quinta-feira, 16 de maio de 2013

Sabe aquela pessoa ...


... que começa a conversar contigo a um braço de distância e em um minuto está tão próxima que dá para ver os poros do nariz?
... que quando fala contigo te agarra a mão, o braço, o ombro, o casaco, a manta e o que mais estiver ao alcance?
... que sai com cuia e garrafa pelo mundo e não entende que alguém pode não querer tomar mate?
... que fala olhando, mas olhando mesmo, tipo "olhos nos olhos quero ver o que você diz" e te faz sentir o bafo do cafezinho que acabou de tomar?
... que não supõe ter, em uma conversa, nada além da própria voz e a cabeça dos outros balançando?

Pois bem, quem conhece alguém assim pode avaliar como foi desgastante a primeira meia hora da minha manhã. Mas tenho que reconhecer que a ideia da Mais-Má é boa: acabei de fazer a primeira descrição de uma síndrome - falta achar um nome adequado.
Prosseguir o estudo interagindo com o colega? Nem pensar! Acho que vou levar o resto do dia para me recuperar.

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