sábado, 21 de novembro de 2009

De volta ao eixo temático: a insípida culinária ancestral

Essa foto é de blog Annieshouse, só selecionei porque amei o fundo.
É fim de semana e o tema culinária ancestral retoma sua importância. Minha cunhada chegou trazendo uma geléia que minha sogra fez. Ela (minha sogra) adora fazer geléia e é praticamente uma formiga, se pudesse só comia açúcar. Dessa vez escapamos do “Adivinha do que é?”. Cada geléia que ela nos traz vem com essa pergunta. E é coisa difícil de acertar! Porque todas, T-O-D-A-S, têm sabor de caramelo! É sempre muito açúcar para pouca fruta. Para não descontentar a pobre velinha, desenvolvemos um método de adivinhação. É muito complexo, pura ciência: começamos com Abacaxi e terminamos com Uva! Assim, de um jeito ou de outro, em 90% das vezes conseguimos "descobrir". Uma vez contei isso para uma amiga e ela duvidou que todas as geléias fossem iguais. "Implicância com a sogra! Ganhar doce caseiro, quem me dera!" Pois eu dei! E continuo dando! Desde então, o destino das geléias insípidas tem sido essa amiga. Já ganhou geléia de: casca de melancia, mamão verde, kiwi, uva branca, beterraba, opuntia, pitanga, figo, além das mais comuns como uva preta, amora, morango, laranja, limão, bergamota, pêssego ...
Não sou implicante e reconheço os devidos méritos: a minha sogra é realmente criativa nas escolhas e incansável na produção.

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