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Fui caminhar. Manhã de domingo, ruas tranquilas com jardinzinhos simpáticos. Gosto de andar nessa cidade. Mas, hoje o dia está incomum desde o amanhecer. Levei um bom susto quando estava passando em frente a uma casa que fica bem na esquina onde devo dobrar. Ouvi gritos furiosos de uma mulher: "Não! Para! Não, João Henrique! Tu não vai me enlouquecer! Eu não vou te deixar! Para!" Que situação. Fazer o quê? Apressei o passo para sair logo dali. Ser testemunha de briga? Ah! Eu não mereço! Não fou rápida o suficiente. Pude ver João Henrique fugindo pela garagem: descalço, camiseta listada, pacote de bolacha na mão e bunda de fora! Correu, assim, meio pelado, para o pátio da casa vizinha. Virei a esquina dando risada e ainda pude ouvir: Vóóóó! Manda esse guri de volta! Sem fralda e sem sapato ele não fica!!! Foi inevitável seguir pensando nos vários significados do episódio! (E com a certeza: essa pobre mãe já está doidona, mas não sabe!)
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