fica na minha lista de coisas das quais meus descendentes deverão manter-me afastada:
Legumes, frutas e qualquer outro tipo de vegetal em feltro ou pano;
Sorvetes, bolinhos, cupcakes, pudins, hamburgers, não importa!
Sendo de pano ou de feltro, não me mostra!
E, por fim, não me deixem na mesma sala que utensílios domésticos em feltro ou tecido. Se quiserem me matar, pensem em um jeito mais digno e indolor!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nãããããããããão! EU NÃO TE TRAÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ'!


O silêncio da tarde rompido por gritos que poderiam ser descritos como lancinantes. Literalmente pulei para a janela. Vinham lá de baixo, bem perto. A impressão era que alguém, uma mulher, estava sendo maltratada, espancada! Aos berros, a criatura repetia continuamente Não! Não! Não!... A cena que vi não foi de violência. Era pura demência. Não há outro nome para isso. Uma aluna, aproximadamente 25 aos, nem nova, nem velha, agarrada ao celular, gritando para (provavelmente) a caixa postal do namorado (provavelmente ex-namorado, depois desse show). Tal espetáculo, com dramaticidade maior que qualquer novela que já vi, durou quase cinco minutos, aconteceu no jardim interno. Quatro blocos de salas de aulas e escritórios voltados para esse jardim. Dezenas de pares de olhos postados nas vidraças. Alguns só ouvindo, sem ver... Teve gente que achou engraçado. Teve gente que justificou como "paixão cega". "Ah! Coisas do coração!" Falta de juízo, quando crescer passa. Não, loucura não passa. Tem que ser medicada!

Não entendo...

E não quero que expliquem! Era 5:30 da manhã quando, imersa em vapores de café, achei isso. Para que, é uma pergunta secundária. Eu queria mesmo era saber a gênese dessa ideia. Como ela nasceu na cabeça da criatura... Como funciona esse cérebro, tão diferente do meu? Daria um belo estudo. Pior que pernas de cadeiras com polainas/meias? Só cachorros com polaina/meias!
Deu vontade, para incomodar quem é mais má que eu, criar o grupo "ideias inúteis para o lar". Sabe, acho que seria bem mais fácil alimentar esse grupo do que o outro, querida!
(Como chamar alguém de querida é uma indicação de "quero-de-alguma-forma-ou-de-outra-te-detonar". Assunto bom para muitos comentários, né-queridas?)

Vinho tinto demais


Cheguei em casa com dor de cabeça, puro desânimo e cansaço. Aparentemente inexplicável para que ficou manhã e tarde sentada em uma cadeira fofa. Nem almoço fiz! A reunião geral foi no modelo "sequestro-de-gestores", pega todo mundo que tem um carguinho e leva para um local distante (No caso, era um antigo hotel). Para ninguém sair até o evento terminar, o almoço é no próprio local. Bom, né? À caminho do banho lembrei do livro que não gostei (Rezar, Comer... Nunca sei a ordem dos verbos!) Em alguma parte dizia que não há problema que não melhore com um banho quente, um copo de uisque ou uma boa noite de sono. (Ou não é nada disso e eu estou inventando...) Seja como for. Saído banho e enchi a cara, dormi como um anjo até às 5 da manhã. Acordei bem, mas com a língia roxa! Sim o vinho tinto era tão tinto que fiquei até com lábio marcado! Pode?
Na próxima vez, vou beber vodca!

Ontem...

Assim foi meu dia. Alguém pode pensar: Que maravilha! Quisera eu...
Não pense assim! Nunca! Levantar da cama para fazer nada é castigo. Passar manhã e tarde olhando paredes para se distrair é triste. Reunião sem pauta, tipo "mesa-aberta" ou mais propriamente "fala-quem-quer-o-que-der-na-telha" acaba com a minha disposição. Não é apenas desinteresse pelo universo alheio. Eu consigo aprender com os outros. O problema dessas reuniões é a grande tendência das pessoas usarem essa oportunidade para ouvir a própria voz. Os organizadores poderiam ter alugado um aparelho de karaoke. O resultado seria o mesmo, chegaríamos às mesma conclusões e teria sido mais divertido. (E só para registro: Eu odeio karaoke em festas!)
De hoje consegui escapar. Que a "vice" tenha melhor sorte.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Contar historinhas me faz mais feliz!




Pequenas gentilezas, lembranças singelas. De coisas assim são feitos os amigos. Ganhei esse livor. As ilustrações são simpáticas e a história de uma riqueza que só coisa simples tem. Apresentar a vida para quem está começando. Por isso amo os livros infantis sem texto. Permitem que a gente conte o que nos cabe e se tornam fonte inesgotável para conversas divertidas. Já fazia muito tempo que não contava historinha para criança pequena. Voltei no tempo. É apaixonante perceber que alguém aprendeu uma palavrinha nova :“galinheiro”. E mais do que o som, gostou da idéia de uma casa de galinhas!

Hoje acordei assim!

Parece coisa de adolescente (pré) que põe na porta do quarto avisos coloridos para a família não se enganar. Tem um grupo que faz postagens semelhantes ao tipo "hoje vou sair assim". Só que é mais seleto-e-espiritualizado e, portanto, as postagens não são sobre roupas. São reflexivas: hoje estou assim! Sinceramente, acho tão bobo quanto os do outro tipo... (Só para lembrar, foi lá que achei as fadas mais mais toscas da minha coleção. Imagina: Hoje acordei assim - uma fada!)
Tenho dificuldades em definir meus momentos? Tenho, sim! Estou triste? Alegre? Sei lá! Estou, e pronto. Hoje, foi fácil, tão extrema está a situação. Amanheci com a música do Rei Leão I. É a minha trilha sonora para a manhã! Facilitando, sou capaz de subir no terraço e voar, em vez de andar de um prédio ao outro. Motivos para tanto? Não sei. Vamos culpar os hormônios.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Amanhã será tomate e depois ...


Acordei em clima de "refazenda"cuja letra não lembro. Na falta de tempo para uma pesquisa fiquei no "e depois depois será mamão nanananã"! Tudo porque ontem ganhei três mini-chuchus! Melhor: ganhei três mudas de mini-chuchu. De uma delicadeza que dá vontade de manter em vaso. Quem me deu, já foi dizendo: “Tem que plantá logo! Em terra bem fofa!" Perguntei sobre manter em vaso. O olhar foi de espanto e a resposta simples: "Só vai crescer folha. Não produz.” Soou como: Mas que idiota! Em silêncio, para não ofender ninguém, me perguntei: E eu vou vender mini-chuchu?
Só não vou por em vaso esses porque tenho medo que morram! Mas, no ano que vem, mini-chuchus verde garrafa (não os branquinhos, mais comuns) estarão em vasos! Apoiados em treliça, do lado da porta da cozinha.
(Como bonus na pesquisa de imagens de minichuchu achei: http://www.temperandoavida.com.br/default.asp
Parece bom, vou voltar lá e olhar as receitas!-

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Chegou! É PRIMAVERAAAAAAA.... Te amoooooo


Não gostava do Tim Maia. Exceto quando ele iniciava É primaveraaaaaaa, te amooo. Depois eu desligava o rádio. É só isso. Um grito de primavera e não precisa mais. A passarinhada está em plena atividade, pardais brigam e fazem as pazes, quase no mesmo instante. As pombas não sossegam. E as árvores explodindo em brotos. Minhas sementes germinando, fui buscar inspiração para canteiros. Reconheço que não tem utilidade alguma para o meu caso. Lindo! Tinha esquecido dessas imagens. Trago de volta e de novo fico pensando na execução. Um desafio e tanto manter algo assim. Mas lindo, lindo, lindo mesmo! (Que-que-foi? A gente precisa de coisas lindas, mesmo que meio absurdas. Mesmo que muito difícies de fazer ou de manter!)

Entrou na lista!


Definitivamente está entre as coisas que vou fazer! Quando? Sei lá! Um dia... A minha listas de coisas para fazer é longa, mas nada é urgente! É viável, consegui enxergar na minha varanda. Estava olhando o "cacareco" (não conhecia! http://cacareco.net/) e achei outra cama suspensa. Dessa vez, é para jardim! Só não pode ter criança... Não imagino que uma criança consiga se controlar em cima disso! Eu mesma ...
Sem palavras.
(Quando fui revisar a postagem é que me dei conta do absurdo. Quer coisa mais desnecessária para a foto do que os vasos? Que ideia idiota colocar vazos de gerânio atrás do colchão! E reparando bem ... O sistema de cordas da proposta é frágil! Não farei assim. Não mesmo! Vai ser algo mais resistente, com certeza.)

Algo útil para o feriado!

(Estas imagens vieram por e-mail de alguém que resolveu divulgar a ideia. Fui procurar a fonte e não achei. A figura original parece estar sendo propagada numa lista de discussão do sistema FlyLadies do Brasil. Não faço parte, mas vou procurar.)
Não sou tão louca assim! Vou me dar o descanso merecido! Porém, não é trabalho - nem brincadeira - fazer pelo menos alguma coisa útil por dia. Para mim, para os meus, para o mundo (Sou megalômana!) Para aplacar a minha consciência, eternamente em débito com o equilíbrio ecológico do planeta, vou testar. Porque embora não pareça eu sofro quando vejo o céu cinza de fumaça, a água da chuva marrom, as sacolas de lixo voando pelo céu da minha cidade (E, depois da ventania, permanentemente penduradas em galhos de árvores. Enfeites amaldiçoados.) Reutilizar é um dos três “R” necessários. Tento praticar (às vezes, sem sucesso) o Reduzir. No quesito "Re-Utilizar", vou mais ou menos. Acho que vai funcionar melhor que os prendedores (de qualquer tipo). No que isso melhora o mundo? Não sei exatamente, mas a sensação é boa! Pelo menos, os meus armários podem ficar mais organizados. Talvez não precise comprar outros potes, sei lá... Tudo bem! Isso poderá ser útil para mim e para os meus! Vou tentar pensar em outra coisa para o mundo! (Esse é um caso em que apenas boa intenção não basta!)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Efeitos imprevistos da decoração de jardim

Andando de lá para cá... (Na rede! Porque se eu der dois passos rápidos, sou capaz de cair. Ontem foi dia de campo e andamos três horas NO BARRO. Nunca andou de bota de borracha no barro, né? Pois é um bom exercício! Recomendo. Recomendo para quem quizer passar os próximos dois dias gemendo!) ... procurando imagens inspiradoras e leituras adequadas para o final de semana, achei essa placa. Ela fica na entrada de um jardim. Que coisa mais funesta. Juro que na estrada perto da minha casa tem uma bem assim, igualzinha! Marca o local onde morreu um vizinho "camioneiro". A família fez e mantém: cruz branca, bem nesse formato, enfeitada por uma rosa de plástico... (Claro que a escrita é diferente! Amadeus 12/05/2001 - o nome do falecido e a data da morte.)