quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aula sobre distração e liberdade


Sou tida e havida [Consegui! Consegui usar essa expressão em um texto! Era um sonho antigo. Desde a semana passada me acompanhava!] como uma pessoa distraída. Confesso que parte é verdade e parte é defesa. Sendo distraída, posso não perceber coisas óbvias. E isso tem me resguardado de boas encrencas. "Fazer-que-não-viu" é uma arte! Sou boa nisso ...
A fama de distraída, vem com os benefícios da omissão. Não-ter-percebido é uma boa desculpa para a falta de ação. As pessoas aceitam essa desculpa! Mas nós, os distraídos, não devemos ultrapassar limites. O primeiro deles é o da plausibilidade - não dá para ignorar um elefante na sala! Na minha opinião, o segundo limite é o da intensidade: ser distraído demais, facilmente transforma a pessoa em idiota! Há também o limite moral, a distração não pode ser desculpa para sermos irresponsáveis.
Resumindo a história: usar com moderação, para o que é possível e adequado!


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