quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Bibelôs, novos tempos e velhas doidas - parte II

Perdida no tempo (A postagem.). Comecei e não terminei (Que novidade!). A interrupção varreu da minha mente o assunto e só hoje lembrei o o que queria escrever.
Métodos de produção em massa, mão de obra baratinha, transporte super rápido e em grande escala são boas explicações. Eu imagino, tipo pesadelo, se todos os bibelôs das lojas de 1,99 da minha cidade fossem enfileirados ...  
O surpreendente não é a existência, nem o baixíssimo preço. O que não sai da normalidade é ter que ir a uma loja para comprar um adereço de porcelana pequeno e com valor máximo de ... dez reais.
Parece que algo como uma "corrente de bibelôs" está varrendo a cidade.
O primeiro sinal, na época imperceptível, foi no Natal. Visitei uma tia - famosa pela coleção de sapos. Encontrei na estante já clássica, um espaço novo com miniaturas de cães e gatos (A maioria medonha, mas alguns até bem bonitinhos!)
Ela explicou toda faceira que era uma nova "mania". Indireta clara, tipo: caso lembrem de mim quando estiverem viajando, não precisa mais ser sapo! Pelo menos, ampliou os horizontes de colecionadora ...
Na semana passada, foi o chá de confraternização com "amigo-secreto-com-lembrancinhas-de-porcelana".
Considerando quem eu devia presentear, um arremedo de porta-jóia por 4,50 foi demais!
Da baboseira toda só ficou uma surpresa - bibelôs não envelhecem! Alguém comprou um porta vela como esse da direita que durante a minha infância inteira vi na penteadeira da minha avó! (Porta-vela ou mini vaso?  
Para mim sempre foi para colocar vela).

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