segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nem sempre

(Elle decor, june 2010)
A poesia é muitas vezes absurda e linda. Às vezes é só absurda. Nem sempre uma imagem absurda é poética. Essa é só absurda. (Se palavra gastasse, essa postagem contribuiria com a extinção do absurdo.) Olha o jeito torto da mocinha sentada. Parece confortável? Quem poderia ficar assim por muito tempo? Os pezinhos me fazem sentir pena! Tão bonitinha e com esse problema! Agora, imagina com que facilidade ela pode digitar com a mão esquerda. Olha a imensa tira de papel. Formulário contínuo. E saindo de uma máquina de escrever que é mecânica! Repara que está tudo tapado de letrinhas... Não. Não achei poesia. Em nada. Achei bobo. Só.

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