terça-feira, 16 de março de 2010

O método da serrapilheira indígena

Tenho colegas diversos. A variabilidade é ampla; alguns me incomodam porque são muito chatos, alguns me divertem, outros me espantam. Mas ninguém supera aquele que quer os jardins transformados em APPs. O local é cortado ao meio por um pequeno córrego que percorre mais de dois quilômetros de área gramada, com uma calçada que acompanha o trajeto. Certo, ele é pequeno mas é importante para a bacia regional. Certo, esse fiozinho de água se origina em uma nascente. Mas querer que a administração deixe crescer 30 metros de mata ciliar de cada lado do fiozinho d’água? Nada de limpar, roçar, capinar ou remover qualquer planta que nascer por ali! Esse é o projeto: Plantar nas margens árvores e proteger as mudas com grandes monturos de resíduos de galhos e folhas, para que cresçam mais protegidas; transformar os passeios em Área Permanente de Proteção, arrancar as lajotas de cimento e criar trilhas por entre o matinho (quando esse crescer o suficiente). Eu faço o que? Assino essa doidice e vou junto para o hospício?

Nenhum comentário:

Postar um comentário