quarta-feira, 30 de junho de 2010

Devaneios, rotas de migração e falta do que fazer!


http://www.ospreyhouse.asn.au

http://www.borealbirds.org/blog/?p=149

Passei o resto da manhã imaginando capítulos de uma tese no-sense que explicaria porque o passarinho não foi para o sul. Cheguei a conclusão que a subserviência aos modelos culturais norte-americanos e europeus deveria ser formalmente apresentada e questionada. Por que migrar para o sul? Há centenas (Tá bom! Dezenas ...) de espécies que migram para o Norte! Por que a história tem que ser contada como se no Hemisfério Norte nós vivessemos? Nunca tinha pensado nisso! Puro colonialismo!
Acima e além, divaguei sobre o drama psicológico, o momento em que a decisão é sedimentada, a angústia da escolha, a manifestação de inconformismo e revolta - tipo: Por que fazer o que todos os outros fazem? Só essa linha de abordagem, se fosse escrita, consumiria as fibras de um eucalipto inteiro. Seria fácil transformar esse passarinho em um herói!
Pensei também na dimensão mística e que poderia ter a recusa. E, é claro, pensei muito pouco na idiotice que é isso tudo. Fazer o que? Meu trabalho preenche apenas um pedaço do meu cérebro! Cérebro de mais? Não, apenas muito espaço vazio!
(Resumo das viagens internéticas de hoje: uma declaração de amor as biólogo que esudam aves!Achei lindo. Fiquei encantada com os mapas de migração. Os mais bonitos são literalmente impublicáveis de tão grandes. Fica o link para voltar a ver um deles : http://www.dodpif.org/downloads/DOD_Map_2006.jpg )

Moral da história? Parte I (E serão muitas!)

http://threadcakes.com/entries/view/647

Precisa? Claro que sim! História com animais sempre tem mensagem profunda! A do passarinho não é diferente. Para cada linha há algo que pode ser comentado. É possível fazer um tratado psicológico-sociológico-político-ecológico ancorado nessa história. (Mesmo sendo tão mal contada, como foi a minha!). Começando do princípio, porque hoje o TOC está em franca manifestação na minha pessoa. (Não é bricadeira TOC. Cada vez que eu uso essa sigla, eu penso na brincadeira "toc-toc". E sabe o que é pior? Eu só fico "confortável" depois de pensar : "Toc-Toc! Quem bate? A obsessão! Pronto. Fiz. Melhorei!) Sério, não vou conseguir pular uma das linhas. Uma que seja! Então começando logo por que o dia é curto e a pauta é longa.
"a recusa de um passarinho em migrar no final do outono"
Isso é sério! Muito sério! Está no DNA das aves migratórias alçar voo quando o verão vai terminando. Esse passarinho era diferente. Por que? A parti dessa pergunta, eu já imagino uns seis ou sete capítulos explorando o tema. Seriam enfoques bem diversificados. Poderia ter abordagens de hard-science como "Detecção de alterações cerebelares-hipofisárias através de PET-SCANT em aves que perderam a capacidade migratória". Ou "Frequência de comportamento não-migratório e suas implicações evolutivas na ordem Passariformes". Ou...
(Chega! Tenho que trabalhar...)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Contando história ...

http://www.katherinelangrish.co.uk/blog/uploaded_images/goose-713733.jpg
Porque é adequado ao que vivi. Uma história provavelmente nem publicada. Simples, como toda boa história. Começa com a recusa de um passarinho em migrar no final do outono. Não quer fugir do inverno que chega. Ele avalia que não pode ser tão frio, que não pode ser tão ruim. Quando finalmente percebe que estava errado, tenta voar para o sul. Tenta. Sem forças acaba caindo. Não bastasse essa tragédia, a queda coloca o infeliz dentro de um coco de vaca. Novinho, fumegante. Para surpresa da ave exausta, a morte não vem. Ao contrário, o calor do estrume reanima. Olhando ao redor, o passarinho percebe que poderia passar o inverno por ali. Há abrigo, há comida e na falta de tudo mais, com certeza haverá sempre muito estrume. Reconfortado com essa idéia, enche o peito se põe a cantar. Um gato, que dormia ali perto, acorda com a cantoria. Acha o passarinho e com um tapa certeiro retira o cantor da merda. Acaba assim a história. O passarinho finalmente morre.
Deu para perceber a qualidade do meu dia? Deu?


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nem sempre

(Elle decor, june 2010)
A poesia é muitas vezes absurda e linda. Às vezes é só absurda. Nem sempre uma imagem absurda é poética. Essa é só absurda. (Se palavra gastasse, essa postagem contribuiria com a extinção do absurdo.) Olha o jeito torto da mocinha sentada. Parece confortável? Quem poderia ficar assim por muito tempo? Os pezinhos me fazem sentir pena! Tão bonitinha e com esse problema! Agora, imagina com que facilidade ela pode digitar com a mão esquerda. Olha a imensa tira de papel. Formulário contínuo. E saindo de uma máquina de escrever que é mecânica! Repara que está tudo tapado de letrinhas... Não. Não achei poesia. Em nada. Achei bobo. Só.

Convites estranhos

(Elle Decor, June 2010)
Bastou olhar e foi como um chamado. Juro, se estivesse na minha frente, fosse na casa de alguém ou em loja, não importaria se fosse pagar mico ou não: me jogava. Melhor dizendo me aninhava. Isso mesmo, sentava, dobrava as pernocas e procurava a melhor posição nas almofadas. Se alguém me olhasse, rosnaria. Não é bonita. Mas me chama. Que vontade de experimentar o movimento da cobertura. Não precisaria nem cenário paradisíaco. Mar amplo à frente? Para que? Podia ser uma parede branca. Sentada nessa... Isso não é poltrona. Isso não é sofá. Como chamar? Enfim, sentada ali, eu esqueceria o tempo. Dormiria, leria um livro de trocentas páginas, tomaria caipiroscas e champanhe. Só levantaria para fazer xixi! Ui! Que final elegante! Puro estilo ...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Imagens motivacionais




Andando de lá para cá, esperando que o tempo passe, achei um blog http://teampyro.blogspot.com/ E associado, um site com imagens motivacionais http://www.spurgeon.org/~phil/posters.htm. Tenho algumas restrições em relação à ideia de que uma imagem fala por si. Também não acredito muito que uma frase mude o mundo (associada a imagens, ou não). Mas admito que algumas das as imagens do site são provocativas. Podem resultar em boas discussões. Separei como material para possível uso. Resta entender melhor a "motivação" dos trabalhos. Não dá para configurar uma definição só olhando rápido. A temática sempre tem um fundo religioso, tema que em nada me atrai, mas as mensagens não são sempre óbvias. Marquei para ler. Se tiver paciência, esse fim de semana, talvez, quem sabe...

Criação paulatina ...


Vê-se-pode! Tinha tudo para dar certo. Imagens maravilhosas, ao alcance de um clique de mouse, e eu me perco subitamente em divagações sobre quando, onde e como foi a última vez que li, ouvi ou usei uma palavra gasta e desaparecida! Vou agradecer a quem esse momento quase chica-xavier? Já sei. Dedico esse momento insano, bem como todas as afrontas à dignissíma língua pátria, por mim cometidas, à minha intragável professora de português da primeira série do ensino médio, que nos fez ler quase todos os contos de Machado de Assis. (E que não se esforçou, nem um pouco, no ensino do uso da crase!).
Bem que podia transformar em depoimento de café o súbito aparecimento de paulatinamente. Aqui, todas as fracas das ideias que freqüentam a sala do café são muito místicas. Acreditam em espíritos. De todos os tipos: os que habitam nas árvores, inclusive!. Acho que faria sucesso a minha narrativa. Estava digitando e minhas mãos ficaram frias. Tive uma sensação de uma brisa inexistente... Brisa inexistente? Ui! Essa doeu. Até que poderia conseguir uma boa platéia e fomentar altas discussões, mas não consigo me empenhar ... Alguém com poderes mediúnicos que não consegue falar em brisa inexistente, sem cair na risada? Não. Jamais seria levada a sério. Ao contrário, seria considerada mais debochada do que já sou!

Dúvida cruel: Nossas memórias são confiáveis?


De semelhante, só as tábuas! Essa foi a minha conclusão ao analisar a capa da ELLE DECOR que recebi. Minha amiga pode ter lembrado de uma mesa de jardim na minha casa. Mas a semelhança não existe. Exceto pelo fato do tampo não ser uma lâmina ou prancha única. (Só para registro: a minha mesa é mais bonita! Pode não ficar tão bem arrumada, mas é mais... mais... mais mesa! Pronto. Não sei explicar.) Faz muito tempo, acho que cinco anos! É notável como esquecemos detalhes e transformamos as lembranças. Uma "realidade" nova, ancorada em falsas memórias vais sendo paulatinamente ...
(Nossa! Nem eu sabia que conhecia essa palavra! Vinda do nada! Eu espanco o teclado e ... paulatinamente na tela!!! Será que sou médium? Será que esses textos...

BOM DIA!

Foi esse o título do primeiro e-mail da manhã. Só abri porque conhecia a remetente. Mensagem com título vago, coisa estranha, sem objetivo claro? Abro-não! Quer ver um e-mail ser deletado em tempo "record" ? É só ter escrito no título: Não delete ou Por favor... Mensagem começando com por favor morre e não me interessa de quem era! "Nunca deu problema?" Para mim não. De volta ao tema, que hoje prometo, vou seguir a inspiração. RELAX! Essa amiga que há muito tempo se hospedeou na minha casa, lembrou de mim. Compartilhou um pdf da Elle Decor de junho. Disse que lembrou da nossa mesa do jardim. Mandou notícias, pediu e recebeu as nossas notícias e me deixou uma revista bem bonita. Vou ter que ler depois. No horário do jogo! Que me importa a vuvuzela! Enquanto o mundo surta com uma bola vou para outras dimensões.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Imaginam que acharam Pachamama!

Teríamos logo alguma coisa como o Grande Livro da Sábia - Sabedoria Indígena! Esse era o projeto. Na base dessa obra, nos alicerces dessa empreitada a inspiração das forças místicas que cercam esse nosso universo insólito e mal compreendido! Mas não querem que os segredos ancestrais, que a sabedoria oculta dos povos desaparecidos, sejam apenas revelados através de forças mediúnicas (Eles assistem a novelinha das seis horas! Na lancheria, já ouvi uma animada roda de comentários sobre a trama.) Querem que seus esforços sejam reconhecidos como Ciência. Ciência? Olha o método:
1)No primeiro mês, entrevistar uma índia velha, que mal fala português (Desconfio que mal fale qualquer outra língua humana!).
2) Fazer o alunado adivinhar qual o significado dos grunhidos e dar sentido aos gemidos, suspiros e tosse. No cronograma essa é a fase mais complicada, dura cinco meses.
3) Transformar a transcrição da gravação em texto mais ou menos legível, em um prazo de trinta dias.
4) Publicar ao final do nono mês de excução.
Eu avalio a proposta como fora dos objetivos das linhas de financiamento, o material e métodos como inadequado e considero o cronograma incompatível com os prazos de execução.
Não haverá transferência de recurso para finaciar o projeto e por isso sou considerada má!Transformei o nascimento da grande obra em um aborto precoce.
Sou má, mas não por isso!

E o vento levou ...

Sem romance, vestidos luxuosos, cenários imponentes ou olhares dramáticos. O vento levou o telhado do galinheiro da vizinha, três galhos grandes da tipuana e inexplicavelmente, a rede da nossa piscina. Cada um tem a sua lista de pequenos estragos. "Rajadas de 80 kms incomodam transeuntes e motoristas", enquanto ouvia isso no rádio, o carro foi literalmente sacudido pelo vento. À minha frente, alguém de muito pouco juízo, tentava andar de bibicleta... Sair dos prédios hoje é uma temeridade. Coisas, leves ou pesadas, são vistas voando. As sacolas de mercado chegam a ser encantadoras. Infladas sobem e descem. Essas pandorgas sem fio são o terror no centro da cidade. É preciso ficar alerta para não levar uma na cara. Mas nem tudo é transtorno. Na entrada do colégio as crianças se divertem. Uma brincadeira que ninguém ensina e, ainda assim, todas as gerações descobrem como fazer. Esperar quando vem a rajada de vento e então pular. Quanto mais alto o pulo, quanto mais leve a criança, quanto mais forte o vento, melhor a sensação de voar. Eu lembro. Eu lembro bem disso! (Só não tenho coragem de ir lá fora e ficar pulando. Porque vontade não me falta!)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Enterrem meu coração na curva do rio!

Tentei não desenvolver nenhum pensamento mais elaborado que ocupasse mais de três ou quatro dos meus neurônios cansados. A estranheza das imagens já fala por si. Não seria necessário comentar, ir além do impacto visual. Não consegui. Não parei de me perguntar: Será que elas tem filhos? Será que elas pensaram nisso: Se os colegas dos meus filhos ... A outra, a Mais-má-que-eu, olhou, riu muito e simplificou: “Bando de besta! E ainda se acham!” É verdade que se acham. Mas, mas... quem se expõe assim é movido por que forças? Da razão e bom senso é que não. Parei para ler sobre a Mytho-Poetic belly dance troupe criada para ampliar as fronteiras da dança produzindo coreografias que mesclam a dança do ventre com danças tribais ameríndias. Foi inevitável lembrar dos etno-colegas.
Lembrei também da minha avó e da sabedoria popular que eventualmente ela manifestava dizendo "O importante é ter saúde!" Boa verdade essa. E saúde a tia Bahira tem! Assim como gosto que regala a vida! Essas velhas doidas sabem se divertir. Olha a pose da sultana-apache. Espia como ela chegou lá.

Resumo, resultado e conlcusão: tem toda a minha simpatia!

Resgate cultural? Nem vou pedir para explicar...


"Nem sempre se vive como ser quer, mas o que é do gosto regala a vida”. Sabedoria popular. Não sou adepta das noções de “bom selvagem” e muito menos de “sábios selvagens”. Não discordo quando ouço essas afirmativas. Mas não vou propor candidatura ao Prêmio Nobel para quem diz isso! Por aqui há grupos (Sim, mais de um!) que se dedicam a etno-qualquer-coisa (etno-agricultura, etno-botânica; etno-farmacologia; etno-ecologia). Têm por missão registrar os saberes populares. Até ai, tudo bem! Também almejam recuperar os saberes ancestrais. Sim, são muito ambiciosos, criativos e, acima e além, são muito crédulos nos mistérios da humanidade. Que nossos bugres tinham cultura é óbvio. Que ela possa ser resgata? Duvido. O modo de vida original desses povos perdeu-se com a chegada dos jesuítas. Mas eles acreditam que haverá resgate de nossas raízes mais genuínas. Para tanto, se esforçam preenchendo as lacunas com muita, muita imaginação. Estou esperando o surgimento do primeiro grupo de danças indígenas. Quando isso acontecer já tenho algumas sugestões de coreografia e figurino. Especialmente figurino!

Morning Glory!

O nome é justo, descreve bem as plantas desse gênero. É bem aplicado, em inglês. Em português que nome essa planta tem? Vários e nenhum. Em cada região um nome, alguns nada poéticos Um deles é cu-de-cachorro. Que referência de mundo! Ficou imaginando o surgimento da designação. Alguém se depara com a massa verde e colorida que essas plantas produzem e diz: Parece um cu de cachorro! Como assim? Foi só isso que deu para pensar? Mas esse seria apenas um olhar desviante. Para um nome popular "pegar", outras criaturas tem olhar e achar a denominação adequada! Ou seja, é mais triste ainda. Por isso, fico com o inglês. Morning glory. Mesmo com cinco graus centígrados ao amanhecer, as cercas da minha casa estavam floridas. Púrpura intenso se destacando entre manchas de sol e bruma. O amanhecer hoje foi lindo. Os quinze minutos em foi possível tomar mate e contemplar a paisagem me deram alma nova! E é preciso, porque ontem a minha voltou para casa puída, manchada e com um cheiro estranho! Espero dia melhor. Morning-glory, morning-glories. Morning-glory, morning-glories. Vou usar como mantra. Gostei.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fui trocada na maternidade. Com certeza!

http://coombs.info/baking/2010/04/recipe/basque-cake/
Tem farinha, ovo, açúcar, leite e fermento? Então, em quinze minutos tem um bolbo no forno! Para que mais? Ah! A vida não pode ser tão simples assim! Nas duas outras sacolas que minha mãe trouxe, tem ingredientes para um bolo. A receita tem duas páginas e todos os itens nas sacolas serão usados. E a culpa é minha. Na conversa de sábado, lembrei que há muito tempo não tomava café da tarde com bolo quentinho. Haja paciência!

Será que sou adotada?

Essa era uma da muitas fantasias da minha infância. É, sempre tive uma mente inquieta e pouco ajustada à realidade. Sempre podia ter algo a mais, em qualquer coisa. Meu vestido lindo, não podia ser só de pano! A lata enferrujada, que guardava a chave de reserva para entrar em casa, lá no canto do pátio, era um portal. (Não eu não conhecia esse termo. É muito mais recente que a minha infância!) Ontem essa pergunta se manifestou de novo. Minha mãe chegou para o almoço carregando três sacolas de mercado. Todas cheias e pesadas. Que-que-é-isso-mãe? "Nessa aqui, tem risoto!" Explicado porque chegou tão tarde! Ficou na fila do risoto da igreja! Dentro da sacola três (TRÊS!) embalagens com risoto suficiente para uma semana! Quanto risoto, mãe! "Ah! Eu sei que vocês gostam!" Como assim (me-perguntei-eu-para-mim-mesma)? A gente só compra para "ajudar". A gente só compra uma (UMA) concha de arroz. E principalmente, a gente só come depois que eu jogo pimenta, azeite, ervas e muuito, muito queijo. "Na semana passada vocês encontraram a Dona Rosa e elogiaram tanto o risoto!" A primeira parte é verdade. A vizinha dela é a responsável pelo risoto da igreja. Mas, queria que a gente falasse o quê? Olha, Dona Rosa, dessa vez, a gente só vai comprar a ficha, tá? Porque encarar aquela papa de arroz sem gosto que vocês fazem... É dose! E vamos combinar, o almoço de domingo merece comida melhor! Que elogio eu devo ter dito? No máximo um Que bom! Vamos aparecer! junto com um Deve dar muito trabalho,né? É um mistério para explicar. Como um simples encontro de corredor resultou em seis conchas risoto na minha geladeira!

sábado, 19 de junho de 2010

Assim, eu não leio!

Mal comecei a olhar e ... Tem coisas que não resistem a um segundo olhar. Primeiro, a figura da mulher correndo, mundo a fora, olhando para o relógio. Mais parece eu nos meus dias. (Nos piores.) Se há algum benefício inquestionável em "organizar-se", só pode ser evitar o desespero, a correria... Como assim, é essa a autora? Simpática. Mas ... Mas...
Travei numa objeção que não consegui desvendar imediatamente. Algo estranho, desacerto, discrepância! Discrepância entre o blog e a autora... Olha a magreza, a aparência “executiva-ocupada-dinâmica-poderosa-apressada” da figura. Agora, olha a forma rotunda, a pilha de caixas de armário e a cara de do-lar-que-adora-limpar da tia! Nem vou ler.

Ainda tentando superar a sexta-feira

http://www.organizers.ws/
Sou organizada, dentro dos meus limites. Quer me ver em processo de degradação física e emocional? Me apresenta um plano de metas que tenha que ser executado por mim. Pode até me pedir para elaborar (sou boa nisso), mas não deixe a execução sob minha responsabilidade! Desde ontem não faço planos. Chove, chove muito. Não quero fazer nada além de comer pipoca, ver televisão, ler e escrever bobagens. (Nossa! Essa lista ficou grande! I’m so bussy!). Fui buscar inspiração na rede. Achei o nome do blog interessante, sugere tudo que preciso (mas não sei se quero).

Planejamento e metas? Deixa comigo...

http://icanhascheezburger.com/tag/has/
Eu detono! Sou capaz de perverter qualquer plano de trabalho. As metas, melhor nem falar. Objetivo da tarde de sexta-feira: ter a mesa de trabalho arrumada ao final do período. Objetivo atingido: um par de sapatos e duas calças. Depois que preenchi e enviei a planilha de planos e metas que os gestores devem entregar até segunda-feira, entendendo que estava no estado “missão cumprida”, resolvi brincar. Preenchi o modelo com o que tinha que fazer – compras no mercado, arrumar minha papelada, arrumar a garagem, pregar botões e por ai vai... Juro, depois que vi aquilo escrito, foi como ser atingida por uma maldição. Por ter zoado as sagradas planilhas, minhas metas se tornaram inatingíveis. No mercado esqueci tudo que era importante, só comprei o que não precisava. Minha mesa continuou um caos, esperando a segunda-feira (e eu tinha a tarde inteira para arrumar). Deu 16:00 e eu ainda estava com toda a papelada espalhada. Achei a bolsa no meio da bagunça e parti para compras nada planejadas. Minhas aquisições: um sapato de freira e duas calças jeans de cestão de ofertas! Minha garagem? Quero esquecer...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Grandes Conquistas

Pronto! É isso. TUDO por isso!
Nada como manter objetivos nobres e ideais elevados.
Não sou chorana e não caio fácil! Baixei e salvei de novo!

Bem que eu queria...

div align="center">ref="http://1.bp.blogspot.com/_2kNtNYcUOGg/TBtiyLq7nGI/AAAAAAAABH0/k8JyDYUByVE/s1600/Tatu.jpg">

Bem que eu queria escrever outra coisa, mas a figura que deveria entrar como imagem que é, aparece como esse bando de letras de... de... html? Mais que m... cade a figura??? Tudo bem,não é grande coisa! Mas eu quero! É um registro do meu momento introspectivo da semana, é mais uma manifestação da sabedoria zoológica. Depois dessa impossibilidade de manifestação plena dos meus sentimentos, faço o que? Vou para o banheiro CHORAR?

Não sou chorona, não caio fácil. Vou baixar de novo e salvar outra vez!


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Se acha uma fada? Não tente tornar isso público! Escolha outro avatar! Qualquer um!


Não fui a única a notar a “inadequação” entre a apresentadora e seu avatar. Ela é baixinha, roliça, sem pescoço e tem cara-de-bolacha-maria (com os furinhos). Por que alguém assim seria representada por uma fada com pernas quilométricas, magra, com cara de tarada-devoradora-de humanos? (De qualquer sexo e idade!) Que fantasia é essa?
A m... é que a tal de fada aparecia em todos (Sim, todos.) os slides da apresentação com o email da apresentadora. E no final, ela (o avatar) fez um “vôo” de despedida! Posso respeitar?
Comentar? Não comentei (Só aqui que é o mesmo que nada. Ninguém vai ler.). E, só por isso, estou me sentido uma pessoa muito, muito caridosa e comprometida com um mundo melhor! Sou praticamente um ursinho carinhoso. Vou no banheiro ver se não tenho um desenho na barriga...
O que já ouvi hoje, logo que cheguei, sobre o assunto... Não foi nada, nada "generoso". Aparentemente ninguém prestou atenção no "conteúdo" da palestra. Resumindo: o avatar destruíu a apresentação da infeliz fada enrustida!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Para que serve um avatar? Para pagar mico!




A vontade era levantar e sair. Nunca posso! Então fico imaginando, nos mínimos detalhes: Eu levanto e saio. Ir embora, mesmo! Deixo dois bilhetes. Um para a Perua Torta: Não estou muito bem. Não vou ficar até o fim. Poderias fazer o encerramento, por favor? Ela lê e fica feliz. Vai usar o microfone! "Enfim! Um pouco de luz sobre mim!” O outro recado é para a palestrante. Até mais, foi um prazer te-la aqui! Espero que volte em breve. Contamos com a sua colaboração. Muito Obrigada! Ela só lê no fim e também fica feliz, achando que realmente agradou. Mas é pura falsidade minha! E por que não teve sucesso? Porque uma mulher com mais de 30 anos que usava como avatar uma fada jamais terá o meu respeito!

Implicando com as fadas

http://media.photobucket.com/image/sexy%20fairy/tronxki/Reinert_Kirk-Feathe.jpg

http://www.camisetasindianas.com.br
Eu já fui criança e a imagem alada, com cabelos longos, entre árvores e flores, esteve presente. Foi muito representativa. FOI. O tempo passa, agente cresce e as referências tornam-se outras. Simples assim. Ou não. Minha implicância com fadas toscas acentuou-se hoje. Foi para exponte nunca imaginado. Já não me importa se é meiga ou bunduda, se está docemente contemplando o espelho dágua ou está de boca aberta e língua de fora sugerindo safadezas. Cheguei à conclusão: toda fada é tosca e quem usa essas imagens mais ainda. Sobe na minha escala de falta-de-noção se estiver acompanhada de um unicórnio, com luzes pisca-pisca, brilhos de purpurina e/ou animação nas asas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Desnecessário, mas bonitinho



Pode me chamar de frívola. Hoje não me importo. Meu dia de trabalho foi detonado por um jogo idiota. Quem me questiona? Quem pode me criticar nesse estado de "pátria de chuteiras"? Vou é fazer nada! Até duas horas da tarde o tempo é meu. Estou revoltada. "AH! Grande coisa! Faz amanhã!" Boa solução para quem nada tem a fazer amanhã (ou depois). Oh-oh-oh-oh-oh.... Frivolité, frivolity, frivolidade. As aplicaçães são diferentes: banalidades, futilidades, trivialidades e vulgaridades. Tem também o artesanato em linha, raro porque difícil. Uma amiga da minha avó sabia fazer e era muito competente. Ganhei de presente uma gola para vestido. Tinha oito anos e achei linda. Tenho até hoje. Fui buscar na rede e não achei nada muito significativo A não ser o fato de ter uma quantas tias fazendo um crochezinho sofrível e chamando de "frivolite".

Caçando a aberração




Mais uma vez declaro meu amor a internte! Em menos de cinco minutos sei o nome, o fabricante e o preço da mostruosidade roxa. E não é só isso! Posso verificar, analisar e apresentar em detalhos todos os ângulos. Inclusive o maldito bico-focinho-de-filhote-de-tartaruga. Quem não conhece que acredite, aquele bico desnecessário no sapato é muito útil para as tartaruginhas saírem do ovo. Se isso é verdade? Se não for reclamem com o pessoal do TAMAR. Porque foi assim que me expicaram a importância da protuberância aguda. Nos sapatos? É só para deixar mais feio. Gosta? Então, tá. Compra. Mas não queira me convencer que isso "orna".

Interpretações erradas


Comercial com animais e crianças são fofos! Difícil errar! Até deveria ser proibido. O carro é da Fiat (um ponto) não lembro o modelo (desconto), a ideia do bebe pensante não é genial ou nova (desconto) mas o texto e a situação criada funcionam. Despertam simpatia, mesmo em pessoas como eu. Embora a situação fosse da mesma natureza, não foi simpatia que despertou em mim a conversa com a Perua Torta. A mulher falava e eu com muita dificuldade deixava de olhar para o sapato horrendo. Foi tão, tão óbvio meu olhar inicial que ela percebeu. Enquanto eu me perguntava como alguém em sã consciência pode comprar um sapato desses, ela passou a agir como o bebe da propaganda. Torceu o pé, sacudiu, fez "pose-de-mis". Teve um momento que parecia uma demostração das posições de ballet. Ficou em segunda e quase foi para uma quinta, se desequilibrou e disistiu. A criatura, realmente estava se achando. "Meu sapato é tudo de bom! Ela me inveja!"
Ai, ai! Fazer o que? [Tem acento? Ai, ai!]

Trilha sonora

Give me freedom, give me fire, give reason, a waving flag, a waving flag...
E repete tudo de novo! Não combina essa montagem da letra com a música? Na minha cabeça está tudo muito certo. Acordei assim. Não há muito que fazer. Espero que passe e continuo vivendo. A letra é mais comprida que esperança de pobre e nunca parei para prestar atenção. Hoje no banho ela se instalou, com letra independente e andamento próprio. Oh-Oh-Oh-Oh-Oh é o que eu canto de mais parecido! E eu nem gosto de futebol, tão pouco posso ser qualificada como patriota. E nem era sobre isso que eu queria escrever. Estou confusa e com sono, meu pé doi [tem acento?], tenho fome e acabou de entrar na sala a Perua Torta, montada em um sapato meia pata-focinho-de-tartaruga-roxo! Vou usar a técnica tradicional: evitar contato visual. Continuo digitando freneticamente e nem sei mais o que. Não deu! Give me freedom, give me fire, give reason, a waving flag, a waving flag, a waving flag......Give me freedom, give me fire, give reason, a waving flag, a waving flag, a waving flag......Give me freedom, give me fire, give reason, a waving flag, a waving flag, a waving flag......Give me freedom, give me fire, give reason, a waving flag, a waving flag, a waving flag......

domingo, 13 de junho de 2010

Sempre há uma esperança!

Depois de remover o dia dos namorados do meu email sobrou essa. Em um surto de pura idiotice algumas das encalhadas (são várias) iniciaram uma "corrente" comemorativa com o tema dia dos namorados. Sempre achei que uma mulher com mais de 25 que ainda suspire por presente nesse dia, tem problemas. E o principal é falta de homem. Simples assim! Das dezenas de mensagens que as dementes enviaram para a lista de emails do trabalho, pouco salvou-se. A imensa maioria, coisas melosas demais. No final do dia resolvi colaborar. Enviei a foto acima com a legenda: "Sempre há uma esperança, não desista! Amplie seus horizontes e em 2011, em vez ficar enviando mensagens, no dia 12/06 você estará namorando!"
É bem o caso delas! Se gostaram? Pouco me importa, postei de uma conta falsa.
Para fazer justiça:
O coelho da foto é um filhote e não está tentando namorar a tartaruga. Mas para ser justa, conhecendo os coelhos, posso afirmar: É só uma questão de tempo!

sábado, 12 de junho de 2010

Buscando abrigo


Está frio. Lembrei de um blog que vi de passagem. Um jardineiro no inverno não tem muito que fazer? Tem planos e sonhos. Para esses, o clima não impõe limites. E também, sempre é possível semear, desde que se saiba escolher. Continuo olhando os pacotes com sementes de papoula. Contida, semearei apenas as petúnias. As margaridas já germinaram, ficarão abrigadas até setembro. Infelizmete não há espaço para mais. Parece que em tudo os limites se manifestam. Vou voltar para cuidas minhas plantas, dar mais alguns suspiros e juntar paciência e força.


http:/ /cc-calendula.blogspot.com

Acho que vou imprimir algumas fotos de plântulas, flores, jardins e espalhar pela minha sala. No trabalho, não em casa. Essas imagens me acalmam. Talvez me salvem de "um dia de ira". Estive a ponto de jogar um livro (Beeeeem pesado.) em uma colega. Fiquei minutos imaginando as possibilidades, com detalhes... Tipo, batendo bem no meio da testa, para ela ficar com os dois olhos roxos. Tipo, acertando a lombada precisamente na boca, para ela ficar uma semana sem poder falar. Sim, estou em TPM. Mas repito, não é só má fase hormonal, a humanidade tem colaborado. E muito! Por isso, não vou ler o Diário de um assassino. Não nesse fim de semana. Não. Só Calendula & Concrete.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Compartilhando saberes em zoologia mística

http://img705.imageshack.us/f/prodphoto17646123496701.jpg/
Tido e havido como uma das mais temíveis criaturas, essa besta-fera é um caçador implacável, persistente e com dentes muito, muito sujos. Reza a lenda que quem escapa de ser devorado pedaço-por-pedaço, morre de infecção generalizada. Pois foi mais ou menos isso o que aconteceu comigo. Quanto mais penso, tanto mais similaridades eu encontro. A arte de interpretar sonhos não exige tanta imaginação assim! Basta conhecer um pouco de zoologia e transformar tudo em metáforas. Funciona perfeitamente. Tivesse eu sonhado com beija-flores também teria uma boa explicação para as mazelas de hoje? Olha, acho que sim, mas não seria tão direta. Que aplicabilidade teve esse sonho! Continuando assim vou abrir meu próprio negócio. Já tenho até idéia para a placa: “Madame Tete, doutora-pós-graduada, joga cartas (pife, uno e escova) e interpreta sonhos.” (É, eu sei! Se tivesse escolhido publicidade e propaganda, morria de fome!)

Interpretação de sonhos

Nunca havia pensado em me dedicar a essa área do desconhecimento humano. O dia de hoje me trouxe revelações e me fez pensar em “compartilhar saberes”. Sabe o que acontece quando alguém sonha que está na praia, pulando ondinha com um dragão de Komodo? Agora eu sei! Sabe o que se deve fazer quando acordar às 5:30 da manhã porque estava nadando com um bichinho desses? Agora, eu também sei.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A solução para os meus problemas

Como é bom saber ficar feliz com pouco! Achei essa foto e ela resolveRÁ os meus problemas. Eu consigo ficar contente com esse verbo no futuro. Pode ser a semana que vem, pode ser dentro de uma mês. Ou vários, sei lá! Mas considero esse item (como não empilhar coisas planas e principalmente o que fazer com as tampas das panelas) resolvido na minha cozinha. Mostrei a imagem para uma "urubulina" de plantão e ouvi: "Ai! Mas isso vai demorar para fazer! Será que o o marceneiro faz direito?" Acabei ali o assunto, mudei de tema e dei "tchau". Segui pensando na resposta que não dei. Como assim, marceneiro? Sou muito macho para fazer eu mesma! Sou uma mulher pró-ativa. (Não, não uso activia! Isso não é propaganda.) As coisas mais simples, que dependam de furadeira e parafusos, faço eu mesma.

terça-feira, 8 de junho de 2010

NÃO FAÇA ISSO!



Não, não é todo mundo que pode aparecer na foto abocanhando sorvete e ficar bonitinho. Se for criança tem mais chance. Comer em público é coisa complicada, especialmente se os outros não estão envolvidos e são apenas testemunhas. Mudei de canal uma vez que a "mocinha" do Sex and The City sentava em em banco e começava a devorar balas. A criatura que comia feio! Trezentas torcidas de boca e olhos arregalados. Fotografar pessoas comendo sempre tem um tom de maldade. É imensa a chance da foto ficar bizarra. Agora, a pergunta sem resposta é : por que publicar isso????


(Também é da série SEM-NOÇÃO e PERGUNTAS-SEM-RESPOSTA.)