terça-feira, 21 de agosto de 2012

Virando a página

Ao final do dia, se não estávamos recuperadas, ao menos havíamos resistido. Não nos desentendemos, não nos envolvemos em nenhuma situação difícil, nem promovemos atitudes socialmente inadequadas. E olha que, nesses tempos de grevistas enlouquecidos, isso, por si só, já é uma vitória. Há que manter a mente muito distante - para que o sangue não ferva, quando a entrada no prédio fica impedida. Portas trancadas por corrente e  sindicalistas iluminados pela verdade sociopoliticaeconômica. Sim, porque esses profetas, nossos salvadores, vieram nos desviar das trevas que serão nosso único futuro, se o plano de carreira sem progressão por produtividade deixar de ser aprovado. Eu trabalho. Muito acima da média. E basta que dê uma olhadinha no que tem sido esse blog há ....  (Céus! Quatro anos! Céus! Ainda que o blogger esfregue isso na cara dos autores, todos os dias, nunca prestei atenção. Nem nos dados, nem nos significados. Agora fiquei confusa...)  Confusa ou não, o fato de escrever aqui quase uma vez por dia, às vezes mais, só reforça a minha tese: eu trabalho bastante e, no mínimo, na mesma proporção me divirto. Por que meus colegas não podem fazer o mesmo? O problema não é a falta de diversão. Que fique bem claro: ESSE POVO NÃO TRABALHA! 
Resumo e resultado: chegamos a conclusão que não somos tão teflonizadas assim. Algumas coisas aderem. Fazer o quê? Conversamos. Até às 23:30. Foi bom lavar a roupa suja alheia!


Nenhum comentário:

Postar um comentário