Simples-assim: já tenho os meus! Não são muitos, não são grandes, nem graves. É o fato de serem meus que os torna importantes. Importantes para mim, não para o resto da humanidade!
Os problemas alheios? Possou ouvi-los. Posso até dar palpites, tudo bem! Mais e além, posso manifestar solidariedade em alguma medida ...
Mas tudo tem limite! Não dá para se instalar na casa dos outros com uma mala de lamentações. O casamento vai mal? Lamento, mas em que eu posso colaborar! Nem tomar partido, seria muita idiotice! Os filhos só causam tristezas? Lamento mais ainda! Sério e sincero é o desejo de perguntar: como estão sendo educados? Claro que não vou dizer isso! As finanças vão mal? Pior que tudo mais! E agora? Vai me pedir empréstimo?
Termina a primeira rodada do café da manhã. Nem uma hora depois, novas pessoas à mesa e mais uma diversidade de azares...
Faço o que com essa gente? Mando benzer? Jogo sal em cima? Peço emprestada a Santinha que a vizinha tem e encomendo junto uma reza?
Minha vontade, nesse momento era fugir de casa. Só voltar depois que fossem embora ...
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