No sábado, por parte das crianças só se ouvia: Se o Coelho (Sem diminutivos!) não trouxer minha encomenda, ele vai ver. Provoquei: Que encomenda? Como assim? É como Papai Noel, agora? Ouvi a resposta clara e coletiva: "Sim, tia. Agente escreveu na cartinha. Eu quero que ele me traga ..." Segui na minha investigação antropológica, tentando entender a Nova Páscoa: E se ele não trouxer o Kinder Ovo de Pelúcia? A mais meiguinha dentre os cinco me responde: "Dou uns tapas nele!" O mais velho e articulado acrescenta todo vaidoso: "Já temos a armadilha pronta!" ÃÃh?!? Oi? Como “armadilha”? Então me levaram para a sala e mostram uma caixa grande de papelão, sustentada com um pauzinho amarrado em um barbante, embaixo da caixa uma cenoura. No meu tempo a gente deitava mais cedo, na esperança de dormir logo para que o Coelhinho (No diminutivo, sempre!) chegasse logo. Hoje, na véspera do domingo de Páscoa, as crianças da casa estão planejando uma tocaia e sabe-se lá o que mais. Parei de perguntar, fiquei com medo de descobrir.
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