quinta-feira, 2 de abril de 2009

Nau dos insensatos

Reunião.
Triste começo de tarde.
Seria melhor tentar ensinar latim aos godos. Catecismo ao capeta.
Com certeza daria mais certo.
É definitivamente impossível fazer uma criatura entender que para ganhar bolsa por produtividade tem que trabalhar. E o recurso finaceiro para o ócio? Não. Esse fomento ainda não tem. Quem sabe se formalizando o pedido ...
Em posição estratégica e protegida pela comoção instalada entre os presentes decido partir rumo ao mundo interior. Eu podia estar fazendo a lista do mercado, eu podia estar jogando tetris, eu podia estar lendo a Morte dos Reis (surpreendentemente cativante), mas não ...
Estou aqui, ouvindo o batráquio gordo dizer que tem muita coisa para fazer! Não tenho esse tempo todo minha querida! (Vá chamar de "querida" a sapa que dorme contigo! Se não tem tempo vaza! Libera a vaga!). Sou dama! Não respondo! E nem preciso. Não sou eu quem coordena essa reunião. O olho para o coordenador. Nunca tive simpatia por essa criatura, mas hoje... quase sinto pena... (Mas é só um instante. Porque tem que ser muito banana para deixar se instalar esse fuzuê! Tem menos de meia hora e já é todo mundo falando ao mesmo tempo. Cadê a ordem? Ninguém aprendeu a levantar o dedinho e esperar a vez???)
É cômico. A bateção de boca despencou para outros temas. As vozes continuam alteradas. E eu com isso? Estou na maior vadiagem, momento lúdico em mundo paralelo, postando em blog apócrifo.

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