quarta-feira, 31 de março de 2010

Mudei (mas não tanto!)

Depois da última postagem fiquei saudosista. Tentei lembrar a letra de Vida. Lembrei foi da minha vida de estudante. Coisa rara me reportar a esse período. Embora pareça uma evocação fácil, tão presente essa vida é aos meus olhos, desfilando barulhenta nos corredores ...
Cantava, naquele tempo, principalmente o refrão:
Mais, quero mais
Nem que todos os barcos recolham ao cais
Que os faróis da costeira me lancem sinais
Arranca, vida Estufa, vela Me leva, leva longe, Longe, leva mais
Pois é ! Décadas depois, voltei a cantar!

Não. Não quero ir para Pasárgada!

Não vou dar depoimento contra a democracia. Não acho que seja um sistema mau. É complicado apenas quando somos minoria. Vamos por em votação! Votar? Para que? Já sei o resultado (todos sabem). Poderia dizer que, pelo menos, minha voz é ouvida, garantido nosso direito de manifestação. É pouco? Não. Reconheço que não. Mas expor a divergência tem preço. Hoje vamos ver qual será. Quanto custa não ser amigo do Rei? Seja lá o quanto for, é certo que recusar um bilhete de passagem para Pasárgada deve ser mais caro. Não. Não quero me tornar amiga do rei para obter regalias. Nem quero regalias. Respeito basta? (Isso já tenho, ninguém com juízo me afronta.) Mas é sempre bom querer mais, é sinal de vida! (Mais, quero mais...). Além de respeito? Que mais? Acesso às decisões por competência, não por amizades.

Amanheci cheia de exclamações!

Sabe quando o dia amanhece e nos diz que vai ser tudo de bom? Há nuvens rosadas, brisa suave e um sabiá cantando! Tem também café recém-passado, bolo amarelinho ainda quente e pão de queijo! (É, resolvi colaborar com a natureza e fiz minha parte!)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Já posso parar!

(Printscreen malfeito da capa http://www.pipstudio.com/)
Não entendi muito, mas não precisa. As imagens me acalmaram, sem palavras. E mesmo sem ter a mínima ideia do que significa “sierkussentje”, “kussensloopjes”, “gaardösndoerd” ou “unthersraa”, aplaudo e concordo com a proposta. “Happy products for happy people”. Já me contaminou, sim! Só há fofice-cutti-cutti correndo em minhas veias (Junto com muita cafeína e açúcar!), enquanto procuro a joaninha que corre pela tela!

Testemunha

CHEEEEEEEEGA!
Vi (e ouvi) tanta idiotice hoje que decidi: não termino o dia sem mergulhar em um pouco de beleza gratuita e frivolidade singela! Vou procurar. Não paro até achar ...

De volta à vida sudável

Cansei. Não quero mais essa nuvem ao redor e descobri: ela some com café e sorvete. Vou levar a cabo minha idéia das férias: um sorvete por dia. Com rigor e método vou percorrer toda a cartela da Kibon! A lancheria nova tem TODOS!

sábado, 27 de março de 2010

Momento “no sense” (II)

Essa me divertiu por um bom tempo. Pela seriedade da manifestação, parecia que teríamos algo importante. O conselheiro limpou a garganta, um aviso de lá vinha grande discurso. Começou pausadamente e fazendo rodeios: “Sei que a redação de ata de reunião tão longa é uma atividade difícil, mas...” Nesse ponto já tinha conquistado a audiência. Alguém contestaria a ATA? Ahá! Vai ter, vai ter... Com muita compostura solicitou mudança na redação do texto “nas páginas 25 e 38, linhas 14 e 3 respectivamente”. Fez uma pausa para que todos encontrassem os registros e justificou: “Fica muito estranho ler que “pelo uso indevido do microfone a manifestação do conselheiro X não pode ser registrada”. Concluiu perguntando: “Escrito assim, vão pensar que o conselheiro fez com o que com o microfone?”
Este homem tem imaginação ou frequenta teatro alternativo!

Momento no sense (I)

Durante toda a manhã participei de reunião. Para mim perda de tempo, fogueira de vaidades. Para a maioria, momento supremo da democracia, culminância (Detesto essa palavra!) da atividade profissional, chance de fazer-se notar. Na sala, as manchas na parede e a pintura descascada contrastavam com a pompa e circunstância do momento. Só faltou tocar o hino nacional. Leituras solenes, relator de processo e presidente recém-empossados empertigados (Outra palavra desagradável, mas extremamente adequada para a cena!) Início dos trabalhos e... toca o telefone. Não um toque qualquer. A musiquinha do gás que preencheu as manhãs de quinta-feira da minha infância. Momento de constrangimento? Não. O telefone era de um dos novos poderosos. Então, sorrisos e comentários animados, como se uma manifestação de humor inteligente tivesse acontecido.
(Esse relato também era de ontem, dia em que rede simplesmente não funcionou. Para nada! Nem para o bem nem para o mal, simples caos!)

Rota de fuga? Tenho que pensar nisso ...

Os corredores são perigosos. Podemos ser atacados durante um deslocamento aparentemente seguro. Estava voltando para sala quando ouvi um Queriiida! Nem me virei, é claro! Na esperança de Comigo é que não é! Mantive o passo, para não perder a elegância. Não foi suficiente, me alcançaram! Se tivesse adivinhado quem vinha, tirava o sapato e disparava correndo e gritando: Sugadoras de cérebro! Sugadoras de cérebro! Estou até agora tentando me livrar dos resíduos da conversa. Pegajosas, melífluas, enganosas, fazendo de-um-tudo para induzir ao erro, para obter a informação necessária...
Não. Posso não ser rápida o suficiente para escapar, mas uma vez capturada, não sou boa refeição. De mim, nada levaram (mas deixaram essa sensação de asco).
Será que café espanta isso? A cafeína é boa companheira. Lá vou eu!
(Isso foi ontem, 8:00. Realmente meu dia não começou bem! E terminou do mesmo jeito!)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Quem procura acha!

Quando abandonei a conversa no corredor já sabia o desfecho. A pequena comunidade reuniria, de todas as fontes possíveis, três exemplos de coisas ruins que ocorreram em sequência. Para piorar meu estado de ânimo, (Que semaninha difícil de passar!) tive que me perguntar novamente: Que vantagem tem em morar numa cidade pequena? Foi só nisso que pensei quando me deram a notícia: cercaram, CERCARAM, o acesso ao último fragmento de mata atlântica mais ou menos intacto que tínhamos. Era reserva? Não. Era de um proprietário apaixonado pela mata. Que foi feito desse homem? Morreu! (Mas tem herdeiros...)

Não creio!

Minha amiga do primeiro andar disse que está ficando supersticiosa. Só ela para usar essa palavra... Na minha modesta opinião, já era, sempre foi. Não quis polemizar, fiquei quieta. Estávamos falando do trânsito e ela disse que começava a acreditar que o “MAL vem em três”. ÃH? Tive a sensação de ser um ET. Só eu não sabia dessa crença “tão popular”: as coisas ruins sempre aparecem em trio. Como assim? Juntas de três em três? O que é isso, o códon do mal? Claro que essas perguntas não fiz. Saí a francesa, já estava suficientemente deslocada nessa conversa. Fui tomar café e pensar na idiotice humana.

Nunca imaginei isso!

Que vantagem tem em morar em uma cidade pequena?
Vida tranqüila, oras! Andar com segurança, bolas! Poder estacionar perto de onde for preciso, dããã! Parar só uma vez em cada sinal vermelho, claro!
Essas eram respostas da minha lista. Elas sempre fizeram nossos amigos da capital calar. Não. Nenhum foi convencido a mudar-se para cá. (Mas nunca houve quem discordasse da realidade dessas vantagens).
Pois bem, começou o ano letivo e cada vez que saio de casa para o centro da cidade tenho sido testemunha de um acidente de carro. Não estou falando de passar junto a algo que já acontece, mas daqueles que “acontecem sob nossos olhos”. Impressionam, afligem ... Sobra, depois do susto, a uma triste constatação: com ou sem os acidentes, as ruas estão cheias de carros e o trajeto que durava quinze minutos está sendo feito em 45!

terça-feira, 23 de março de 2010

Quando quase adormeço ...

Vem essa "a-4sdfdpp*" e me desperta:
OOOOI! Já terminou a tua parte?
Conseguiu juntar em seis palavras, seis coisas infelizes para o momento:

1) Ouvir "ooooooi! " Detesto "oooooi!", em qualquer situação que possa imaginar.
2) Perguntar se já fiz algo cuja data limite era ontem, é me incluir entre os lesos dessa instituição;
3) Me procurar na esperaça de que eu vá "ajudar" , só-porque-já-terminei... É muita cara-de-pau!
4) Fazer beicinho quando pergunta e carinha-de-tristinha, achando que isso vai me comover...
5) Ficar piscando os olhos enquanto espera a resposta ... Sinceramente, me dá vontade de furá-los!
6) Não esperar que eu respire/responda e desandar a falar coisas que não me interessam.

Estou com fome. Poderia matar a dentadas essa javalina (mas carne gorda não é saudável, eu sei.).

Dando um tempo ...

"Dar um tempo" é expresão que nunca me agradou e o significado também, sempre reprovei. Essa situação imprecisa, equilíbrio em muro, faz de conta que não vi, não me entusiasma. Pois agora estou quase "entrando no clima" de "dar um tempo". Só que acho que radicalizei: estou querendo para tudo, e mais um pouco. Agora, por exemplo, estou dando um tempo para as palestras do MIT. Comecei a ouvir a primeira hoje pela manhã, para dar um tempo da chatice que é ouvir problema dos-filhos-dos-outros. Sei. Sou nada solidária! Teu moleque não estuda? E eu com isso? Também não escova os dentes? Que me importa! A pimpolha só quer ficar agarrada no namorado? Compra camisinha! Aff! De uns dias para cá, a humanidade me cansa. E eu fico imaginando respostas que não serão dadas. Posso estar cansada, mas ainda não surtei.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Transtorno psiquiátrico III (Minha meta é chegar ao C)


Na penosa e longa trilha de auto-conhecimento (ou autoconhecimento???) pela qual enveredei hoje, identifico uma nova incapacidade. Está difícil passar de uma atividade para outra. O relógio não basta. As sinapses travam e não querem ser interrompidas. Cada vez que alguém bate nessa porta, me ferve o sangue! Lá vem novidade. Vou ter que interromper o que estou fazendo, como agora há pouco. Dessa vez me fiz de surda. Fiquei bem quieta. Depois levantei e passei a chave. Vou ficar trancada aqui, até o juízo voltar ou até a hora de ir para casa! Vale o que chegar primeiro.

Entregue aos desejos mais insanos II (porque são muitos)

Foi entrega total, peguei a caneta e fui sem medo. Brainstorm na agenda! Isso é genial! Em menos de 15 minutos já havia completado as linhas de dois dias! Levantei e fui tomar um café com sorvete! Agüentei o olhar criminoso da gordinha da lancheria. Não sei se era contra mim (cenas de espancamento) ou contra o sorvete (talvez ela imaginasse como roubá-lo, de modo muito elaborado, gastando todas as calorias que ele valia.)

Entregue aos desejos mais insanos


Socialmente sou muito contida e tento ser adequada. Mas meu cérebro se descola rapidamente em situações formais. Amava o seriado Eli Stone. Foi cancelado por baixa audiência. Reconheço que minha simpatia era só pela ideia principal. Sempre imaginei cenas absurdas no contexto cotidiano. Poder dançar conga enquanto o Reitor cacareja, ficar girando, girando, na cadeira durante a reunião do Conselho ... Coisas que amaria ter feito! Acho que é por isso que às vezes assisto Scrubs ...

Transtorno psiquiátrico II (Porque um só não basta!)


Uma explicação possível para tanto capricho em preencher linhas e linhas da agenda: poder olhar no fim do dia e me odiar! Simples! Se a vida é bela, a gente tem que dar um jeito de estragar!

Transtorno psiquiátrico (mais um)

Não dormi bem! Fui assombrada por imagens de shorts e bermudas. Cheguei cedo e fui organizar o dia. Vamos ser produtivas. (Eu e meu cérebro, porque já acho que somos duas criautras ou seja-lá-o-que-for que nem sempre desejam as mesmas coisas!). Foi então que consegui visualizar uma capacidade da qual não tinha consciência: tenho um prazer confuso em preencher as linhas da agenda! É realização e aflição, na mesma medida. Por que?

Deveria ...

Eu deveria me concentrar mais nas atividades importantes e produtivas. Sei bem. Deveria. Tive bastante tempo para pensar nisso e muitas oportunidade. As reuniões recomeçaram e são bem movimentadas. É um senta-levanta animado. Cada relato é feito ao microfone. Não que precise mas ... Enfim! O assunto não é esse! De volta ao senta-levanta. Foi a primeira colega apresentar sua fala sobre ... Hã?! A mulher está de shortinho! Cruzes! Pensei eu e minha mente se desviou do assunto. Irremediavelmente passei para outras conjecturas nada profissionais. Terminou a primeira apresentação (eu nem registrei sobre que tema era). A próxima relatora também veio de “shortinho”! Minha vontade de concentrar a mente em temas mais meritórios se extinguiu. Seguiu-se a falação da coordenadora geral, que não estava de shortinho. Mas deveria... Porque com aquela infeliz legging, frouxa nas canelas e esticadíssima nas coxas, conseguiu ficar pior ... Complementado o cenário havia uma blusa em malha brilhante, com mangas morcego e uma barra larguíssima que, suponho, deveria ajustar-se sobre o quadril. Deveria ... mas estava nos joelhos!
Eu deveria estar domindo e não lembrando besteiras ou me perguntando bobagens do tipo POR QUE ELAS TORCEM OS PÉS? Sim, porque cada tia tosca que posta um com-que-roupa-vou sempre tem uma foto com perninha torta!

terça-feira, 16 de março de 2010

O método da serrapilheira indígena

Tenho colegas diversos. A variabilidade é ampla; alguns me incomodam porque são muito chatos, alguns me divertem, outros me espantam. Mas ninguém supera aquele que quer os jardins transformados em APPs. O local é cortado ao meio por um pequeno córrego que percorre mais de dois quilômetros de área gramada, com uma calçada que acompanha o trajeto. Certo, ele é pequeno mas é importante para a bacia regional. Certo, esse fiozinho de água se origina em uma nascente. Mas querer que a administração deixe crescer 30 metros de mata ciliar de cada lado do fiozinho d’água? Nada de limpar, roçar, capinar ou remover qualquer planta que nascer por ali! Esse é o projeto: Plantar nas margens árvores e proteger as mudas com grandes monturos de resíduos de galhos e folhas, para que cresçam mais protegidas; transformar os passeios em Área Permanente de Proteção, arrancar as lajotas de cimento e criar trilhas por entre o matinho (quando esse crescer o suficiente). Eu faço o que? Assino essa doidice e vou junto para o hospício?

domingo, 14 de março de 2010

Assim estou ...

Nada como o trabalho recompensado. Meu manipulável marido levantou cedo (como sempre) e não me acordou com os barulhos de cozinha. Ficou tudo tão silêncioso que acordei quase 9:00 (evento raro para essa família que às 6:00 já está em pé!). Nem precisei fazer a minha melhor cara de cólica. Foi só pedir para alcançar o remédio. Ganhei junto uma caneca de chá, meu computador e a notícia de que a garagem-havia-inundado-mas-que-já-estava-tudo-limpo-e-a-caneleta-desentupida!
Agora estou assim! Sozinha no quarto, tomando meu chá e postando a minha vitória com um sorriso de orelha à orelha. Mais uma conquista secreta. Eu sou muito boa em ser má!

Vai ter, vai ter...

Não teve reza, nem pedido forte, apenas começou a cair água. Eu, como sou ajuizada e preciso de um bom álibe, no que bateu o primeiro pingo, fui para cama. Agora estou me torcendo de curiosidade. A vontade de ir espiar é grande. Mas não vou estragar a surpresa. Quero ser acordada amanhã com o grito de alerta: A garagem está alagada!!! Quero fazer a minha melhor cara de desolação (Sou boa nisso!). Sem dizer nada, que fique claro um silencioso "Que lástima, trabalhei tanto ontem! E agora ..." Agora? Agora, não! Mas amanhã ... Vai ser bonito! Vai ter que procurar arame, colher de pedreiro, pá, um tanque do exército, qualquer coisa que sirva para desobstruir a canaleta de escoamento. Nas três últimas chuvas tem entrado água na garagem e meu querido nem dá bola! "Tá, vou ver depois. Tá chovendo agora! É só perto da porta" Pois dessa vez, eu garanto, não será só na beirinha da porta. Ah! Com certeza, não será!

sábado, 13 de março de 2010

Quer mentir? Faça previsão de tempo!

Tarefa concluída, garagem em ordem, tudo que era recliclável já foi. O tiozinho-carroceiro ficou feliz e a lixeira entulhada com o que ele não quiz. E agora preciso achar um pajé, uma índia velha, qualquer ser que saiba uma dança da chuva. Mas que funcione. Não me importo de sacudir caxixi, dar umas baforadas em fumo bravo. Faço qualquer coisa! Preciso de chuva! A estação metereológica local prometia, desde ontem, chuvas excepcionais! Medidas em centímetros! Cadê? Passa nuvem, relampeia, tem trovão... Só falta água! Eu preciso de água ou meu esforço terá sido em vão.

Há coisas que só posso contar aqui

Desde ontem comecei uma megafaxina na garagem. Uma tarefa gigantesca, no nível de exorcismo, mesmo. Para cada canto, fresta, prateleira ou armário eu olho e SAI-QUE-ESSA-GARAGEM-NÃO-TE-PERTENCE! Mas isso não é só desejo de organizar a vida. É a preparação de um ato terrorista. A maldade em mim explode. Eu quero vingança e como sou criatura de nenhuma fé, não vou esperar providência divina. As providências são todas minhas! Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Adelante!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Volta! Vem viver outra vez ao meu lado!



GPS, preciso de um. Não fisicamente, para localizar meu corpo no espaço. É meu senso de orientação mental que precisa de auxílio. Meus raciocínios andam perdidos. Porque, ficar lembrando de receitas de crochê enquanto explico o sistema de avaliação, não está certo. Ficar decidindo o melhor lugar para os vasos de petúnia enquanto rola a discussão sobre orçamento do semestre, é perigoso. E logo, logo, tenho que preparar aula ... Acho que meu cérebro está longe de mim, entre as milhares de vielas, atalhos e descaminhos da vida do lar! Pior, parece que não quer sair de lá! Não está perdido, está escondido!

Assuntos complexos


Estou sem vontade de trabalhar. Volto ao tema de pesquisa preferido dessa (e da outra) semana. Continuo achando que mudar de casa e precisar de um “personal organizer” para colocar as coisas nos armários e gavetas é atestado de incompetência. Bem coisa de gente lesa, como essa jovem senhora que dá seu depoimento em uma página de divulgação de serviço: "Não sei o que fazer com os brinquedos do Pedrinho! Ficam todos espalhados pelo chão! Às vezes nem dá para andar no quarto em que ele brinca!” Sim, porque se alguém tem um quarto para o seu mimoso filho brincar, mas não sabe o que fazer para essa peça da casa ser útil, essa pessoa tem “poblema”! Seguindo a história-depoimento, a pessoa chama uma personal organizer que, além de registrar todas as cenas possíveis para fazer um antes-depois caprichado, indica as seguintes compras:
a) dois baús para colocar os brinquedos dentro;
b) um tapete e almofadas para a cria brincar no chão com algum conforto;
c) uma estante para guardar livros, revistas, brinquedos e etc;
d) uma mesinha e uma cadeira para a criança...
Tudo comprado, quarto arrumado, a foto do trio feliz ("mamã", filhote e a poderosa personal organizer). Sobram para mim muitas perguntas e algumas esclamações. Como essa mãe ainda não tinha pensado nisso? Dãããããã! Com o que essa critura ocupa o cérebro?

terça-feira, 9 de março de 2010

So Sally can wait... Bom para ela!


Eu não! Não posso, nem quero esperar. Tenho várias urgências e estou olhando com raiva para trás, para frente, para qualquer lado. Hoje, de novo, acordei com aquele olhar “Tome-cuidado-comigo” que já fez minha filha sugerir a compra de uma placa: “Cuidado! Mãe Brava”. Sou uma mulher que precisa de um paneleiro pendente, de espelho maior no armário, de um piso novo no armário que doravante jamais chamarei de closet. (Depois do que acabei de ouvir! Mas essas queixas ficam para depois...) Minha lista é longa, nela estão a pia que pinga; a mangueirinha do chuveiro que cai quando a gente sacode, a porta da cozinha que faz nhéque ..

Dúvidas podem arruinar um relacionamento

São cruéis as dúvidas que assaltam. Quantas vezes isso já aconteceu? E o que faria (na esperança de que nunca tenha ocorrido antes) a minha empregada? Desmontaria as mangueiras procurando os restos mortais do infeliz anfíbio? Ou... Só lavaria tudo de novo? Ou... Aquela coisinha marrom que eu encontrei na toalha amarela ...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Receita para estragar a manhã de domingo

De novo! Outra vez! Novamente! Do mesmo jeito! Pela SEGUNDA VEZ, quando vou limpar o filtro da máquina de lavar, encontro um pedaço de perna de perereca! Só um pedaço!!! Cadê o resto?

sábado, 6 de março de 2010

"Ispidi-mode-três-cruzinhas"


Minha mãe hoje está com a macaca (como era costume dizer no tempo dela). Veio tagarelando incontrolavelmente, durante os 20 minutos que dura o trajeto da casa dela até aqui. Isso significa ficar passando de um assunto para outro, sem a mínima chance de diálogo. Acho que, para evitar cometários do tipo “Olha aquela velhinha falando sozinha!”, ela usa a gente. Dentre as narrativas, uma me preocupou. Ela contou que estava na “sala de ginástica” do clube e as coleguinhas ainda não haviam chegado. Então, resolveu ligar a esteira no “ispidi-mode-com-três-cruzinhas". Hã? Como? Que que é isso, mãe? Óbvio, nenhuma explicação veio para saciar essas perguntas. Ela continuou dissendo que no início foi tudo bem, mas depois se distraiu abanando para alguém que chegava na sala e caiu! É pior que criança! Não dá para ficar sozinha!

Good morning sunshine ...


Acordei antes do sol. Literalmente antes do galo cantar. É bonito o amanhecer por aqui . Hoje foi muito parecido com as fotos que iniciam o post. Já fiz boa parte do trabalho de limpeza e minha trilha sonora mental foi “Good morning sunshine the earth says hello”.
Só não é perfeito porque falta sintonia! Na madrugada, depois de ter assistido todo o bloco da bandnews, desisti da TV, levantei e comecei a fazer barulho. Continuo animada (Agora tomando mate e descansando.), mas a cara de infeliz-mal-acordado do meu marido chega a me dar uma pontinha (bem pequena) de culpa. Paciência e que se alegre – eu não acordei com a alma do avesso. Hoje, não vou querer bater em ninguém! Good morning sunshine ...


sexta-feira, 5 de março de 2010

Cantando para não chorar!

E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
Essa é a única estrofe que eu canto mentalmente.
Como um mantra, repetidamente, há dois dias.
Minhas férias acabaram, as da minha empregada não!
E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
Canto, varrendo a garagem, estendendo a roupa, lavando louça. Dizem que estou com olhar estranho. Estão certos. E é bom que nessas horas não se aproximem. Porque quando encontro um tênis em baixo da mesa da cozinha, quase não respondo por mim. A camiseta embolada no chão do banheiro me faz ter sonhos assassinos. Eles já entenderam a mensagem. Hoje "alguém" lavou toda a louça e "outro alguém" arrumou as camas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tentando voltar ao foco (II)


Está certo que uma freira franciscana talvez tenha mais peças de roupa no armário do que eu! Pelo visto uma boneca também! Espiar o guarda-roupa das freiras era uma das curiosidades da infância da minha amiga ácida. Ter um guarda-roupa para boneca era um desejo meu. A questão não é essa. Não é o quanto a criatura tem é a incapacidade de gerenciar o que possui. É isso que me espanta.

Talvez funcione ...

Assombração prêt-à-porter? Talvez essa seja uma boa solução para arrumação de guarda-roupa infanto-juvenil. Ter um armário assombrado deve fazer com que a pessoa entre e saia rapidinho, pegue o que precisa e feche a porta correndo. Só usar quando for de extrema necessidade? Talvez permaneça mais tempo arrumado! Se o fantasma aparecer só quando alguma coisa for mal guardada, melhor ainda. Onde a gente encomenda um desses?

Despertou minha curiosidade


Só pelo título já havia conquistado minha curiosidade.
Depois de ver essa foto, analisar a composição incomum do fundo (tenho mania de vasculhar o fundo), a estampa loira da tia e o modelito escolhido para o “lançamento”da obra ...
Definitivamente: Esse eu queria ver ... (Nem que fosse só por maldade!)