Será a última, com certeza, pois não saio mais dessa sala, nem sob alarme de incêndio. Fui inocentemente ao banheiro e que encontro lá? Colega chorando! Chorar no banheiro- Tem coisa mais pré-adolescente? Motivo ..
Fazer, o quê? Ignorar? Não dava, era óbvio demais que a criatura estava aos prantos. Solução mais simples (primeira tentativa de se esquivar o mais rápido possível) - Posso ajudar? (Pergunta cheia de esperança que a resposta fosse um - Não, obrigada!) Encerraria ali, de imediato, com um abraço e boa-sorte-te-cuida-vai-passar! Não. Não podia ser tão simples. A resposta começou com um "Sabe-que-que-é" e foi longa.
Voltando ao motivo (mas bem resumido): temos vários colegas novos (novos na profissão e na idade) e parte deles está em crise. Atravessaram a fronteira para o mundo definitivamente adulto. Na proximidade dos trinta anos (Não são tão jovens assim!) sentem-se frustrados porque não são mais confundidos com alunos. Tem cara de professor(a). Não se misturam mais com o alunado sem serem idenficados - "OH! A profe veio para a balada!" E se na balada a profe encher a cara? Der vexame? Comentários no outro dia! Se não tiver juízo (na balada ou fora dela), terá problemas. Dizer o quê? Já foi, não tem como apagar, mas não repita? Deu vontade. Fiz quase isso.
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