quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quem é ateu e viu milagres como eu

Não foi milagre. Esteve mais para assombração. Mas me lembrou o verso de Caetano. Apresentação multicultural evangélico-católico-apostólico-romano-carismático-umbandista! É certo, certíssimo: a gente morre e não vê tudo. Nem Caetano em um surto de transcendência-baiano-barroca-espiritualista-ensandecida-carnavalizada! A imensa necessidade de ser politicamente correto produz aberrações indescritíveis. Não tem como fazer uma narrativa que não resulte na conclusão: surto psicótico. Nem que eu vivesse na idade antiga e tivesse comido pão feito de trigo com cogumelo. Nem que eu fosse riponga e tivesse chupado caramelo de LDS. Não há situação que torne possível uma alucinação do quilate desse CHOU. O incrível é constatar que: quem concebeu essa manifestação artístico-religiosa não usa drogas – nem leves, nem pesadas! Tipo assim, a droga já está lá dentro, a criatura é naturalmente alucinada!

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