Vê-se-pode! Tinha tudo para dar certo. Imagens maravilhosas, ao alcance de um clique de mouse, e eu me perco subitamente em divagações sobre quando, onde e como foi a última vez que li, ouvi ou usei uma palavra gasta e desaparecida! Vou agradecer a quem esse momento quase chica-xavier? Já sei. Dedico esse momento insano, bem como todas as afrontas à dignissíma língua pátria, por mim cometidas, à minha intragável professora de português da primeira série do ensino médio, que nos fez ler quase todos os contos de Machado de Assis. (E que não se esforçou, nem um pouco, no ensino do uso da crase!).
Bem que podia transformar em depoimento de café o súbito aparecimento de paulatinamente. Aqui, todas as fracas das ideias que freqüentam a sala do café são muito místicas. Acreditam em espíritos. De todos os tipos: os que habitam nas árvores, inclusive!. Acho que faria sucesso a minha narrativa. Estava digitando e minhas mãos ficaram frias. Tive uma sensação de uma brisa inexistente... Brisa inexistente? Ui! Essa doeu. Até que poderia conseguir uma boa platéia e fomentar altas discussões, mas não consigo me empenhar ... Alguém com poderes mediúnicos que não consegue falar em brisa inexistente, sem cair na risada? Não. Jamais seria levada a sério. Ao contrário, seria considerada mais debochada do que já sou!
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