sexta-feira, 13 de novembro de 2020

QUISERA NUNCA TER COMEÇADO...

 

Foi assim que começou a conversa depois da reunião virtual.

Fique aqui documentado, mesmo que possa ser considerado falta de educação fechar a sala na cara das colegas (depois que uma reunião é formalmente dada por encerrada, óbvio), eu afirmo: é mais seguro!

Até hoje, eu ficava dando adeusinho e esperando que todos saíssem. O entendimento era bem simples - se eu chamei as pessoas para a reunião, o mínimo da cortesia seria esperar o tempo de cada uma para encerrar o evento.

Sempre tem a distraída-e-desocupada, aquela pessoa que não tem almoço para providenciar e fica (às 11:40) jogando conversa fora, falando sobre qualquer coisa porque tem audiência.

Eu achava desconfortável, mas assumia a função de atuar no entretenimento;  como não sou boa nisso, logo a pessoa se desmotivava e me dava tchau... 

Nesse fim de semana vou pensar em solução alternativa. Não tenho vontade e, talvez, nem estrutura para continuar como conselheira virtual. 

domingo, 6 de setembro de 2020

UMA AGENDA QUE ESCAPOU...


 

...não sei como, esquecida no fundo de uma caixa, no fundo do armário.  Quatro anos, parece tão longe. As memórias de 2016 são estranhas agora. Nada de útil ficou nas folhas. Foi revisada, teve folhas arrancadas, o que podia ser importante foi aproveitado. Processamento padrão para final de ano. Por que não foi para o fogo, não sei explicar.

Não faz parte de ritual, não tem qualquer significado, é só costume mesmo: queimar a agenda do ano. Não guardo e a ideia de manter agendas velhas me parece sem propósito. Só essa sobreviveu (e não vai durar).

Acabei olhando com alguma atenção. A letra parece mais bonita naquele ano. Era minha visão melhor? A coordenação motora era melhor? Era uma caneta melhor?  

Fico com a última opção. As outras me assustam!

Olho para ela ela agora e para alguns recortes do que sobrou depois de revisão. Será que foi por isso que ela foi parar na caixa? Se foi, que bobagem!

Uma curiosidade me atinge - que outras coisas tenho guardadas, sem serem tocadas por anos?

terça-feira, 9 de junho de 2020

AUTOINDULGÊNCIA ELEVADA

Saio (mentalmente, não quero acordar ninguém) devagar e vou percorrendo os espaços (Cômodos, seria a palavra escolhida, caso eu fosse falar.) que conheço tão bem (Agora mais que nunca).
O que quer se manter quase brilha. Sem esforço, sem constrangimento, o que há para fazer se joga na minha lista. Sem qualquer demora.
Nesse passeio imaginário, me acompanho, me sigo com olhar condescendente. Aquele que usei quando acompanhava uma criança. O mesmo que uso para vigiar os gatos. Cuidar, sem interferir. Só isso.
Porém, mais para o fim, me peguei sorrindo, meio-sorriso. E ouvi um suspiro, longo, lento, discreto.
A situação é tão grave assim?
Nem eu acredito em mim?
Ou sou indulgente demais?
Concordo, me perdoo facilmente e também esqueço. Facilmente.
Não tenho problemas com errar de novo, não trago grandes arrependimentos.
É assim que mais uma lista cresce mas minhas mãos.


https://thesaurus.plus/img/antonyms/603/self-indulgence.png

segunda-feira, 8 de junho de 2020

MANTER-SE, MANTENDO-SE EM CASA

Não tenho para onde fugir e não importa.
Não  quero.
De verdade, gosto de onde estou.
É minha.
Minha casa.

Não exagero ao dizer que tem vida. Olho para os lados enquanto penso na continuação do texto e as coisas por manter se apresentam. De modo desordenado, todas e tantas chamam atenção. Vontade de fechar os olhos.
Se eu bebi de novo? Só café (muito) forte (muito), ou seja, não vou dormir.
Ainda não!
Tomo a primeira grande decisão do dia (antes que ele acabe): vou fazer uma lista de coisas da casa.
Pode ser que se aquietem.
(Foi só café que eu bebi, reafirmo).

domingo, 7 de junho de 2020

O PROBLEMA DA AMBIÇÃO

Querer tanto e poder tão pouco.
Saber que sempre faltará algo. A certeza que haverá falha, lacuna, ausência, imperfeição
Disfarçar, olhar o resultado indesejado e, sem opção, abraçar - porque ele é teu!
Um pouco mais e eu vou comprar a camiseta.
(Não, a sopa não era de cogumelo alucinógeno. é só o caos querendo me abraçar.)
Official Funny Embrace The Chaos Family Parent Shirt, hoodie, tank ...

MANTER E CUIDAR


Pensei que escreveria sobre a resposta simples depois da sopa.
O que eu preciso fazer, querendo ou não, é manter e cuidar. O quê? Tudo, eu acho!
De onde vem tanta ambição?
Acho que a foto explica.
 Manter e cuidar. Não é um menino.
Não é só o limpar, tem o guardar, tem o consertar, tem também o repor .  Todas ações desses verbos cabem no manter. 
O cuidar mais amplo ainda, é alimentar e saciar as várias necessidades, de comida mesmo, de atenção, de afeto, de segurança... Que mais? 

ANOTAR COISAS, POR QUÊ?

As respostas são várias:
1) Para saber onde vai o tempo! (Mas, eu já sei!)
2) Para controlar o uso do tempo! (Só se for como plano, como registro não funciona,)
3) Para lembrar! (Lembrar o quê? (Que em 2019 eu fiz mais de 300 Km na esteira? Sim, eu anotei e calculei: 5 Km por dia, todo santo dia, menos oito (para os quais eu também anotei o motivo: doente = 1 vez, bêbada= 5 vezes, cansada demais= 2 vezes). E agora, o que eu faço com essa "lembrança"?)

4) Que me pareceu o melhor motivo, porém, mesmo assim é extremamente frágil: Para organizar o tempo que tenho, para fazer tudo o que eu preciso fazer e quero fazer!

ENTRE O DESEJO E A NECESSIDADE?


Considerando que - lamentavelmente - eu não desejo tudo o que preciso (e vice-versa), então...
Toda a simplicidade das recomendações sábias desaparece.
Na continuação do exercício de arqueologia de gavetas encontrei a agenda e o caderno de anotações de 2019. Destino: lixo. 
Para o que é de papel, sem culpa. Para as pendrives, lanço um olhar de triste despedida. A sensação de desperdício logo se amplia, O papel é reciclável e eu usei por mais de um ano esses cadernos. As pendrives, itens de alta tecnologia (Para quem conheceu os discos flexíveis é!) que duraram quase nada (Exceto uma em 9!).
Com a cabeça cheia de ideias vindas de leituras e audições da internet (Sim, eu viciei em podcast e tenho visto youtube demais.), volto ao tema original: Que coisas eu preciso fazer, gostando ou não?
A pergunta tem resposta simples, eu sei qual é. Lembrando que nem tudo que é simples é fácil, vou fazer uma sopa. Preciso fazer janta? Não, mas sei que a sopa vai agradar ( e me desobrigar de continuar) ...

EXERCÍCIO DE ARQUEOLOGIA (NÃO É EAD)

Eu sei que é um exagero, mas ...
Guardando as devidas proporções e contextualizando, é a mesma coisa!
O pendrive com os textos do blog é como uma placa com escrita assíria (De acordo com a legenda da figura, não me responsabilizo pela veracidade da informação).
Só por descargo de consciência testei todos os pendrives que estavam em uma caixa com o rótulo NÃO FUNCIONA!
E não é que o primeiro abriu se problemas!  Trouxe para essa desmemoriada que sou eu a lembrança: eu escrevia (quase) todos os dias!
Fui tomada de nostalgia (Para ser verdadeira, o álcool já havia me tomado antes, o tanto de vinho consumido no almoço - e depois - ainda está bem ativo!)
Voltei aqui e está tudo no lugar (Por que não estaria? Dããããã)