terça-feira, 3 de março de 2009

A arte de elogiar

Deve existir. Eu ainda não vi, mas não tem como ser apenas coincidência. Só pode ser um novo best-seller das prateleiras que eu não frequento. Até imagino possíveis títulos "O elogio como arma", "O mundo aos seus pés - o poder do elogio", "A popularidade através do elogio".
O fato é que as fofas do meu trabalho devem ter lido algum manual ilustrado sobre a importância do elogio. Sei lá, se atendendo aos conselhos de tal obra ou por livre interpretação, o trio mais fofo deu de elogiar tudo. Sem medida, abstraindo totalmente o bom senso e o senso de ridículo.

Entre elas tudo bem. Não tenho nada com isso. Só acho graça!
Oooooi amiiiga! Que linda!. Tá luminosa hoje!! (Só se for a pele oleosa!!)
Ahhh! Brigada amiga! Cê também, né? Tá podendo! (Podendo iniciar uma dieta!)

Mas comigo!?! Aff!!!
Tem cabimento?
Cortei o cabelo ontem. Hoje é chuva caindo, sem intervalo!
Quando acordei já estava faltando luz.
Tomei banho frio e sequei o cabelo só na toalha!
E daí?

Daí que o meu cabelo é rebelde, ondulado opiniático!
Cada meia duzia de fios toma seu próprio rumo.
E qual é o resultado da associação:

corte recente+falta de secador+dia de chuva?

É o cabelo da Madame Mim!
(Aquela bruxa gorda/escabelada da Espada e a Lei, do Walt Disney.)

E euzinha, sustentando uma releitura de cauda de tamanduá bandeira sobre o crânio, tenho que ouvir: Ahhh! Que bem que ficou teu cabelo! Ameeeeiiii!!!

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