sexta-feira, 28 de março de 2014

Ensaio sobre a felicidade. Parte III: Pão com ovo

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A internet tem coisas bizarras - dentre elas, os comentários. Há pessoas que se dedicam, jogam a alma nisso de comentar... Como se importância tivessem, como se ao manifestar a opinião sobre temas aleatórios lançados por desconhecidos... o mundo as enxergasse ... Migalhas de atenção, disputadas através de likes e frases estranhas... Entendo que, de certo modo é importante - mas para quem recebe o cometário. Para quem fez a postagem, vale o falem bem ou falem mal, mas acessem, pelamordedeus-acessem! O sucesso comercial do empreendimetno depende dos acessos, os comentários fomentam acessos... e por ai vai...
Que tem isso com o título?
Um dia havia uma discussão filosófica em andamento sobre pão com ovo. Uma tia comentou um look supostamente caro e que não tinha funcionado. Arrematou se vangloriando: não me importam as extravagâncias alheias. Era sábado e ela ia ficar comendo pão com ovo - junto aos amores da vida dela (marido e filho). Uma outra entendeu o comentário ao pé da letra e retrucou:  para quem só tem pão com ovo para a janta, é muita pretensão. Uma terceira pessoa rebateu, alertando que "pão-com-ovo" era uma metáfora. Nessa mesma linha de argumento apareceu um quarto comentário dando conta que a felicidade também está em coisas muito simples. Mesmo um "pão-com-ovo" pode ser um banquete. O que importa é a companhia.
Essa a minha conclusão de hoje. Se para termos nosso pequeno Louvre é necessário ficar em tão má companhia, prefiro a laje, com a esperança de fazer puxadinhos. 

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