E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
Essa é a única estrofe que eu canto mentalmente.
Como um mantra, repetidamente, há dois dias.
Minhas férias acabaram, as da minha empregada não!
E agooooooooraaaa, que faço eu da vida sem você?
Canto, varrendo a garagem, estendendo a roupa, lavando louça. Dizem que estou com olhar estranho. Estão certos. E é bom que nessas horas não se aproximem. Porque quando encontro um tênis em baixo da mesa da cozinha, quase não respondo por mim. A camiseta embolada no chão do banheiro me faz ter sonhos assassinos. Eles já entenderam a mensagem. Hoje "alguém" lavou toda a louça e "outro alguém" arrumou as camas.
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