Durante toda a manhã participei de reunião. Para mim perda de tempo, fogueira de vaidades. Para a maioria, momento supremo da democracia, culminância (Detesto essa palavra!) da atividade profissional, chance de fazer-se notar. Na sala, as manchas na parede e a pintura descascada contrastavam com a pompa e circunstância do momento. Só faltou tocar o hino nacional. Leituras solenes, relator de processo e presidente recém-empossados empertigados (Outra palavra desagradável, mas extremamente adequada para a cena!) Início dos trabalhos e... toca o telefone. Não um toque qualquer. A musiquinha do gás que preencheu as manhãs de quinta-feira da minha infância. Momento de constrangimento? Não. O telefone era de um dos novos poderosos. Então, sorrisos e comentários animados, como se uma manifestação de humor inteligente tivesse acontecido.
(Esse relato também era de ontem, dia em que rede simplesmente não funcionou. Para nada! Nem para o bem nem para o mal, simples caos!)
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