sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E para encerrar o ano...

Não tem receita culinária, mas tem o sentimento de gratidão pelos blogs que se esforçaram em dar ideias. Algumas sem utilidade, outras inspiradoras. Tudo bem, valeu a intenção. (Ainda que não seja muito clara, pelo menos para mim, qual é a intenção de publicar em mínimos detalhes o que e como será a comida que a família vai consumir. Enfim ...)
Também não tem mensagem edificante, nem agradecimento por isso. Não contumo ler esse tipo de postagem. Feliz Ano Novo, para mim é suficiente. Qualquer coisa que ultrapasse essa simplicidade basal, me parece melosa e exagerada.
Por outro lado, momento de autoconhecimento, descobri que não consigo exercer minha maldade interior! Desde ontem, navego à toa, no mais "dolce far niente", achando coisas detetáveis, risíveis ... E, o máximo que consegui foi salvar algumas figuras! Sei que são inspiradoras, mas não fui capaz de processar nada... Foi só olhar e classificar como "tosco", "sem noção" e... acabou! Ao contrário, as imagens mais fofas, lindas, etc, etc, etc, me capturaram com muita facilidade! Resumo e resultado: ninguém fica imune ao ar açucarado do final de ano! Assim sendo, vou passar um bom tempo em: http://loveobsessinspire.typepad.com/ que é cheio de coisas muito fofas e outras no mínimo interessantes!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010




Promete ser totalmente mantida por energia solar. É toda de madeira. Tem ambientes super planejados. Tem formas estranhas, muito estranhas! Quer saber? Nada disso de fato importou depois que vi a janela do quarto. A escadinha da entrada foi o golpe final, me apaixonei! Para quem gosta de brincar de casinha, essa é muito diferente!
Achei mais em

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

São os meus olhos?

Subitamente interrompida por efusivos (Essa palavra eu detesto, tanto quanto quem me interrompeu.) votos de "Feliz Ano Novo, de coração”! Devolvi os cumprimentos sinceros e remeti para a próxima sala. Se a questão é passar o tempo, prefiro passar sozinha! Lembro sempre da minha avó: “Minha filha, antes só que mal acompanhada!” Se é para ficar fazendo nada, fico na rede procurando bobagem. Na verdade não estava procurando coisas bobas, mas achei essa:
Apenas eu vejo uma enormes cuecas/calçolas em vez de cadeiras? É algum tipo de transtorno meu? Ou foi só falta de noção de quem projetou? Definitivamente para mim são cuecas!

De volta para Dona Abigail




Incriveis coincidências? Ou artimanhas da busca através do google? O fato é que voltei a "cair" em http://abigailahern.wordpress.com/ Olhei mais um pouco. A conlcusão foi a mesma: luminárias ou seja o que for com pedestal de bicho, seja ave ou mamífero, "no me gusta"! Os pelicanos tem um ar constrangido, tipo "Ai, que mico!" O buldogue parece que estava brincando com um balde que foi parar na cabeça. Não havia de querer isso, nem numa mesa, muito menos no chão...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Resumindo o Natal


Depois de uma breve interrupção, segue a lista do que teve no Natal:

2) Perfumes e cremes para usar o ano inteiro. Com exceção da minha sogra que presenteia sempre na linha cama, mesa e banho, todos "apostaram" na beleza (e no preço). O monte de sacolinhas quase iguais revelava antecipadamente: apesar da imensa variedade existente no mercado, a família poderia abrir uma franquia do Boticário!
3) Além do frangão temperado - "Embora o nome não tenha nenhum apelo ou classe, estava realmente bom. Faltou visão de mercado!" . Opinião do especialista em marketing da família, que teorizou sobre o assunto por quase meia hora. Teve também uma massa com molho de amora fresca que foi uma glória.
4) Espumante em vez da bendita cerveja! Duas viagens à Rivera resolveram o problema de custo, de quantidade e proporcionaram grande variedade! A "equipe" responsável pela bebida, como dizem agora "se puxou"!
5) No domingo, café da manhã? Não! Espumante com morango! Sem culpa.
E ACABOU o NATAL!
Ano Novo? Cada um na sua casa! Todo mundo merece um pouco de Paz. Nada de mediar conflitos, nada de harmonizar diferenças! Cada qual com as suas manias, senhor no próprio castelo.

Lições do Natal: uma shitzu frustrada pode ficar violenta


Como foi o Natal?
Noite Feliz, Paz na Terra?
Mais ou menos!
No meu teve: (Em ordem de lembrança, não de importância)
1) Briga de cachorro em baixo da mesa (que quase se transformou em briga de gente sentada à mesa). A janta já no fim, em desespero, três dos comedores de ração resolveram disputar migalhas perdidas no chão. Até então, leves rosnados (Parecidos com os que se ouvia, vez ou outra, na parte de cima da mesa.). Para melhorar a situação de estresse canino, um cunhado, já para lá de Bagdá, jogou meio croquetinho para o próprio cão. Esse ( o cão) era o único feliz. Não recebe exclusivamente ração, ganha comida de gente. E, para escândalo dos demais (donos de cães), ganha ossos também!
Resultado da ação: rumores à mesa (na parte de cima) - "Isso pode fazer mal! Se o meu comesse isso, seria problema na certa!"
De repente, não mais que de repente ... a shitzu cheia de mágoa e frustração se jogou contra o daschund e também atacou o poodle! O que faz a gula! Nunca imaginei que um shitzu atacasse. Fato é que a criatura espalhou dentadas pelo mundo, mordendo a própria dona quando ela (a dona) se jogou em baixo da mesa para apartar a briga.
Não houve mortos, nem feridos (Só um dedo com um furinho e vários comentários desabonadores sobre "métodos de educação canina"). Buscando apoio na sua sabedoria milenar, minha sogra, pediu mais espumante e dispersou o grupo de reclamões.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entendendo a expressão "gato por lebre"

Dessa vez não foi preciso apaziguar âminos exaltados por questões de grande importância. Ano passado, como prender as fitas e a decoração da ave que iria à mesa renderam momentos muito tensos. Dessa vez, para descomplicar decidiu-se dividir tarefas. O cardápio da ceia ficou sob resposabilidade da especialista em pitacos culinários. Essa foi uma parte boa! A cunhada responsável pela ceia, resolveu economizar! Peru! Caro demais! Vamos de "Frangão de Natal temperado"?! Ãh? Hein? (Um frigorífico local lançou a novidade em outubro: frango temperado, só isso!) A sogra, dona da casa, concordou. A comédia foi a cara de decepção dos que vieram de mais longe quando descobriram. NÃO TEM PERU!?!?!? E nem é Chester !!!!
Depois, na piscina, os murmúrios: Se soubesse disso, tinha trazido! Que falta de senso! Não respondi, mas fiquei pensando: Falta de senso de que? Afinal, desde quando peru faz parte do nosso Natal? Desde que a Sadia começou a fazer propaganda! Na janta, (Porque a ceia foi abolida, ninguém aguenta esperar tanto para comer!) cada um que pedia um pedaço de carne, falava em peru e o casal chique e magoado corrigia: Não é peru! É frango! Só não ficou tenso porque a molecada começou a zoar com o perufrango, perango, fraguru e sei lá o que mais! Haja paciência! No final da noite o cunhado, de barriga cheia, já mais para lá do que para cá, entrega os pontos: Até que ficou bom esse troço! Onde foi que vocês compraram?

Um computador para cada criança. Superválido!


E, mais vez, sobrevivi ao Natal! Não foi tão difícil como no ano passado. Não tive vontade de bater nas cunhadas, arrancar orelha de sobrinho, mandar a sogra ficar quieta e minha mãe passear. Grande diferencial: as crianças, cada vez menos crianças, dessa vez se comportaram bem! Não que tenham se tornado mais educados. Esse milagre os pais não fizeram. A explicação é mais simples, cada um tem seu notebook com dez mil e quinhentos jogos. Quando se cansam uns da cara dos outros, cada qual pega o que é seu e fica quieto! Então tudo foi paz? claro que não! Como reunir numa só casa 23 pessoas, entre adultos e crianças, e não rolar um atrito básico? Sem falar que dessa vez o número de cães visitantes subiu para cinco! Cada um se deu ao direito de trazer um animalzinho (ou dois!).

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Fui atrás ...

Sim porque de onde veio o “chandelier neo-barroco” havia de ter mais! E tinha. Já na abertura do blog da tia Abigail
dá para perceber que há muito o que ver e dizer. Não vi tudo (ainda), mas posso declarar: não gostei. A parte de lustres/luminárias é intrigante porque vai de um extremo ao outro. Ou são assustadoramente grandes e complexos como esses, que só imagino em recepção de hotel! Ou são muito, muito, sei lá ... não tenho tempo para adjetivar! (E, como muito bem observou a A-mais-tonta-de-nós, é "Caro!!!" Queria o quê? Só ela!)


Chandelier - Além da extravagância

A extravagância é vizinha do sem noção. Tão próximos são que é fácil passar de um para o outro. Na descrição, os criadores usaram o termo "neo-barroco". Se a idéia era chamar atenção para o lustre, posso dizer que conseguiram. Fique tão impressionada com estrutura da coisa-em-si que nem reparei no restante. Não no primeiro momento, porque depois, olhando bem vieram as perguntas (todas eivadas de uma má vontade inevitável, despertada pela falsidade da cena)
1) Por que tem uma urna funerária inca/guarani no banheiro? (Juro, foi a primeira coisa que pensei vendo o enorme vaso: ritos funerários indígenas).
2) Por que a pia do falso banheiro é a coisa mais tosca possível? Não é rústica ou antiga é só mal projetada.
3) "Que-que" brilha atrás da cesta de “lavandas” ou sei lá o que?
4) Não tem toalha nesse banheiro? Nem onde dependura-las!
5) É um cesto de lenha ou tijolos que tem perto da porta?
6) Bom lugar para pendurar roupa, a própria porta! O usuário só deve ser alto e não se importar com privacidade...
Em fim, passei meu intervalo de café pensando besteiras sobre uma composição irrelevante. Deu bem para descansar! De volta ao trabalho!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Fui atrás...

http://www.muirandosborne.co.uk/links
De onde veio este há de ter mais! E tinha. Um site de tricoteiras e em língua inglesa (diferente do outro). Publicaram um livro de receitas. Fiquei curiosa. Ainda acho que é tipo de coisa que receita não resolve muito. Se eu fosse tentar, talvez no fim acabasse produzindo um dinossauro! Além dos cães em tricô, há muitas fotos de filhotes e estufas. Destaque geral: roupas para cães. Na história das duas tricoteiras, o grande marco foi a princesa Diana ter usado um blusão delas (o padrão abaixo: fundo vermelho, ovelhas brancas e uma negra) Grande coisa! Mas tive que reconhecer: isso foi decisivo na história comercial da dupla.

Isso não é para quem quer!


É só para quem pode! O mais comum é não gostar de bichinhos de crochê ou tricô. A maioria tem projeto mal feito, acabamento mal feito. É mal feito.Esses fazem parte da exceção. Olhei, olhei e concluí: não basta saber um pouquinho, tem que ter perícia, muita técnica para produzir isso. E também um pouco de falta do que fazer! Até acho que a minha mãe saberia. Nem vou mostar. Já sei a resposta-pergunta: Pra-que-isso? Não que ela seja exemplo de consumo consciente. Ao contrário, adora comprar inutilidades para o lar, sabe presentear com coisas absolutamente desnecessárias, só porque são bonitinhas. É capaz de comprar “n” cachorros ou sapos, ou sinos de enfeite, mas em vidro, plástico, louça, metal... Fazer o quê? Concordar com o dito popular: “Deus dá nozes para quem não tem dentes!”

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Excentricidades

A primeira apresentação não deu a dimensão da obra. Era uma foto sem qualquer chance de estabelecer tamanho. A descrição "cama-gato" dava a entender que era algo como aqueles "bichos de pelúcia" (Pergunta como chamar os bichos de pelúcia que há séculos não são mais de pelúcia, nem de pano?) maiores que crianças de três anos.
Fui atrás.
Achei essa foto com uma humana adulta em cima. A possibilidade de ter algum sucesso com crianças estava descartada desde o início. O gato não é "fofo" (Na verdade parece um gato morto. Há vários dias ...). Quando a imagem aumenta dá para ver: é todo feito de tiras. O fato da cauda não aparecer na foto me incomoda... E ainda assim, parecendo um cadáver, na cor na textura, na posição, posso dizer com convicção: mudando uma ou outra coisa, gostei.
(Só nãodescobri em que raio de exposição esse trabalho foi apresentado!)

Só de olhar passo mal

As outras acharam "Liiiindo!!". Eu olhei aquelas portas tortas e o impossível aconteceu, minha renite aumentou. Ataque de alegia via web. Meu cérebro, já meio prejudicado nessa hora da manhã, associou a mistura de preto e branco da "pátina" com um jardim de fungos. Pode ser "rústico"? Acho que não. Colocaram duas portas velhas atrás da cama. Só isso. E, para ornar a composição, ainda acharam um par de botas tortas para deixar ao lado da banqueta de pernas douradas que serve como mesinha de cabeceira. Explicação mais provável para a proposta: Sobraram vários itens de uma outra instalação e deixaram o estagiário sozinho brincando um pouco.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Era tudo que eu queria

Passei o dia sonhando com um folheto promocional: "Tenha seu Dia de Beauté" . É a mais nova promoção das imediações. Um salão de beleza novo(e enorme) promete para as clientes oito horas dedicadas totalmente à beleza. Começando às dez da manhã, terminando às 17:00 horas. Limpeza de pele, cabelo, massagem, unhas e maquiagem. Momentos de espera em ambiente com, "chaise longue", internet, revistas, lanches variados, sucos e salada de frutas.
Desejar o impossível? É só para sofrer! Pois sofri. Passei o dia arrastando meu mau humor de uma sala para outra. Nas travessias, corredores com temperaturas de quase trinta graus. Nas salas, vinte graus ou menos. Entra e sai. Sai e entra. Fiquei sem nariz. Ataque máximo de renite. Beleza no dia? Zero!


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fui atrás ...


Não resisti. Quando vi o endereço na foto fui conferir o que mais tinha, prevendo outras excentricidades de mau gosto! Eu sei, tenho "poblema" - isso de buscar coisas estranhas só para por defeitos ... Deixando de lado todos os raciocínios razoáveis, na primeira oportunidade fui. Tinha mais, sim! Quarto com vestido branco de giganta na parede, quarto com colcha vermelha imitando rosas (Que me lembraram hemácias em eletromicrografia colorida em computador.) e, nesse último, um lustre bizarro feito com bolachas e doces!? Talvez, um novo conceito de romance e sensualidade que eu não alcancei!

Não me interessa, mas respondo!



Enquetes que não me interessam. Eis a nova mania! Alguém, não-me-interessa-quem, aprendeu a fazer formulários de enquete e agora pelo menos duas correm durante o dia (manhã e tarde). Metade eu deleto, metade respondo. Por que? Só para não despencar para as profundezas abissais no que se refere a relacionamentos de trabalho. Dá para acreditar? O povinho valoriza mais responder uma pergunta boba do que fazer o que tem que fazer direito! Não quero encrenca (já tenho suficiente) e também não quero participar de lanchinhos. Então que venham as "pesquisas de opinião". Paciência, paciência...
Se gostei? Claro que não. Qual a nota? Nem tem! A escala começa em zero. Se gostaria de dormir nesse quarto? Só se não precisasse pagar a diária! E, justiça seja feita, certo seria receber por correr o risco de ter pesadelos com um giganta obesa (porque pelas proporções do vestido, a criatura teria altura e largura imensas).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Modéstia? Acho que não!




Modesty é o nome do sofá. De onde veio a inspração para o nome não sei. Faz parte da coleção de propostas da arista. Objetos "do lar" um pouco transormados, mas não muito.
Achei agradável, mas não entra para a lista do "eu queria".
Fui atrás de outras coisas.
Fui ver que mais encontrava da designer NIKA ZUPANC. Cadeiras simpáticas, abajures, lustres, ambientes ... e também um cartão de Natal de parece ter o Bart Simpson dentro de uma cesta em baixo de uma árvore.

E dá para entrar!!!


Uma casa pintada de preto e com bolinhas brancas! Só acho casinhas. Elas se jogam na minha frente cada vez que entro na rede. Gosto. Eu, que nunca brinquei de casinha, gostaria de construí-las. Com essa foi paixão a primeira vista. As bolinhas pretas em fundo branco – um dos meus padrões favoritos- são inesperadas para uma casa. Inesperado também foi saber o tamnho da obra. A primeira foto que encontrei parecia um enfeite de mesa. Uma casa de boneca com mobília. Ah! A mobília! A mobília é um caso à parte ...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Desejo e ilusão ou vivendo em outra dimensão

Acho que todo mundo tem “frases preferidas”. (Ou, isso é só mais uma esquisitice minha?!) Uma que me acompanha é do Alf , o Eteimoso (Meu filósofo preferido no início da adolescência) : “Plantaram em mim o desejo, sem a competência.”
No caso, não se trataria apenas de falta de condições? Acho que não! Parece, antes de tudo, uma vontade de brincar de “faz-de-conta”. Viver em “faz-de-conta”. Porque só isso explica alguém chamar de copa uma parede com uma mesinha encostada nela. Mais impactante foi a descrição da cozinha. Olhei, tornei a olhar e intrigada registro aqui. É certo, vemos mais com o coração que com o cérebro, mas ... E a desproporção? A casa é legalzinha, bonitinha, toda cuidadinha, planejadinha ... Inha! Então me pergunto, porque não ter apenas uma casinha? Precisa ver na cozinha “um mix de bistrô com lanchonete americana”? E, a partir daí sobram perguntas. Que eles imaginam que seja um bistrô? (Nem falo da lanchonete!). Porque um banheiro branco, barato e fácil de arrumar tem que ser “provençal”? Como esse casal se descreveria? Essa eu até imagino: "Somos como Brad Pitt e Angelina Jolie! Só que temos menos filhos e somos mais pobres!"

(Essa é a cozinha, mistura de bistrô com lancheria americana. Use a imaginação!)

Vivendo o futuro

Porque o presente, sério, não está muito animador! Melhor é ficar aqui sonhando com casas de passarinho que manifestando opinião sobre a mulher melão! É isso que estão fazendo. Terminou a "confraternização" (Agora toda sexta-feira alguém espontaneamente traz um lanche para "compartilhar".) e as frutas vieram à baila. Fiz cara de peixe e fui embora antes que alguém me olhasse e sugerisse "segunda-é-você-querida"!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quem procura acha

Ou tomava uma providência ou uma boa dose de álcool (de farmácia mesmo, que é o único disponível nas imediações). Como ainda tenho duas longas horas até poder sair para casa, fui em busca de algo melhor. E, guiada pela esperança de "quem procura acha", encontrei minha missão para o próximo inverno! Vou pintar uma dúzia de casinhas inspiradas nessa.
Sim, eu sei, acabou de começar o verão... Mas estou confiante. Agora, sou pura fé no futuro! Pelo menos, foi assim que fiquei quando vi essa casinha e a ovelha lindinha abaixo!
Eu merecia um sopro de alegria e recebi!
Sim, eu sei, não justiça nesse mundo, mas ... às vezes eu preciso de fantasia! E casinhas de passarinho e ovelhas vestidas em cenários rosados rosados preenchem minhas necessidades, me fazem feliz!

Lendo o futuro nas páginas da web

A paciência é pouca, até para descansar. Nada de buscas organizadas. Vamos encarar o que aparecer e desse encontro retirar uma lição de vida! (Seria bom deixar algum registro do que andei ouvindo. Das 14:00 até 16:oo, estávamos ouvindo palestras sobre: MOTIVAÇAO. Com uma "pepsicóloga" vinda-sei-lá-da-onde, trabalhando com sei-la-o-quê! E sinceramente, não importa!) Esse foi o conselho magistral que encerrou a palestra: ler nas estrelinhas da vida... Não vou continuar. Estou ficando enjoada. Incrível como a lembrança pode ser pior que a própria vivência. Talvez porque durante apalestra eu estava fazendo a lista do mercado, depois a lista de presentes, então a lista de atividades dos bolsistas para as férias e por fim, passei a agenda a limpo!( UH! Rendeu!) Mas ficou na consciência o fato de ter ouvido quieta um monte de baboseiras!
Sendo assim, vou às cegas (fui) para a blogosfera (Para lembrar: esse termo idiota só uso quando de extremo mau humor!). Encontro isso! Claro, no dia de hoje nada poderia ser melhor! Que lição de vida tira-se disso? Com certeza já tive a idade delas. Talvez tenha sido tão abobada quanto. A diferença é que não existia foto digital. Tudo tinha que ser revelado e depois copiado. O dinheiro sempre pouco nos obrigava a primeiro revelar, depois escolher o que copiar. Nesse meio tempo, havia a chance de voltar à lucidez e o mundo não precisava ficar sabendo do quanto a gente tinha sido idiota na semana anterior. Porque vamos combinar, tem pose e foto que são difíceis de legendar para o futuro!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aprendizagem para todos

Da história toda, narrada com muito entusiasmo e também com muita coerência, sobra para alunos, pais e professores algumas lições não previstas no currículo oficial. Para eles: poder! Nunca vi tão concreto o termo "empodeiramento". Saíram "empodeirados" dessa rebelião. É bom isso? Talvez. Sinceramente, não sei.
Para a professora (E espero que ela tenha aprendido alguma coisa sobre isso):Não se enfrenta assim quem tem treze anos! Tudo o que eles querem é dizer o que estão pensando! E todos acham que sabem muito bem quem são!
Para a direção da escola, ficam as preoces à providência divina, porque felizmente o ano acabou! Porque se continuasse, o que a equipe diretiva faria?
Considerando que esses foram os resultados do relato/avaliação pedidos pela vice-diretora:
1) 28 criaturas entre 12 e 14 anos decidindo que tem sim o "direito de se recusar a sair da sala para fazer coisas tão bobas"
2) Lançamento de um desafio: "Se a professora é tão competente quanto proclama, que pare de gritar conosco e proponha alguma coisa inteligente. Ou desista, para que a partir de hoje possamos decidir o que fazer nas aulas de artes!"
3) Proposta de quinze atividades que eles gostariam de fazer, começando com visitar o museu de ...

É pouco? Não, não é. Mas tem mais. Eles encerraram o texto solicitando a mesma "atividade de avaliação"seja realizada nas outras disciplinas.

Nós (pais) colaboramos com isso? De modo direto não! Nos preocupamos com notas, em especial de português e matemática. Fiquei um pouco espantada. Não imaginava que eles eram tão críticos. Como crescem rápido os nossos filhos!

Caros colegas iniciantes ... Não é assim!

Sei bem que não é fácil ser professor. Cruzar o umbral de cada porta e do outro lado encontrar mundinhos diferentes, cheios de surpresas. Parece, porém, que algumas lições básicas não foram aprendidas na faculdade. E não é só na de Artes Cênicas. Pelos relatos que estou ouvindo, também na de Históra, na de Português, na de Filosofia, na ... Enfim, o episódio com a professora de artes foi encerrado com gritos potentes. (E agora tem concurso para ver quem imita melhor. Tão "sensibilizados" ficaram!) Totalmente acuada, sem saber o que fazer, a tia surtou e aos berros resolveu filosofar: "Sabem o que o poeta disse, quando perguntaram para que serve a arte? Sabem?" Nessa pausa do teatro do descontrole, um ainda se aventurou a perguntar: Que poeta professora? Segundo os relatos (Estão reunidos aqui em casa, oito deles.), ela não ouviu, respirou fundo e berrou um enorme NADA! Seguido de outros dois "NADAS" menores. Logo, atraída pelos gritos, chegou a vice-diretora em missão de resgate/salvamento. Assumiu a turma e pediu que eles, de modo ordenado e calmo, fizessem um relato e uma avaliação do comportamento deles.
Quando ou vi essa parte da história, pensei: Essa sabe o que faz! Naquele momento me pareceu uma decisão bem razoável para encerrar a questão. Com a continuidade da narrativa, mudei de ideia. De fato, não é fácil ser professor! (Muito menos vice-diretora!)

Balanço de fim de ano: que-que os filhos aprenderam na escola?


Da parte que me cabe, respondo fácil: DESOBEDIÊNCIA CIVIL! Sem ter muita noção de quem foi Gandhi (Ouviram falar... O nome é conhecido e relacionado com a India - Menos mal podiam ter lembrado só da Bahia!) Sem jamais terem sido apresentados a Henry Thoreau, os alunos da sétima série demonstraram grandes conhecimentos e habilidades sobre a práatica da resistência pacífica, sobre o direito a dizer não e tudo o mais que o termo carrega. Como uma escola pode desenvolver essa vertente de cidadania? Resposta simples: tendo professores mal preparados! Não que sejam ignaros, eles dominam bem os conteúdos das suas áreas. Não estão preparados para conflito de ideias. O que salvou a todos foi o final das aulas. Tivesse um ou dois meses a mais, a situação seria insustentável. Há duas semanas do encerramento das atividades, a turma se recusou a descer para a quadra de esporte e fazer "exercícios teatrais". A professora, diplomada em artes cênicas, produtora/diretora de grupo de teatro, em vez de "dar uma volta" na base do argumento (Afinal, eles só estão na sétima série!), resolve perguntar "O-que-que-vocês-estão-pensando-quem-vocês-acham-que-são?"
Total falta de juízo!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

No caminho do autoconhecimento: tamborilofobia


Provavelmente isso existe com outro nome. Porque fobias humanas são variadas, diversificadas e nomeadas com nomes muito criativos provenientes de raízes gregas. Sim, o pessoal da área tem que mostrara que é culto! Na extrema irritação de ontem, descobri uma coisa que pode me fazer virar do avesso e que, aparentemente, para o resto da humanidade é um prazer indescritível. Tamborilar. É! Bater repetidamente com os dedos na mesa (ou em qualquer outra superfície) enquanto fala, ouve, respira ... Bater com a caneta/lápis/o que quer que esteja na mão. E continuar batendo ad infinitum... Na última reunião do dia, cinco pessoas faziam isso! Todas próximas de mim. Cinco sons repetitivos, em diferentes ritmos. E só eu parecia me importar. Tentei abstrair. Não deu. Passei a reunião desconcentrada, imaginado como atacaria os cinco batedores compulsivos. As folhas do relatório formando um rolo e, na velocidade da luz, Pá! Pá!Pá! Pá!Pá! Pá! Uma pancada bem dada em cada conjunto de dedos inquietos! (Eu sei que tem 6 Pás e eram apenas cinco batendo na mesa. É que na Perua-Torta eu daria DUAS pancadas! Não gosto dela. Não-gosto-mesmo!)

Excessos

Tudo bem, é certo que a gente tem que guardar coisas. Certo que nichos, prateleiras, estantes, armários são muito úteis. Confesso que amo nichos e prateleiras, mas isso é demais. Quando achei as fotos do resto da casa, não entendi mesmo. A sala ampla e com poucos móveis (não gostei) e na continuação essa overdose de cantinhos. Não são práticos. Já não me iludo com isso. Tive na minha cozinha um conjunto de 8 nichos. A ideia inicial era servir para guardar/expor louça. Manter aquilo era um inferno. Vira até briga. Mas que M...! Que-que-a-mostarda-ta-fazendo-aqui!?!?. Todo mundo (até eu) achava que podia deixar alguma coisa "por um tempo" naqueles espaços. Conclusão, não é todo mundo que pode ter nichos como elementos de decoração.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sou fraca

Tentei. Tentei me controlar. Não adiantou. Foi mais forte que tudo. (E acreditem, essa falta de controle, essas quedas fácies, baixam a minha autoestima!) Já tinha me prometido não dedicar meu tempo para coleções de dormitórios toscos e, em especial, não dar atenção para essa imagem. Mas ela apareceu de-novo-outra-vez! Agora, não aguentei. A séculos despejei uma coleção de imagens que me assombravam sob forma de quartos detestáveis. Essa foi uma das que sobrou e joguei fora. Pois, voltando dos mortos, tipo sexta-fiera-treze- dos-zumbis, em duas buscas dei com esse mimoso quartinho! Nenhum dos blogs faz referência a foto original. Ambos são toscos de mais (Tanto que deu vontade de olhar mais um pouco! Isso é algum tipo de perversão? Pode ser enquandrado como distúrbio psiquiátrico?) Vou tentar me controlar e não sair buscando. Por que não gosto? Já nem sei! O fato é que esse cenário me irrita. Ainda que não estejam, todas as linhas me parecem tortas e por ai vai ... (Sai! Sai! Sai que esse cérebro não te pertence! )

Problemas com os símbolos do Natal (II)

Olhei. Olhei de novo. Não resisti e perguntei: QUEQUÉISSO??? A Mais-Má tirou de letra: O Grinch! Dããã! E eu fiquei me perguntando, desde quando o Grinch ganhou lugar na Árvore de Natal? (Tá certo! Desde que alguém quis!). Ainda que tivesse prometido não me estressar com as comemorações, reconheço: a minha irritação é crescente. Poderia passar, seguir para o próximo blog e continuar meu café em paz. Não posso mais! Primeiro o mostro verde, ao lado do-que-mesmo? Esse não precisei perguntar; reconheci (com dificuldade) o canguru da história do Pooh. Depois apareceu a primeira árvore de natal "upside down" e vieram outras! É demais! Não precisa de Grinch nenhum para roubar o Natal.

Problemas com os símbolos do Natal (I)


Quando vi, imediatamente cliquei e salvei. Não podia deixar perdida na blogosfera essa bandeja de Cruz-Credo-de-Natal. Adoro sincretismos e desse tipo ainda não tinha nenhum exemplo. Que competente associação entre Hallowen e arranjo de Natal. Povinho criativo!
Como a autora do blog onde estava essa preciosidade é muito competente (http://tudoedimais.blogspot.com/), havia uma referência para a foto. Fui atrás e dupla decepção: 1) Não se trata de Cruz-credo-de-Natal. É o pequeno Rudolf! Então, e somente assim, depois de uma boa legenda, descobri que é a pequena rena de nariz vermelho! Nossa! Quanta imaginação! 2) Sou uma idosa completamente desatualizada em relação ao Natal. Levei horas para descobrir que m... era uma outra decoração ...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Preciso me esconder


Minhas neecssidades mudaram rapidamente. Não se trata mais de ter um segurança. Preciso mais! Um novo endereço, por exemplo! Acho que vou procurar um hotel barato, na periferia e me instalar pelas próximas semanas.
No trabalho antes tinhas apenas um filhote de psicopata tentando me convencer que devo revisar meus conceitos. Agora são mais cinco ou sete querendo fazer prova substitutiva. O estrupício propagou a ideia de que, se houver pressão, faço outra prova! Acabo de despachar parte deles com uma promessa de: Vou pensar, me procurem segunda-feira. Complementei com uma soturna recomendação: Mas, já comecem a estudar, viu? O único dia possível será na terça-feira e se as novas notas forem mais baixas ...
(Pelas caras das criaturas, acho que entenderam e duvido que voltem.)
Nem bem me livro do bando inconveniente, toca o telefone. Mamãe, em nível 8 de tagarelação, falando sobre "moda náutica"! Minha sogra, ligou para ela, minha cunhada também, e não sei mais quem... Sim porque nessa etapa da conversa, já havia abstraído e estava digitando essa postagem. Só registrei alguns pedaços: "Ai, mas ela está tão nervosa!" (Que tome um calmante!) "Pode ser qualquer roupa, calça, saia, vestido ..." (Não tenho, não quero e não vou comprar nada em branco / azul marinho!)
Que inferno! Vou mandar o presente do moleque pelo correio e até 15 de janeiro vou morar em um hotel.

Referências para contratar segurança


Comecei o dia pensando em como localizar algum ex-integrante do BOP. Seria super-moderno. Tipo um sargento velhusco, mas ainda em bom estado, reformado com boa ficha. Preciso de segurança.
No trabalho, tenho um aluno enlouquecido porque 8,5 não é DEZ. A criatura me persegue pelos corredores e salas. Nessa semana, me achar não foi fácil. Deveria estar ganhando por quilômetro percorrido, de tanto que passo de um prédio para outro. (Só ontem inutildestrizei um sapato tanto passar pelo maldito calçamento irregular. É ecologicamente correto, permite o a passagem da água para o subsolo, nhénhénhé ... e nhénhénhé... Mas tem que ser bem feito! Não tem como andar naquilo sem trancar o salto nas frestas! E nem precisa ser salto agulha!)
Voltando ao tema aluno-maluco: Ele já me encontrou duas vezes, só hoje! E nem são oito horas! Ele me enxerga, faz uma cara de “mamãe-diz-que-sou-lindo” e solta o refrão eterno: "AH!Profêêê! Deixa eu fazer outra prova! Eu mereço uma chance!"
Merece é um tratamento psiquiátrico. Merece ser empurrado na escada. (Não como forma de expressar que a minha paciência já acabou. Não! Sou contra manifestar sentimentos através da violência. Seria uma tentativa de terapia alternativa. Talvez batendo a cabeça, o cérebro dele voltasse a funcionar melhor!)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Devastando sonhos


Sentir culpa por destruir um sonho absurdo, apenas por não colaborar com a falta de racionalidade alheia? Vai ser difícil. Passada a raiva, (Por isso, acho sentir raiva bom. Consigo controlar – até hoje não bati em ninguém – e passa logo. É só um momento. Depois, vem a lucidez e tudo fica mais fácil.) Pois bem,voltando ...
Passada a raiva, consegui ver em duas situações o mesmo caso.
Exemplo 1: tenho um aluno insano que colocou como meta de vida obter DEZ em todas as avaliações. A nota comigo foi 8,5. Destruí o projeto de vida acadêmica de um desequilibrado. E daí?
Exemplo 2: Minha querida cunhada está organizando uma festa com motivos náuticos. Quer todo mundo em trajes de marinheiro para comemorar o aniversário do filhote. Adultos e crianças brincando de marinheiros! Que lindo! Tão organizada, ela! Providenciou até sugestões de trajes. Um folheto com 25 (Isso mesmo, VINTE E CINCO!) opções de roupas, devidamente acompanhadas de acessórios. Para homens mulheres, meninos e meninas. Já disse não. E um não bem redondo, para que não sobrasse dúvida. Vamos com a roupa que tivermos. Se ela quer organizar bloco de fantasia que espere o carnaval. (Isso, exatamente assim, eu não disse. Mas acho que deu para entender. Ela é desocupada, mas não é burra!)