sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sonhos de uma tarde de outono

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Feriado, visitas, feijoada, caipirinha e depois casa vazia. Ótimo! Todo mundo embora, rumo à próxima casa de parente. As despedidas de sempre: A gente se encontra lá domingo! Boa Viagem! Juízo, filha! ( "Táááá, mãe!")
Foi fechar o portão e a gente se atirou na cama. Para dormir, é claro! Pode parecer estranho, mas eu preferia ter tido um pesadelo dos bons. Daqueles de seriado de tv! No mínimo vampiros e almas do outro mundo. Acho que era melhor do que ter sonhado com um enredo de "Romance-para-moças" do tempo da minha avó! Estou perdida em uma cidade que parece o cenário da propagando do Fiat UNO. As ruas não tem saída e então vejo uma avenida, reta infinita. Acelero na direção do horizonte. A pista acaba e o carro cai ao lado de uma bomba de gasolina. O frentista bonitão (Disso eu lembro bem. Não estou inventando, não.) diz que "estamos todos bem" (Todos quem, eu não sei!) e que posso ficar morando no vagão. Então vejo que tem um vagão de trem (de carga, não de passageiros) e eu vou morar lá. O frentista? Some. Pior que isso? Talvez sonhar com Lazy town. Vá ter falta de imaginação assim no inferno. Tá certo que feijoada é comida pesada, mas isso não justifica!

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