Só continuo indo lá porque sempre tem pasteizinhos de Belém. E porque, com um pouco de sorte, também tem pastéis de Santa Clara. São poucas pessoas que fazem esses doces e a doceira dessa confeitaria é uma artista. Porém ... Sempre tem um porém! O atendimento que se recebe no estabelecimento só pode ser classificado como padrão de pura-demência-senil. As duas tias que ficam no balcão encaram o freguês com um rosnado solene: Que que tu qué? Depois da resposta, invariavelmente vem um nada delicado: E vai come logo? Ou vai levar? Quem não conhece fica escandalizado! Na hora de deixar o pedido na mesa, as outras duas tias ficam zanzando com a bandeja na mão! Nunca sabem para quem entregar. O cliente que identifique se é seu ou não! Nós crescemos indo nessa confeitaria. É pura tradição de bons doces e péssimo atendimento. A gula fala mais alto sempre. Enquanto as caducas não baterem nos clientes, continuaremos indo lá!
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