quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aprendizagem para todos

Da história toda, narrada com muito entusiasmo e também com muita coerência, sobra para alunos, pais e professores algumas lições não previstas no currículo oficial. Para eles: poder! Nunca vi tão concreto o termo "empodeiramento". Saíram "empodeirados" dessa rebelião. É bom isso? Talvez. Sinceramente, não sei.
Para a professora (E espero que ela tenha aprendido alguma coisa sobre isso):Não se enfrenta assim quem tem treze anos! Tudo o que eles querem é dizer o que estão pensando! E todos acham que sabem muito bem quem são!
Para a direção da escola, ficam as preoces à providência divina, porque felizmente o ano acabou! Porque se continuasse, o que a equipe diretiva faria?
Considerando que esses foram os resultados do relato/avaliação pedidos pela vice-diretora:
1) 28 criaturas entre 12 e 14 anos decidindo que tem sim o "direito de se recusar a sair da sala para fazer coisas tão bobas"
2) Lançamento de um desafio: "Se a professora é tão competente quanto proclama, que pare de gritar conosco e proponha alguma coisa inteligente. Ou desista, para que a partir de hoje possamos decidir o que fazer nas aulas de artes!"
3) Proposta de quinze atividades que eles gostariam de fazer, começando com visitar o museu de ...

É pouco? Não, não é. Mas tem mais. Eles encerraram o texto solicitando a mesma "atividade de avaliação"seja realizada nas outras disciplinas.

Nós (pais) colaboramos com isso? De modo direto não! Nos preocupamos com notas, em especial de português e matemática. Fiquei um pouco espantada. Não imaginava que eles eram tão críticos. Como crescem rápido os nossos filhos!

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