http://www.ospreyhouse.asn.au
http://www.borealbirds.org/blog/?p=149Ler e ouvir não basta, preciso comentar. Tragicomédias do cotidiano,não fazer aquilo que quero,não responder na hora,rir sozinha. Coisas que me incomodam, até escrever aqui. Então passa, resta apenas o registro do que me encantou e desagradou.É um depósito secreto do cotidiano.Colegas,trabalho e família são alvos fáceis e imaginários, permitindo que me manifeste livre, sem culpa, sem medo e sem dor! Não sou "mais eu" aqui, mas nesses registros há um pedaço de mim que jamais será visto lá fora.
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(Elle decor, june 2010)

Foi esse o título do primeiro e-mail da manhã. Só abri porque conhecia a remetente. Mensagem com título vago, coisa estranha, sem objetivo claro? Abro-não! Quer ver um e-mail ser deletado em tempo "record" ? É só ter escrito no título: Não delete ou Por favor... Mensagem começando com por favor morre e não me interessa de quem era! "Nunca deu problema?" Para mim não. De volta ao tema, que hoje prometo, vou seguir a inspiração. RELAX! Essa amiga que há muito tempo se hospedeou na minha casa, lembrou de mim. Compartilhou um pdf da Elle Decor de junho. Disse que lembrou da nossa mesa do jardim. Mandou notícias, pediu e recebeu as nossas notícias e me deixou uma revista bem bonita. Vou ter que ler depois. No horário do jogo! Que me importa a vuvuzela! Enquanto o mundo surta com uma bola vou para outras dimensões.
Tentei não desenvolver nenhum pensamento mais elaborado que ocupasse mais de três ou quatro dos meus neurônios cansados. A estranheza das imagens já fala por si. Não seria necessário comentar, ir além do impacto visual. Não consegui. Não parei de me perguntar: Será que elas tem filhos? Será que elas pensaram nisso: Se os colegas dos meus filhos ... A outra, a Mais-má-que-eu, olhou, riu muito e simplificou: “Bando de besta! E ainda se acham!” É verdade que se acham. Mas, mas... quem se expõe assim é movido por que forças? Da razão e bom senso é que não. Parei para ler sobre a Mytho-Poetic belly dance troupe criada para ampliar as fronteiras da dança produzindo coreografias que mesclam a dança do ventre com danças tribais ameríndias. Foi inevitável lembrar dos etno-colegas.

http://coombs.info/baking/2010/04/recipe/basque-cake/
Essa era uma da muitas fantasias da minha infância. É, sempre tive uma mente inquieta e pouco ajustada à realidade. Sempre podia ter algo a mais, em qualquer coisa. Meu vestido lindo, não podia ser só de pano! A lata enferrujada, que guardava a chave de reserva para entrar em casa, lá no canto do pátio, era um portal. (Não eu não conhecia esse termo. É muito mais recente que a minha infância!) Ontem essa pergunta se manifestou de novo. Minha mãe chegou para o almoço carregando três sacolas de mercado. Todas cheias e pesadas. Que-que-é-isso-mãe? "Nessa aqui, tem risoto!" Explicado porque chegou tão tarde! Ficou na fila do risoto da igreja! Dentro da sacola três (TRÊS!) embalagens com risoto suficiente para uma semana! Quanto risoto, mãe! "Ah! Eu sei que vocês gostam!" Como assim (me-perguntei-eu-para-mim-mesma)? A gente só compra para "ajudar". A gente só compra uma (UMA) concha de arroz. E principalmente, a gente só come depois que eu jogo pimenta, azeite, ervas e muuito, muito queijo. "Na semana passada vocês encontraram a Dona Rosa e elogiaram tanto o risoto!" A primeira parte é verdade. A vizinha dela é a responsável pelo risoto da igreja. Mas, queria que a gente falasse o quê? Olha, Dona Rosa, dessa vez, a gente só vai comprar a ficha, tá? Porque encarar aquela papa de arroz sem gosto que vocês fazem... É dose! E vamos combinar, o almoço de domingo merece comida melhor! Que elogio eu devo ter dito? No máximo um Que bom! Vamos aparecer! junto com um Deve dar muito trabalho,né? É um mistério para explicar. Como um simples encontro de corredor resultou em seis conchas risoto na minha geladeira!
Mal comecei a olhar e ... Tem coisas que não resistem a um segundo olhar. Primeiro, a figura da mulher correndo, mundo a fora, olhando para o relógio. Mais parece eu nos meus dias. (Nos piores.) Se há algum benefício inquestionável em "organizar-se", só pode ser evitar o desespero, a correria...
Como assim, é essa a autora? Simpática. Mas ... Mas...
http://www.organizers.ws/
http://icanhascheezburger.com/tag/has/
Não sou chorona, não caio fácil. Vou baixar de novo e salvar outra vez!
http://media.photobucket.com/image/sexy%20fairy/tronxki/Reinert_Kirk-Feathe.jpg
http://www.camisetasindianas.com.br
Pode me chamar de frívola. Hoje não me importo. Meu dia de trabalho foi detonado por um jogo idiota. Quem me questiona? Quem pode me criticar nesse estado de "pátria de chuteiras"? Vou é fazer nada! Até duas horas da tarde o tempo é meu. Estou revoltada. "AH! Grande coisa! Faz amanhã!" Boa solução para quem nada tem a fazer amanhã (ou depois). Oh-oh-oh-oh-oh.... Frivolité, frivolity, frivolidade. As aplicaçães são diferentes: banalidades, futilidades, trivialidades e vulgaridades. Tem também o artesanato em linha, raro porque difícil. Uma amiga da minha avó sabia fazer e era muito competente. Ganhei de presente uma gola para vestido. Tinha oito anos e achei linda. Tenho até hoje. Fui buscar na rede e não achei nada muito significativo A não ser o fato de ter uma quantas tias fazendo um crochezinho sofrível e chamando de "frivolite".


Give me freedom, give me fire, give reason, a waving flag, a waving flag...
Depois de remover o dia dos namorados do meu email sobrou essa. Em um surto de pura idiotice algumas das encalhadas (são várias) iniciaram uma "corrente" comemorativa com o tema dia dos namorados. Sempre achei que uma mulher com mais de 25 que ainda suspire por presente nesse dia, tem problemas. E o principal é falta de homem. Simples assim! Das dezenas de mensagens que as dementes enviaram para a lista de emails do trabalho, pouco salvou-se. A imensa maioria, coisas melosas demais. No final do dia resolvi colaborar. Enviei a foto acima com a legenda: "Sempre há uma esperança, não desista! Amplie seus horizontes e em 2011, em vez ficar enviando mensagens, no dia 12/06 você estará namorando!"
http:/ /cc-calendula.blogspot.com
Acho que vou imprimir algumas fotos de plântulas, flores, jardins e espalhar pela minha sala. No trabalho, não em casa. Essas imagens me acalmam. Talvez me salvem de "um dia de ira". Estive a ponto de jogar um livro (Beeeeem pesado.) em uma colega. Fiquei minutos imaginando as possibilidades, com detalhes... Tipo, batendo bem no meio da testa, para ela ficar com os dois olhos roxos. Tipo, acertando a lombada precisamente na boca, para ela ficar uma semana sem poder falar. Sim, estou em TPM. Mas repito, não é só má fase hormonal, a humanidade tem colaborado. E muito! Por isso, não vou ler o Diário de um assassino. Não nesse fim de semana. Não. Só Calendula & Concrete.
http://img705.imageshack.us/f/prodphoto17646123496701.jpg/
Como é bom saber ficar feliz com pouco! Achei essa foto e ela resolveRÁ os meus problemas. Eu consigo ficar contente com esse verbo no futuro. Pode ser a semana que vem, pode ser dentro de uma mês. Ou vários, sei lá! Mas considero esse item (como não empilhar coisas planas e principalmente o que fazer com as tampas das panelas) resolvido na minha cozinha. Mostrei a imagem para uma "urubulina" de plantão e ouvi: "Ai! Mas isso vai demorar para fazer! Será que o o marceneiro faz direito?" Acabei ali o assunto, mudei de tema e dei "tchau". Segui pensando na resposta que não dei. Como assim, marceneiro? Sou muito macho para fazer eu mesma! Sou uma mulher pró-ativa. (Não, não uso activia! Isso não é propaganda.) As coisas mais simples, que dependam de furadeira e parafusos, faço eu mesma.
