terça-feira, 5 de junho de 2012

Contadores de histórias


Imperfeitos. Imperfeitas. Os contadores e as histórias não podem ser separados. Preocupante? Só se a gente lembrar do que deveria ser narrado. Eu lembro. Esse é o problema. Por isso, sou totalmente a favor dos livros. Existem para isso. Abrir e ler. Isso preserva uma boa história. (Não, sou contra "estórias". Tudo é história. Poderia  argumentar que a história que os colegas ensinam é uma grande estória! Poderia, jamais farei. Não, não quero ter carro riscado no estacionamento!)
Por que esse cacarejo todo? Ontem uma colega resolveu contar um clássico em um seminário. Podia ter lido antes, teria dito menos bobagens. Ninguém se importou. (Só eu.) Não conheciam a história? Conheciam. As releituras nos contaminaram. Ninguém mais se preocupa se as narrativas são originais ou cópias modificadas. Todos se dão ao direito de narrar as histórias como bem desejarem. E isso não é bom? Seria, se as novas narrativas fossem resultados de atividade com propósito. Se refletissem opiniões, eu seria mais tolerante. No caso, é apenas desleixo, é pouco tempo dedicado ao assunto.
 Até posso imaginar: Local: Casa da Bela Orca. Horário: 22:45.  Nossa! Minha apresentação é amanhã! Na primeira hora!!! Já sei... 
Hipótese alternativa: É começo de Mal de Alzheimer.
(Se for isso, dentro de cinco anos eu desculpo!)

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