segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eu faço o que posso!

Lamentável é que possa tão pouco! Quisera poder levantar e calmamente dizer: Toda essa argumentação é bobagem inócua ou é burrice declarada. Quanto ao texto, pouco importa, ninguém lerá. E se algum desocupado tentar, não entenderá. Então vamos parar por aqui, cada uma para sua sala, já! E faz de conta que isso nunca existiu! Não sendo isso possível, fico quieta e no meu cérebro começa o lá-lá-lá-lá! Abstraio e, na tentativa de ultrapassar o tempo, busco lembrar letras de músicas que nem gosto tanto assim. Agora é: quando não houver mais nada, nem chão ou escada... Será que era essa a estrofe? Mantra era o nome ou já estou inventando? Isso eu adoro: completar com a imaginação o que a memória omite. Particularmente acho que consigo algumas soluções poéticas bem melhores que o original. O exercício de memória com lá-lá-lá-lá, no meio da reunião ("petit-comitéééé" como a fina deixou claro que seria), não rende. Estando em três, a liberdade de pesquisar o-que-der-na-telha fica muito limitada. Postar também é mais difícil. É essencial não se entusiasmar no teclado, digitar somente quando uma parte "importante" tiver sido concluída. Como se fosse registro pessoal do marco atingido! Por isso, mentalmente estou indisponível, como a imagem dessa lontra (ou seja lá que bicho for). Não quero ouvir! Nada mais! Lá-lá-lá-lá, lá-lá-lá-lá ...

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