"Nem sempre se vive como ser quer, mas o que é do gosto regala a vida”. Sabedoria popular. Não sou adepta das noções de “bom selvagem” e muito menos de “sábios selvagens”. Não discordo quando ouço essas afirmativas. Mas não vou propor candidatura ao Prêmio Nobel para quem diz isso! Por aqui há grupos (Sim, mais de um!) que se dedicam a etno-qualquer-coisa (etno-agricultura, etno-botânica; etno-farmacologia; etno-ecologia). Têm por missão registrar os saberes populares. Até ai, tudo bem! Também almejam recuperar os saberes ancestrais. Sim, são muito ambiciosos, criativos e, acima e além, são muito crédulos nos mistérios da humanidade. Que nossos bugres tinham cultura é óbvio. Que ela possa ser resgata? Duvido. O modo de vida original desses povos perdeu-se com a chegada dos jesuítas. Mas eles acreditam que haverá resgate de nossas raízes mais genuínas. Para tanto, se esforçam preenchendo as lacunas com muita, muita imaginação. Estou esperando o surgimento do primeiro grupo de danças indígenas. Quando isso acontecer já tenho algumas sugestões de coreografia e figurino. Especialmente figurino!
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