Saio (mentalmente, não quero acordar ninguém) devagar e vou percorrendo os espaços (Cômodos, seria a palavra escolhida, caso eu fosse falar.) que conheço tão bem (Agora mais que nunca).
O que quer se manter quase brilha. Sem esforço, sem constrangimento, o que há para fazer se joga na minha lista. Sem qualquer demora.
Nesse passeio imaginário, me acompanho, me sigo com olhar condescendente. Aquele que usei quando acompanhava uma criança. O mesmo que uso para vigiar os gatos. Cuidar, sem interferir. Só isso.
Porém, mais para o fim, me peguei sorrindo, meio-sorriso. E ouvi um suspiro, longo, lento, discreto.
A situação é tão grave assim?
Nem eu acredito em mim?
Ou sou indulgente demais?
Concordo, me perdoo facilmente e também esqueço. Facilmente.
Não tenho problemas com errar de novo, não trago grandes arrependimentos.
É assim que mais uma lista cresce mas minhas mãos.
https://thesaurus.plus/img/antonyms/603/self-indulgence.png
terça-feira, 9 de junho de 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário