Todos, de um modo ou de outro, se conheciam. Alguns, apenas de vista. Outros, vizinhos de longa data. O que havia em comum? O desejo de interagir! “Mas e tu? Quem tu és? Mas, não diga! Aleluia! Benza Deus! E a tia Rita, como está? ” Sorrisos e cumprimentos para todo o lado. Não conhece? Não faz mal! Dá bom dia e que a paz do senhor ... Se alguém, de longe, te encarar por mais de um segundo? Levanta o pescoço, abana na direção da criatura, mas como se fosse para alguém lá atrás. Por que? Simples. Assim a pessoa caridosa não se achará no dever se apresentar para acolher o “novo membro” da comunidade. De onde vem tanta esperteza e conhecimento acumulado? De outros almoços desses. Momentos de grande decepção com a humanidade e com a minha família (que me obrigava a participar dessas "atividades sociais"). Peguei trauma! É verdade. Essas reuniões de rebanho, mesmo que tenham boa comida (e era boa) me esgotam a paciência. E o meu marido? Bem, ele sofreu muito mais com isso na adolescência do que eu. Foi nessa M... de almoço e ficou tendo um quase-ataque-apoplético a cada dez minutos. Só faltou espumar pela boca. Quanto mais o tempo passava, mais irritado ele ficava. Mas tomar uma providência, ser reacional? Não. Parecia uma criança contrariada, fazendo beicinho, reclamando de tudo, suspirando como um condenado. AH! Mais que M... Ou agüenta com dignidade ou dá uma desculpa,levanta e vai embora. Ele podia fazer isso! (A mãe era dele!)
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