Há coisas inimagináveis no mundo real e virtual. Tenho o palpite que vivendo aqui meu ócio poderia ser eterno, sem que tédio viesse me atingir. É uma ideia perigosa, eu sei. Em seis dias essa farra acaba e voltamos para casa (e para o trabalho). Enquanto isso, fico olhando a humanidade ao redor e tem cada coisa mais incomum que a outra. Hoje, no café da manhã, uma cena insólita foi protagonizada por um casal recém-chegado. Ele começa a comer uma banana, do modo mais tradicional possível. Ela tem um chilique! Só faltou dar um grito! Pegou rapidamente a banana, terminou de descascar e colocou no prato. Pensei: Nossa que tia estressada! Só porque ele não ia usar os talheres! Não acertei. Não se tratava de preservar bons modos à mesa. A mulher partiu a banana ao meio e caprichosamente retirou toda a parte central . Aquela parte mais escurinha, resquício da região onde se desenvolveriam as sementes (caso as variedades de bananas comerciais tivessem sementes). Tirou também todos os fiozinhos que ficam na parte externa. Fez a mesma coisa com outras duas bananas. Lembramos de um documentário sobre sushimen japoneses que usam um peixe venenoso. A tia leva jeito com faca, mas que lenda sobre semente de banana contaram para ela eu não imagino. Ela realmente tratava a parte central da banana como uma grande ameça!
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