quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Cada um é um, não há dois iguais!

Sabia sabedoria!
Essa foi a parte mais fácil de resolver. Aceitar as diferenças, eu aceito. Mas quando a diferença espia pelo muro? Não consegui articular argumento, não consegui nem entender o que sentia depois que a vizinha desapareceu. A sensação era difusa, algumas coisas estavam fora do lugar... Não foi o inesperado do encontro. Não é fato raro a gente encontrar vizinhos de muro - especialmente se ele for baixo.
As nossas diferenças são bem reconhecidas. A mulher tem mania de limpeza. O cachorro não passa da área de serviço. Ela está sempre lamentando alguma coisa. Em geral tem uma doença ou mal estar - próprio ou de terceiros - para narrar. Gosta de plantas, mas não posso dizer que cultiva. Troca as mudas com frequência e gosta de comentar sobre isso. A família não consome bebidas com álcool e tem um discurso natureba para a alimentação. Não come pipocas de microondas e faz pão em casa (bem gostoso). E por aí vai... A lista de coisas que sei sobre a vizinha não é tão pequena.
Só que ... nenhuma dessas informações eu obtive espiando pelo muro!



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