Em relação ao lanche multiplicado na parede não teve problemas. Nos mantivemos coesas, ninguém quer ver comida na parede, ninguém é dona de lanchonete ou restaurante (única aplicação razoável para ter fotos de sushi espalhadas no ambiente).
A discórdia surgiu quando acharam a proposta de sala decorada com papel de parede estampando livros. Se fosse ao vivo teria saído tapa! Não me envolvi muito. Até porque tenho problemas em analisar "o conjunto da obra". São os detalhes que me atraem. Não vou comentar o estofado. Ainda que merecesse alguma considerações. Também não vou falar o couro de boi com pelo penteado. As botas azuis extravagantes que quase somem contra a estampa do sofá. O que me deixou “chocada” foi a parede. Ou melhor o papel de parede. Olho e me pergunto: para que? Piada de novo? Todo santo dia, olhar para a mesma anedota? Que manifestação é essa? Se é para ficar bonito... “bonito” ? Como assim? Não tem livro de verdade para isso? Achei de tão mau gosto quando aqueles módulos de lombada de livro. Há muito tempo atrás, era possível comprar lombadas da enciclopédia britânica. Estampadas em bom inglês, preeenchiam espaços vazios de bibliotecas inexistentes. Recomendava-se colocar bem alto. (Para que nenhuma visita tivesse a idéia de consulta um volume.) Quem faria isso? E não é só esse!!!
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