Bienal (Composição: Zeca Baleiro / Zé Ramalho)
Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio / Faço um quadro com moléculas de hidrogênio /Fios de pentelho de um velho armênio / Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Meu conceito parece, à primeira vista, / Um barrococó figurativo neo-expressionista / Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista / calcado da revalorização da natureza morta
Saí para tomar café. Voltei pensando numa música do Zeca Baleiro. Encontrei a letra. Nunca tinha reparado que o Zé Ramalho estava junto. Ela se aplica ao que sinto.
Fiquei triste quando vi que as lonas iam ser retiradas. Depois de tanto tempo eu já considerava o ET quase como colega de trabalho. Mas bem que podiam ter deixado tudo ensacado! O troço é feio mesmo!
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