terça-feira, 29 de março de 2016

Um pouco de leitura - Out My Window


Resolvi ler sobre o projeto Out My Window.
Mais interessante do que imaginei.
As fotos são obtidas pela câmera da fotógrafa, instalada da janela do vizinho da casa que será fotografada. Ambos os lados, fotografados e vizinhos, devem concordar em participar. Há um cuidado argumentativo contra o voyeurismo. A intenção não é estimular a observação da vida alheia, mas estimular o contato entre vizinhos. Para a autora, as janelas tanto podem ser limites de fronteiras ou pontes.
A câmara é operada remotamente pela fotógrafa, através de um programa de computador ela manipula o equipamento e define as condições e enquadramentos...


Uma mulher de muitos projetos

Assim é a Dona Gail Albert Halaban!
Distração garantida para dois dias!
As imagens são do cotidiano e algumas capturam expressões e situações  muito da vida de todos.
A cara do bebe olhando o prato da mãe ...
A choradeira do outro...
Quem não viu isso já? E, por isso mesmo, se torna encantador.



segunda-feira, 28 de março de 2016

Os excessos na fronteira da normalidade

Gente! Essa mulher precisa de ajuda!
Ampliar é imagem é só para ter certeza que se trata de uma acumuladora.
Esse é o quarto da cria?
No canto direito, a janela mostra um berço...
Essa criança dorme no meio disso tudo?
Espero que não. Caso contrário, espero que na idade adulta  tenha acesso a terapia, vai precisar ...
Mais uma vida inventada!
Agora chega, vou voltar para a minha...

Os nuances da normalidade

Bem do tipo, gente como a gente!
A cozinha tem a prateleira torta, vergando sob peso das coisas amotoadas, o liquidificador e uma cesta com papelada disputam lugar, a parede tem superfícies estranhas ou as rachaduras são reflexos capturados no vidro da janela ... Pouco importa, basta olhar para sentir-se em uma cozinha. Uma cozinha que é usada e não é um cenário.


As outras janelas ...

Foram essas cenas que me fizeram questionar a produção...
É dia claro e há muita luz em cada andar. Cada janela parece um palco ...

A preferida

Seguindo a ideia da outra foto da mesma casa, anoitece em Paris, a mulher já deve ter jantado e agora descansa. Jogada no sofá, vê televisão? 
É o que eu suponho, também porque se não for isso, será o quê?
Devo imagina-la meio transtornada, atirada no sofá, olhar perdido fixado na parede?
Não! Não quero a minha parisiense como uma malucona deprimida que olha parede! Sim, porque depois de observar essas fotos, há uma certa sensação de posse sobre essas vidas. Quero pessoas comuns, desfrutando suas casas ao final de um dia normal...

Janelas, verdadeiras ou não ...

Pouco importa, tanto faz!
Que sejam cenas combinadas, dirigidas.
Ou momentos de realidade na vida dessas casas que as janelas mostram. 
O efeito é o mesmo - a vida alheia perenizada, registro para ser analisado com detalhe.
Bem diferente daquela espiada rápida que o cotidiano nos permite. O que se percebe ao passar por uma janela é o que cabe em menos que um segundo...
As primeiras fotos achei no Tumblr -  e milagrosamente havia referência!
Coisa rara, indicações de origem em postagem do Tumbler!
Mas, dessa vez, lá estava : Gail Albert Halaban: Paris Views, courtesy of Edwynn Houk Gallery.
Fiquei olhando, uma por uma, desviando a mente das minhas coisas acumuladas na mesa...
Alguma preferida? Duas! Esta é uma:
Acho que são pessoas recém chegadas em casa, a mulher aparentemente acaba de entrar, os homens, no outro andar, parecem instaladas a mais tempo ...

terça-feira, 1 de março de 2016

É hoje!

Não vejo a hora disso acabar! 
Tem mais hora e tanto para terminar... TIC-TAC-TIC-TAC
(A última vez que fiz esse som a criança ficou me olhando com cara de que-quié-isso-tia. Hoje relógios não fazem barulho, vai explicar que é o som do tempo passando...
Já sei até onde vou pegar a terra, lugar especial.
Vaso tenho um que dá para o gasto (pelos dois próximos anos).
É hoje que eu coloco uma monstera dentro de casa - e que se crie - porque eu quero grande assim:

No reino das coisas estranhas

Em algum lugar do mundo isso é bonito?
Provavelmente, sim, deve ter alguém que goste...
Se não houvesse, não teria visto...
Minha interpretação? Não tenho e não vou me gastar tendo explicar porque alguém usa. Mais fácil explicar um dedo no olho que um olho no dedo. No primeiro caso, é defesa (Ah, tá! Pode atacar de dedo no olho, também! Entende tudo de luta!)
Se o que for, veio direto do mundo das coisas que fazem pensar em pesadelo.
E tem piores (caso isso seja possível):


Ganhou!

Na linha "mobília estranha", agora a cadeira da Dona Morte parece até singela!