Ontem, uma boa surpresa. Há muito tempo atrás (final da faculdade) comprei um livro e, antes de ler, emprestei. A formatura veio, a colega mudou de cidade e o livro ficou como "presente". Não foi para a lista de "Mais um perdido, que M..." Eu tenho uma lista imaginária desse tipo. Para coisas que eu emprestei e não devolveram, para coisas que esqueci, para coisas que perdi e não encontrei mais. Às vezes, alguns itens dessa lista surgem na minha lembrança. Sempre interpreto isso como: UI! Estou mal!
Pois bem, a visita inesperada da ex-colega veio acompanhada de uma cuca de pêssego (coisa do outro mundo de tão gostosa), do livro que eu tinha emprestado e de outro como presente. Hoje comecei a ler a história de Sheila Levine. Deslocada no tempo, mas ainda assim muito engraçada. É interessante como a história de uma suicida pode ser engraçada. As tragédias do cotidiano alheio através da ironia ficam menores.
A ex colega levou mais dois livros emprestados. E não importa quanto tempo leve para devolve-los, jamais entrarão na lista.
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