segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entendendo a expressão "gato por lebre"

Dessa vez não foi preciso apaziguar âminos exaltados por questões de grande importância. Ano passado, como prender as fitas e a decoração da ave que iria à mesa renderam momentos muito tensos. Dessa vez, para descomplicar decidiu-se dividir tarefas. O cardápio da ceia ficou sob resposabilidade da especialista em pitacos culinários. Essa foi uma parte boa! A cunhada responsável pela ceia, resolveu economizar! Peru! Caro demais! Vamos de "Frangão de Natal temperado"?! Ãh? Hein? (Um frigorífico local lançou a novidade em outubro: frango temperado, só isso!) A sogra, dona da casa, concordou. A comédia foi a cara de decepção dos que vieram de mais longe quando descobriram. NÃO TEM PERU!?!?!? E nem é Chester !!!!
Depois, na piscina, os murmúrios: Se soubesse disso, tinha trazido! Que falta de senso! Não respondi, mas fiquei pensando: Falta de senso de que? Afinal, desde quando peru faz parte do nosso Natal? Desde que a Sadia começou a fazer propaganda! Na janta, (Porque a ceia foi abolida, ninguém aguenta esperar tanto para comer!) cada um que pedia um pedaço de carne, falava em peru e o casal chique e magoado corrigia: Não é peru! É frango! Só não ficou tenso porque a molecada começou a zoar com o perufrango, perango, fraguru e sei lá o que mais! Haja paciência! No final da noite o cunhado, de barriga cheia, já mais para lá do que para cá, entrega os pontos: Até que ficou bom esse troço! Onde foi que vocês compraram?

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