Não conheço. Nem vou conhecer. Virou lenda. Fala-se dela pelos corredores, desde ontem. É o assunto da sala do café. Agora em alto e bom tom. Nada de sussurros. A vida de alguém transformada em novela. A maioria, como eu, sabe de quem se trata apenas por encontrar no estacionamento, “conhecem de vista”. Jamais compartilharam trabalho, sequer houve apresentação formal. E, de uma hora para outra, todos tem algo para contar. Que efeito tem a morte súbita, especialmente se misteriosa. Como a dramaticidade envolve. Comentários escandalizados, especulações sobre vida infeliz, uso de medicamentos... Explora-se todas as possibilidades! Milímetro por milímetro! Como se motivo do suicídio alheio fosse algo a ser investigado, compreendido. Assunto esse que talvez nem ao próprio suicida interessasse tanto. A Mais-tonta resumiu bem, quando (Agorinha mesmo, logo que chegou e viu o circo sendo armado.) deu um basta na sala das bolsistas : Quem tem fé que vá rezar! Mas não aqui, né gente! A missa é de tarde!Ninguém tem trabalho para fazer? Querem saber mais? Parem de tentar adivinhar. Vão perguntar ao delegado!!!
Alguém toma todo o pacote tarja-preta, põe vestido de festa, arruma cabelo e maquiagem se enfia na banheira? Concordo que é bizarro, até para editorial de moda! É estranho mesmo, mas passar dois dias falando disso é demais. De louco o mundo está cheio. Se deu sorte ou azar, ninguém saberá. FIM.
Alguém toma todo o pacote tarja-preta, põe vestido de festa, arruma cabelo e maquiagem se enfia na banheira? Concordo que é bizarro, até para editorial de moda! É estranho mesmo, mas passar dois dias falando disso é demais. De louco o mundo está cheio. Se deu sorte ou azar, ninguém saberá. FIM.
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