sexta-feira, 10 de abril de 2009

Meu prazer é teu desgosto!

Feriado. Na santa paz em casa, dia de cuidar de plantas e animais, dia de ler e escrever. Dia também de levantar tarde, fazer almoço e comer com calma! Tempo sobrando em todo canto da vida!Chegam parentes, mais ou menos esperados nessa data (mas não nessa hora, nem nessa quantidade). Onde comem três comem oito? Se for feijão, acho que sim! Mas peixe ...
Com certeza não. Paciência e bela polenta! Mais tomate e rúcula para comer com arroz. Quem mandou não avisar?
Chegar sem avisar é perigoso. Os donos da casa podem ser pegos em situações impróprias. Como hoje. Quando eles chegaram estávamos os três amontoados na sala, de pijama ainda, cada um com seu note fazendo alguma coisa útil.
Foi inevitável:
Que que cês tão fazendo? Credo tão trabalhando! Mas por que???
Continuar esse diálogo como? Dizendo que temos um distúrbio neurológico grave (e que é genético, porque a cria saiu igual)?. Explicar que esse distúrbio nos faz gostar do trabalho? Ou aproveitar o espírito religioso do feriado e dizer que somos abençoados porque encontramos uma atividade remunerada que nos dá prazer? Ah! Que importa! A idéia de que o trabalho não seja um fardo está tão distante deles. Além do que, já nos acham doidos mesmo...

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